Trabalhos do IFRO ficam em segundo lugar no X Connepi
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) ficou em segundo lugar na apresentação de pôsteres e no Desafio de Ideias do X Congresso Norte e Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi). Ao todo o IFRO apresentou cerca de 160 trabalhos científicos no evento, obtendo a premiação para os trabalhos na área de ciências biológicas de Avaliação da fauna fúngica do tambaqui (colossoma macropomum) comercializado no mercado municipal de Ariquemes e para o projeto Gerenciador e Identificador de Pragas Off-Line.
O projeto de extensão realizado pelo campus Ariquemes analisou, avaliou e procurou identificar a presença de fungos no peixe tambaqui, comercializado no mercado municipal da cidade. “Foi testado se é apto ou não para o consumo e chegamos a conclusão que as amostras recolhidas estavam contaminadas”, explicou a professora Juliana Minardi Galo. A aluna Brunade Souza Andrade foi a bolsista desse projeto, que ficou em segundo lugar “uma das propostas para 2016 é iniciar com as alunas uma segunda fase oferecendo um treinamento de boas práticas de como manusear o pescado para os comerciantes”, informou Galo.
A professora também participou da Mostra Tecnológica, voltada para a prospecção de novas ideias, com o produto tambaqui enlatado. O projeto de Fabricação de Enlatados como Alternativa de Comercialização para Piscicultores na Região do Vale do Jamari testou diferentes tamanhos para a fabricação de produtos convencionais e orgânicos “são enlatados de diferentes sabores.Estamos encerrando o estudo de viabilidade econômica e custo de produção e iniciaremos o estudo de mercado para ver a aceitação do produto. É um teste de análise sensorial para o pessoal poder provar o produto, textura e sabor”, afirmou Juliana.
Durante o X CONNEPI aconteceram várias apresentações de banners, artigos orais, amostras científicas com projetos que podem beneficiar a sociedade e o desafio de ideias, ressaltou Júlio César, professor do Curso Técnico em Agropecuária, do campus Colorado do Oeste. “Nós e os alunos do terceiro ano, apresentamos, no desafio de ideias, o aplicativo que tem uma função rentável com viabilidade econômica para os investidores que quiserem abraçar o projeto”, disse Júlio.
O aplicativo que obteve o segundo lugar é um gerenciador e identificador de pragas via celular “através da foto identifica a praga predominante na lavoura. O próprio aplicativo fornece o produto químico registrado na ANVISA para o controle de pragas que deve ser usado e também o revendedor da região que tem o produto”, relatou Júlio.
Além disso, é possível visualizar as condições meteorológicas, trabalhadores disponíveis na região, cotação de safras e também máquinas e implementos para pulverização “os dois objetivos principais são reduzir a utilização de produtos químicos e identificar a praga que tem se tornado resistente”, analisou o professor. A iniciativa visa atender agricultores e profissionais na área “para que renda não só dinheiro, mas que também auxilie e traga mais conhecimento para eles”, concluiu.
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