Instituto Federal de Rondônia

IFRO inaugura Rede de Incubadoras de Empresas

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) assinou o termo de protocolo de intenções com os parceiros da implantação da primeira Rede de Incubadoras de empresas do Estado de Rondônia (Redinova). O edital para seleção de empresas escolherá quatro delas que possuam uma ideia inovadora, para atuarem no espaço do Campus Porto Velho Calama. A iniciativa visa fomentar o desenvolvimento e o empreendedorismo em todo o Estado, além de incentivar a criação de mais incubadoras.

O IFRO possui uma disciplina de empreendedorismo, por isso com a implantação das incubadoras, proporcionará melhores condições de auxiliar no processo de constituição de novas empresas. “A Redinova vem suprir uma necessidade do IFRO e também da sociedade, uma vez que a incubadora está disponível para qualquer cidadão”, afirmou Uberlando Tiburtino Leite, reitor do IFRO. Ainda segundo ele, este momento é um marco para o Estado, que recebe sua primeira incubadora. “Pelo fato de não ter nenhuma incubadora, este é um momento histórico de uma importância grande para Rondônia. Com a implantação da rede é possível criar este ambiente, que será também implantado em todas as unidades do IFRO”, concluiu.

Segundo o presidente da Fapero, Francisco Elder Souza de Oliveira, o projeto é vital para a economia do Estado na geração de produtos, empregos e rendas para Rondônia. “Existem estudos que mostram que todos os Estados que fizeram programa de incubadoras, arrecadaram de três a quatro vezes mais”, relatou.

A incubadora implantada no Campus Porto Velho Calama tem capacidade para oito empresas na modalidade start-ups e spin-offs. “Posteriormente o campus vai verificar mais áreas de atuação que possa desenvolver e lançar mais editais”, ressaltou Jairo Tschurtschenthaler, coordenador de inclusão social e produtiva, da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) do IFRO.

Candidatos participam de seleção

Estudantes do IFRO já possuem uma empresa e um plano de negócios para concorrer no edital. A “#SGThings Store” é uma possível candidata ao processo de incubação, e pretende inovar com a produção de produtos, como camisas, que sejam feitos por um determinado público. “A ideia principal é escolher uma comunidade certa, por exemplo uma escola pública, para ajudar a criar novos desenhos, vamos propor a eles que pensem criticamente para inserirmos nos produtos”, relatou a aluna, Laura Rafaela. Segundo ela a iniciativa deve ser aplicada também em outros produtos como xícaras, chaveiros e muitos outros.