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IFRO avança na proteção da propriedade intelectual de seus servidores

Publicado: Sexta, 10 de Janeiro de 2025, 13h38 | Última atualização em Sexta, 10 de Janeiro de 2025, 16h59

O Núcleo de Inovação Tecnológica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (NIT/IFRO) é o setor responsável pelo acompanhamento e gerenciamento da política de incentivo à inovação e à viabilização de estratégias e ações relacionadas à proteção da propriedade intelectual nos âmbitos interno e externo ao IFRO, uma vez que o setor atende também à comunidade externa.

Dentre as ações de destaque no setor no ano 2024 constam o registro de nove softwares, todos desenvolvidos no âmbito do Grupo de Pesquisa em Soluções Tecnológicas (Gotec), do Campus Porto Velho Calama, liderado pelo Professor Kaio Alexandre da Silva.

“Como professor da área de Informática, fico feliz em ver que o Instituto Federal de Rondônia está conseguindo avançar nas demandas de registros de tecnologia. Essa ação demonstra o aumento no nível de maturidade institucional e abre uma vitrine para que outros órgãos e empresas privadas vejam o potencial de desenvolvimento do IFRO. Com relação aos programas registrados, foram sistemas desenvolvidos para a cadeia produtiva do leite, registrados juntamente com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Rondônia”, explica o docente.

Kaio acrescenta que “dentre os programas, temos como destaques: 1- Versão atual do aplicativo ‘+ Leite’, uma solução voltada para identificação do índice zootécnico de propriedades leiteiras; 2- Observatório do Leite de Rondônia, uma tecnologia nova, que apresenta os estudos de dados consolidados acerca da cadeia produtiva do leite entre os anos de 2007 e 2023, um simulador de evolução de rebanho leiteiro, o qual pode estimar o tempo necessário para atingir a melhor fase do rebanho seguindo as recomendações e disponibiliza um repositório de softwares para download, para que os agricultores familiares, pecuaristas, extensionistas rurais, estudantes e pesquisadores possam baixar e utilizar. O Observatório do Leite de Rondônia pode ser acessado pelo link: https://observatoriodoleite.ifro.edu.br.”  

O pesquisador também expõe dados atualizados sobre outros aplicativos por ele desenvolvidos, em pareceria com a Embrapa, destacando que se trata de tecnologias não apenas registradas, mas efetivamente transferidas à sociedade, de forma gratuita.

“Aplicativo +Leite versão para Android: o aplicativo já foi instalado por 8.044 usuários únicos, sendo 7.730 usuários direto do Brasil e 314 usuários de outros países, com destaque para os usuários dos Estados Unidos (29 usuários), Paraguai (28 usuários), Colômbia (24 usuários), Índia (22 usuários) e Portugal (20 usuários), sendo utilizado em 133 países atualmente. +Leite versão para iOS: o aplicativo já foi instalado por 1.187 usuários únicos, sendo 1.091 usuários direto do Brasil e 96 usuários de outros países, com destaque para os usuários dos Estados Unidos (27 usuários), Paraguai (9 usuários) e Espanha (8 usuários), sendo utilizado em 24 países atualmente. O aplicativo +Leite, em ambas as plataformas, já alcançou 8.917 usuários em todo mundo e isso para nós é muito motivador!”, disse o professor.

Segundo o Coordenador do NIT na Reitoria, Márcio Rodrigues Miranda, “o registro da propriedade intelectual fornece a segurança jurídica necessária para a transferência de tecnologia para a sociedade, que é a finalidade das pesquisas do Instituto Federal de Rondônia”.

A Pró-Reitora de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Xênia de Castro Barbosa, parabenizou o professor Kaio Alexandre e os demais pesquisadores do Gotec, e o Coordenador do NIT/IFRO, pela ação desenvolvida nos últimos períodos.  

“O ano de 2024 foi um ano muito produtivo no NIT, o setor conseguiu registrar esses nove softwares (e há outros três em fase de registro), avançou nas discussões acerca da reformulação da política de inovação do IFRO (que deverá ser publicada ainda neste primeiro semestre), ofertou, em colaboração com a Prodin, o Curso sobre o Marco Legal da Inovação, com a presença da Procuradora Federal Drª. Diana Azin. E só não foi feito mais devido à carência de recursos humanos no setor – pois, atualmente, o Professor Márcio trabalha sozinho nas ações de planejamento, formação, representação institucional e proteção da propriedade intelectual, e devido aos cortes orçamentários, que nos impediram de avançar nas ações de registro de marcas e patentes – as quais esperamos atender neste ano de 2025”, avaliou a Pró-Reitora, mostrando êxitos e desafios enfrentados pelo setor.

Para o Reitor do IFRO, Moisés José Rosa Souza, a proteção das criações desenvolvidas pelos servidores do IFRO é um passo fundamental na valorização do trabalho desses servidores e será fortalecida neste exercício.

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