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Alunos do Calama visitam ONG que atua na reintegração de egressos do sistema prisional

Publicado: Segunda, 23 de Junho de 2025, 15h42 | Última atualização em Segunda, 23 de Junho de 2025, 15h43 | Acessos: 872

Visita AcudaEstudantes do 2º ano do Curso Técnico em Edificações Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, participaram de uma experiência marcante ao visitarem a Organização não Governamental Acuda (Associação Cultural e de Desenvolvimento do Apenado e Egresso), que atua na reintegração social de pessoas privadas de liberdade e egressos do sistema prisional.

A visita técnica foi acompanhada pelos Professores Cássio Alves Lus (Sociologia) e Joilson Mendes Arruda (Literatura), como parte das ações pedagógicas interdisciplinares desenvolvidas pela instituição. Durante a atividade, os alunos puderam conhecer de perto as metodologias aplicadas pela Acuda, que utiliza a educação e a cultura como ferramentas de transformação social.

A ONG trabalha com práticas que envolvem desde meditação até a expressão artística por meio do teatro. Um dos destaques da visita foi a apresentação da peça Bizarrus, encenada por reeducandos. O espetáculo retrata histórias reais de vida, crimes, arrependimentos e sonhos, com forte apelo emocional e reflexivo.

Para os estudantes, o contato direto com as narrativas dos atores permitiu compreender com mais profundidade a realidade do sistema prisional e as dificuldades da reinserção social. Kaiki Kauã Costa Silva, um dos alunos participantes, relatou ter ficado profundamente tocado com a experiência. “Teve uma cena sobre racismo, outra sobre a mãe que perdeu o filho para o crime. Cada ator contou sua história, seu arrependimento, seus sonhos. Isso me arrepia. Eles mostraram o que realmente querem passar: que o crime não é o caminho. A gente vê que essa realidade está perto da gente, na nossa família, no nosso bairro”, disse.

A estudante Maria Carolina Euflazio Falleiros destacou a diferença entre o aprendizado teórico e o contato direto com as vivências reais. “Na aula, a gente tem livros, vídeos, dados. Mas ali, no teatro, diante de quem viveu aquilo, é completamente diferente. A gente sente a dor deles. Isso nos ajuda a entender de verdade o impacto do crime e a importância da reintegração”, afirmou.

A visita à Acuda fez parte de uma proposta pedagógica que busca integrar o conhecimento teórico à vivência prática, ampliando o olhar crítico e social dos estudantes sobre questões como justiça, exclusão, arrependimento e reconstrução de trajetórias.

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