Estudantes do IFRO expõem materiais didáticos em Seminário do PIBID
Durante três dias, acadêmicos dos cursos de licenciaturas ofertados em cinco campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) participaram de diversas atividades da quinta edição do Seminário do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O evento, que aconteceu no Campus Porto Velho Calama, foi encerrado na tarde de quinta-feira (10), com a apresentação de 15 trabalhos na II Mostra de Materiais Didáticos.
Segundo a coordenadora institucional do PIBID no IFRO, Auzeni Maria Alves Nunes, a exposição objetivou a socialização dos principais recursos didáticos utilizados no decorrer do ano letivo pelos acadêmicos bolsistas do PIBID/IFRO, durante o desempenho das atividades pedagógicas aplicadas por eles nas escolas públicas parceiras. “Entre os materiais expostos estavam jogos didáticos, materiais visuais e experimentos na área de Ciências. Vale ressaltar que desses recursos didáticos alguns são reproduzidos, outros adaptados, além de alguns que os próprios bolsistas criaram visando facilitar a aprendizagem de conteúdos pelos alunos das escolas parceiras”, explicou.
Para a Professora Érica Jaqueline Pizapio Teixeira, coordenadora de área do subprojeto de Ciências Biológicas do PIBID, a exposição foi uma oportunidade para os acadêmicos demonstrarem as metodologias utilizadas, e para estimular os estudantes a produzirem seus próprios materiais, objetivando registros de patentes. “Os materiais didáticos apresentados pelos acadêmicos demonstraram formas diferentes de ensinar e aprender, onde são assimiladas teoria e prática através de jogos e outros recursos, o que irá oportunizar uma aprendizagem significativa”, destacou a docente que atua no Campus Colorado do Oeste.
O último dia de evento contou também com uma palestra sobre “Patente de Material Didático”, ministrada pelo coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica do IFRO, Rafael Paes de Barros. A proposta da palestra foi conscientizar os futuros professores de que eles podem além de desenvolver novas tecnologias para facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos “também podem proteger esse produto, por meio de um pedido de patente, registro de programa ou registro de direito autoral. [...] O mais importante é o professor ter a consciência de que quanto mais a aula for interativa, terá melhores resultados, porque o aluno passa de um estado de decorar conteúdo para a compreensão do mesmo”, ressaltou.
Um dos trabalhos apresentados na mostra foi o da acadêmica do 6º período de Licenciatura em Física do Campus Porto Velho Calama, Mirian Rodrigues Pedrosa. A bolsista apresentou um jogo da memória que tem como objetivo auxiliar na introdução do conteúdo de cinemática. O jogo intitulado “Memobrinca Física”, desenvolvido em aproximadamente um mês, foi aplicado na Escola Estadual João Bento da Costa. “Foi uma oportunidade impar expor o resultado do trabalho que desenvolvemos e vislumbrar um mundo de possibilidades. Por exemplo, logo após a mostra tivemos uma palestra sobre "patente de material didático" e foi muito boa. Pode não parecer, mas muitas vezes, mesmo desenvolvendo os materiais não tínhamos noção de que poderíamos tentar o pedido de registro de patente. O seminário nos fez crescer e ampliar horizontes”, relatou.
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