Estudantes do Calama participam do III Madeira Festival de Teatro e reforçam o “prazer estético” da arte
Alunos dos cursos técnicos integrados ao ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, participaram no dia 24 de setembro de uma experiência inédita: assistir ao espetáculo Ensaio Geral, no Teatro Guaporé, dentro da programação do III Madeira Festival de Teatro. A atividade foi organizada pela Professora Telma Cristina Martins dos Santos, da disciplina de Artes, que recebeu convite do ator Klindson Cruz — o Palhaço Pingo, protagonista da peça.
“Essa visita técnica é fundamental porque proporciona aos estudantes o contato direto com espaços culturais. Muitos nunca tinham ido a um teatro. A arte é um direito, e vivenciar esse prazer estético é transformador”, destacou a docente. Após a apresentação, os estudantes participaram de um debate com os artistas, levantando questões sobre bastidores, produção e carreira teatral. Também houve uma mesa-redonda com quatro atrizes, que discutiram os desafios das mulheres no cenário artístico.
Para muitos alunos, o passeio foi marcante. João Marcos Oliveira de Souza, do 1º ano B do Técnico em Informática, relatou que aproveitou a oportunidade para conhecer o teatro pela primeira vez. “Foi uma experiência nova. A interação com o público me surpreendeu e o final da peça me deixou chocado, no bom sentido. Gostei bastante”, disse.
A estudante Anna Lilian de Lucena Santos, também do 1º B de Informática, reforçou o impacto da atividade: “Foi um passeio muito lindo. A peça foi emocionante e enriquecedora. Nós valorizamos muito essa oportunidade”. Giovanna de Victória, do mesmo curso, afirmou ter se emocionado com a história do palhaço. “Quebrou minhas expectativas. Ri bastante, chorei no final e aprendi muito sobre o mundo das artes”, contou.
Para Gabriela dos Santos Luna, do 1º A do Técnico em Edificações, a experiência foi igualmente marcante. “Essa foi a minha primeira vez no teatro. A peça começou divertida, mas terminou com uma descoberta triste, o que tornou tudo ainda mais impactante. O debate trouxe reflexões sobre arte, política e a raridade da palhaçaria na nossa região”, observou.
De acordo com a Professora Telma Cristina, ações como essa contribuem para ampliar o repertório cultural dos estudantes e fortalecer a formação cidadã. “É um direito de todos ter acesso à arte. O prazer estético que ela proporciona é um caminho de sensibilização e de transformação pessoal e coletiva”, avaliou.
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