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Oficina de tranças do Coletivo Raízes Vivas valoriza saberes ancestrais durante Semana de Arte e Cultura

Publicado: Segunda, 06 de Outubro de 2025, 10h55 | Última atualização em Segunda, 06 de Outubro de 2025, 10h57 | Acessos: 1815

Ação Coletivo Raízes Vivas 8Durante a Semana de Arte e Cultura realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná, o Coletivo Raízes Vivas promoveu uma oficina de tranças que uniu tradição, identidade e resistência. A atividade ocorreu na manhã de sexta-feira, 3 de outubro, e foi conduzida pelas alunas Vanessa Mikaelly, Eloane Álvaro, Isabella Corrêa, Lívia Paixão e Priscila Miranda, sob a coordenação da servidora Elaine Loeblein.

Aberta à comunidade acadêmica e ao público externo, a oficina teve como objetivo perpetuar saberes ancestrais e valorizar os significados que envolvem a arte de trançar. As tranças, especialmente o modelo Nagô, foram destacadas como símbolos de resistência e comunicação entre pessoas negras que lutavam contra a escravidão. “Essas tranças indicavam rotas de fuga e até guardavam sementes, preservando tanto a vida quanto a história de um povo”, lembrou a estudante Vanessa Mikaelly durante a atividade.

O Coletivo Raízes Vivas integra o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEABI) do IFRO Campus Ji-Paraná e foi contemplado pelo Edital nº 0147/REITORIA/IFRO, de 18 de julho de 2025, que apoia coletivos estudantis voltados à inclusão, à diversidade, ao combate ao discurso de ódio e à promoção da cultura de paz.

Para a Professora Mônica Apolinário, do Departamento de Inclusão e Diversidade do IFRO, a ação ultrapassa o aspecto estético. “A oficina representa uma poderosa manifestação de memória, identidade e resistência. Ao resgatar o significado ancestral das tranças, especialmente das tranças Nagô, o grupo reafirma a importância do conhecimento tradicional como forma de educação e valorização da cultura afro-brasileira”, destacou. Segundo ela, “iniciativas como essa fortalecem o papel do IFRO como instituição pública comprometida com a inclusão, a diversidade e o respeito às diferentes expressões culturais, contribuindo para uma formação cidadã sensível às raízes que compõem a nossa sociedade”.

Até o final do ano e durante o primeiro semestre de 2026, o Coletivo Raízes Vivas seguirá com novas ações, ampliando o impacto do projeto e fortalecendo os espaços de diálogo e de valorização da cultura afro-brasileira dentro e fora do IFRO.

 

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