“Meninas Robóticas” levam oficina de pensamento computacional ao AmazonTech Meninas em Porto Velho
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Zona Norte, participou de ação voltada ao incentivo da presença feminina na ciência e tecnologia. As estudantes do projeto “Meninas Robóticas” marcaram presença no AmazonTech Meninas. A iniciativa é fruto de acordo de cooperação técnica firmado entre o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT14) e a SEDEC/SINE/RO (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico/Sistema Nacional de Emprego/Rondônia). Na ocasião, elas ministraram uma oficina de pensamento computacional utilizando a plataforma Scratch para alunas da Escola Estadual Lydia Johnson de Macedo, em Porto Velho.
O grupo Meninas Robóticas nasceu em 2023, a partir de projeto contemplado pelo Edital nº 28/2023/PVZN – CGAB/IFRO, e é conduzido pelos Professores Ivanilse Calderon, Mariela Tamada e Marcel Rios. O objetivo é apoiar o desenvolvimento de habilidades aplicadas à ciência e tecnologia, incentivando o pensamento lógico e criativo de estudantes do ensino médio. O projeto também é parceiro do Programa Meninas Digitais da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), referência nacional na promoção da participação feminina na área.
Ivanilse Calderon, que acompanhou a ação, ressaltou a importância desse momento para o campus e para as participantes. “Estou muito orgulhosa e feliz ao ver as meninas compartilhando o que aprenderam nas oficinas do projeto de robótica. Elas demonstraram competência, dedicação e entusiasmo em ensinar”, afirmou.
As alunas do 2º ano do Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio relataram o impacto positivo da experiência. Para Yasmin Neves, a apresentação do site do Scratch foi uma experiência enriquecedora e inspiradora. “Essa iniciativa ampliou meus conhecimentos e também os das alunas da Escola Lydia Johnson em tecnologia, programação e trabalho em equipe. Além disso, mostrou que a robótica e a tecnologia são espaços para meninas, fortalecendo minha motivação e confiança para o futuro acadêmico e profissional”, disse a estudante.
Conforme Emily Fermino de Macedo, “foi um momento de extrema importância, em que pudemos apoiar meninas de diferentes idades. Ensinamos como utilizar a plataforma Scratch e falamos da importância da tecnologia para resolver problemas por meio do pensamento computacional. Estar perto dessas meninas e incentivá-las foi algo incrível, pois sabemos que todas têm capacidade e só precisam de incentivo para alcançar um futuro brilhante”, destacou mostrando o caráter transformador da ação.
Já Ingrid Martins ressaltou a contribuição da atividade para sua própria formação e para a inspiração das alunas participantes. “Além de aprender mais sobre pensamento computacional, percebi como essa forma de pensar ajuda a resolver problemas do dia a dia de maneira organizada e criativa. O mais especial foi compartilhar esse aprendizado com outras meninas e mostrar que a tecnologia também é espaço para nós”, relatou a aluna.
Para Ana Luysa, a experiência teve um caráter de realização pessoal, tendo sido “muito legal poder compartilhar o que aprendi sobre pensamento computacional e ver as meninas se interessando. Ensinar algo que fez diferença no meu aprendizado trouxe sensação de realização e me mostrou como a troca de conhecimento é poderosa. Espero que minha experiência tenha contribuído para aumentar a confiança delas na tecnologia”.
Os docentes apontam que a participação proporciona inclusão e empoderamento feminino em áreas estratégicas da ciência e da tecnologia, demonstrando que a formação em robótica, programação e pensamento computacional pode se transformar em instrumento de aprendizagem, inspiração e transformação social para as novas gerações.
Redes Sociais