Instituto Federal de Rondônia

Evento especial de valorização e cuidado no Mês das Mães é realizado pelo Projeto PCD+ Mães Atípicas em Porto Velho

Com foco na valorização, escuta e cuidado de mulheres que vivenciam a maternidade atípica, o Projeto PCD+ Mães Atípicas promoveu no dia 31 de maio, o evento “Mãe: Um Amor que Sustenta, Um Cuidado que Fortalece”. Realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Zona Norte. O projeto teve como objetivo oferecer um espaço de acolhimento e fortalecimento voltado a mães atípicas — mulheres que exercem o cuidado integral de filhos com deficiência ou condições neurodivergentes — por meio de uma programação gratuita que integrou atendimentos de saúde, atividades terapêuticas, oficinas formativas e orientação jurídica.

Pensado para acolher e transformar, dentro de um caráter social, o projeto atendeu dezenas de mulheres em um dia marcado pelo cuidado e pela construção de vínculos. Os serviços ofertados incluíram atendimentos ginecológicos e mamografias, realizados pela Carreta do Hospital do Amor, além de uma palestra educativa sobre o autoexame de mama.

Simultaneamente, a Secretaria Municipal de Saúde promoveu um ponto de vacinação com atualização da caderneta vacinal. Estudantes de Medicina da Faculdade São Lucas participaram oferecendo consultas rápidas e aferição de pressão arterial, contribuindo para o cuidado integral das participantes.

Na área de bem-estar, o evento contou com auriculoterapia, massagens terapêuticas, spa para os pés, além de serviços de automake e design de sobrancelhas, promovendo momentos de autocuidado e autoestima.

Além da saúde, o projeto também priorizou ações de formação e empoderamento. O Ministério do Trabalho e Emprego conduziu uma palestra sobre os direitos das pessoas com deficiência no ambiente de trabalho, e as participantes também acompanharam uma fala sobre economia solidária e protagonismo feminino. E a Defensoria Pública do Estado de Rondônia esteve presente com atendimentos jurídicos gratuitos, oferecendo suporte e informação às mães atendidas pelo projeto.

Durante o evento, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO) ofereceu atividades lúdicas e educativas voltadas à conscientização para o trânsito seguro, com jogos, dinâmicas e ações recreativas para as crianças. A ação também realizou o sorteio de duas bicicletas e dois capacetes.

Outro destaque foi a participação do Grupo Mães Atípicas Empreendedoras, que teve espaço para exposição e venda de produtos artesanais, reforçando o estímulo à autonomia financeira e ao empreendedorismo materno.

Projeto PCD+ Mães Atípicas

Executado no IFRO Campus Porto Velho Zona Norte, o Projeto PCD+ Mães Atípicas atua em três grandes eixos: Educação, Saúde e Pesquisa e Desenvolvimento, com foco em ações de inclusão, fortalecimento de vínculos, qualificação profissional e acesso a serviços essenciais. O “Mãe: Um Amor que Sustenta, Um Cuidado que Fortalece” contou com a colaboração de servidores, bolsistas, voluntários e instituições parceiras, consolidando o compromisso coletivo com a inclusão e a valorização da diversidade materna.

“Foi a primeira vez que participei de algo só para mim, como mãe atípica. Me emocionei com o cuidado em cada detalhe. Me senti ouvida, valorizada e saí mais forte”, relatou uma participante do evento. Conforme a equipe organizadora esse tipo de ação fortalece o compromisso do IFRO com a inclusão social: “ver essas mulheres sendo cuidadas e reconhecidas é um lembrete de que nossa missão vai além da sala de aula. É sobre transformar vidas”.

O objetivo central do evento foi acolher, escutar e valorizar as mães atípicas, promovendo momentos de bem-estar, empoderamento feminino, formação cidadã e acesso a serviços de saúde e apoio social. A ação buscou fortalecer vínculos, oferecer cuidado a quem cuida, e ampliar a visibilidade das demandas vividas por essas mulheres.

Para a Coordenadora do projeto, Telma Fortes, o evento é apenas uma das muitas ações planejadas. “Seguimos com a missão de fortalecer redes de apoio reais, reconhecer a maternidade atípica como pauta pública e criar oportunidades que transformem a vida dessas mulheres e suas famílias”, concluiu.