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Professora do Campus Jaru desenvolve projeto sobre as mulheres negras

Publicado: Quarta, 20 de Novembro de 2019, 15h08 | Última atualização em Quarta, 20 de Novembro de 2019, 15h13 | Acessos: 1890

Mulheres Projeto Jaru 2

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Jaru, realizou o projeto de pesquisa intitulado “Mulher Negra a história que a história não conta”. Desenvolvido pela professora de Filosofia, Cleonete Martins de Aguiar, o trabalho levanta o debate sobre o preconceito, discriminação e desigualdades raciais na história do Brasil.

O projeto visa resgatar o protagonismo feminino negro ao longo da história brasileira, promovendo esses atores sociais, sua trajetória de lutas e contribuições para o desenvolvimento social, econômico, político e social brasileiro, a fim de combater o racismo, discriminação e promover sua inclusão social.

A professora Cleonete Martins de Aguiar esclarece que “o projeto ‘Mulher Negra a história que a história não conta’ tem como objetivo promover visibilidade às mulheres negras que fizeram e fazem a história do nosso País, contribuindo para o desenvolvimento científico, político e social de nossa sociedade. A partir dessa ação, chamar atenção também das mulheres que fazem o IFRO, em especial às alunas que através do reconhecimento de suas identidades africanas e de sua cultura passam por um processo de empoderamento e, consequentemente, reconhecem seu lugar de fala na instituição fortalecendo seus laços e sua inclusão”.

A estudante Isabelly Julia Rocha Silva desenvolveu o projeto junto com a colega de sala Hellen Maximiano Setúbal. “Estou no segundo ano do Curso Técnico Integrado em Segurança do Trabalho e estamos desenvolvendo esse projeto desde o início desse ano. Ele tem por objetivo principal combater o racismo dentro do Campus Jaru, foi o primeiro projeto com essa temática desenvolvido no campus, com ele nós participamos do CONPEX, onde foi possível expor tudo o que realizamos”.

Conforme a professora Cleonete, esse é um dos projetos desenvolvidos dentro do Campus Jaru e que contribui para uma educação pública, gratuita e de qualidade. “Espera-se que esse empoderamento contribua com o sua permanência e êxito. Esse projeto é em sua essência inclusivo, para combater o racismo e a discriminação dentro do IFRO e na sociedade, uma vez que muitas ações são de extensão, como a oficina e a exposição de fotografias que foram abertas à comunidade. Nosso Projeto recebeu menção honrosa no CONPEX (Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRO) por atender a missão do instituto quando promove a inclusão e o exercício da cidadania com ética e alteridade”, finalizou a docente.

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