Instituto Federal de Rondônia

Equipes dos Campi Ji-Paraná e Calama participarão da etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica

A etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), realizada nos dias 03 e 04 de setembro, no Campus Calama, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), destacou doze equipes entre as 41 participantes de escolas de ensino fundamental e médio de Rondônia. A medalha de ouro ficou com a Equipe Made in Heaven, do IFRO Campus Ji-Paraná, com 575 pontos e na Modalidade Artística, o prêmio ficou com a Equipe Fireflies, do Campus Calama. Ambas as equipes irão disputar a etapa nacional no mês de novembro.

Entre os resultados da OBR 2024 ainda, a medalha de bronze, ficou com a Equipe Devloids, do Campus Calama, que fez 526 pontos; e a medalha de prata foi para o Campus Cacoal, com a Equipe Paladinos de Lego, que atingiu 537 pontos. Os prêmios especiais foram conferidos à categoria Robustes, para a Equipe Future Gardgets, do IFRO Zona Norte; a Categoria Design, ficou com a Equipe Nevaska, da EEEFM Barão do Solimões; a Categoria Inovação ficou com o Colégio Classe A; a Categoria Dedicação, com a Equipe Legolóides, do IFRO Campus Ji-Paraná; a Categoria Programação, com a Equipe Triple J, do IFRO Campus Porto Velho Zona Norte; a Categoria Maker, com a Equipe Robogenius, do IFRO Campus Cacoal. Como melhor escola particular ficou o Colégio Classe A e a melhor escola pública: EEEFM Professor Eduardo Lima e Silva.

O coordenador da competição, professor Rafael Pitwak disse que a OBR é uma competição que possibilita aos estudantes fazerem contato com a tecnologia e a terem perspectiva de vida, de luta e de futuro. Ele exemplificou como o seu filho ficou maravilhado em assistir à competição, que resolveu decorar o quarto com balões simulando a logomarca do IFRO.

Para a professora Adriana Aparecida Rigolon, que coordena o projeto da OBR no Campus Cacoal, a participação dos estudantes na OBR é “importante porque, além de ser uma forma divertida de aprender a programar, desenvolver habilidade de solucionar problemas e trabalhar em equipe, proporciona também meios para esses alunos conhecerem lugares diferentes, fazer novas amizades e ampliar sua visão de mundo”. Ao participar da competição, segundo ela, os alunos tímidos se tornam mais sociáveis; alunos agressivos aprendem a controlar sua agressividade; alunos agitados passam a ter mais paciência para lidar com as situações.  O trabalho em equipe e a dificuldade para solucionar problemas faz com que eles se tornem mais amigáveis e aprendam a compartilhar conhecimento para conseguir bons resultados”, declara.

Damaris Lopes Lima, da Equipe Paladinos de Lego, disse que participar da OBR lhe ensinou lições valiosas que vai levar para a vida toda. “Aprendi a ter paciência, a trabalhar em equipe e a importância da persistência e constância. Mesmo quando tudo parecia estar dando errado, nunca desisti, o que me ajudou a crescer e a superar desafios. “Entrar no projeto de robótica da professora Adriana foi a melhor decisão que eu tomei. Tive inúmeras oportunidades e sou muito grata a ela por me dar essa chance, que foi transformadora tanto no meu aprendizado quanto no meu crescimento pessoal, por isso e muito mais eu diria que é extremamente desafiador, precisará de muita paciência, mas que vale muito a pena participar desse projeto”, declarou a aluna.

Adriel Krieser Gowert disse que participar da OBR lhe trouxe aprendizados como trabalhar em equipe, melhorar habilidades de raciocínio lógico e lógica de programação. Aprendi a persistir e lidar com a pressão em momentos críticos da competição. “Da mesma forma aprendi a resolver problemas usando a criatividade. É uma ótima oportunidade para quem deseja aprender algo novo e trabalhar em equipe”.

Daniel Fernandes Ribeiro também destaca a importância de trabalhar em equipe e de ter mais paciência e persistência diante dos desafios. “Além disso, conheci novas pessoas e melhorei minhas habilidades comunicativas”. Participar do Projeto de Robótica “é uma excelente oportunidade para se ter contato direto com robôs, sendo uma experiência divertida, mas ao mesmo tempo desafiadora, além de ser útil para trabalhar o raciocínio lógico e as habilidades com programação. Também é um ótimo projeto para se conhecer novas pessoas e aprender a trabalhar em equipe”, destaca.

Para Júlio César Aguiar Guedes Pereira, “participar da Olimpíada Brasileira de Robótica me ensinou a importância da perseverança e da colaboração. Montar, programar e testar o robô exige paciência e trabalho em equipe, habilidades que levarei para outros desafios na vida, tanto acadêmicos quanto profissionais”, afirma.

Joel Martins Braga Neto incentiva os colegas “sempre que estiver derrotado, levante-se e dê o seu máximo, mesmo que não adiante muito. Tenha calma e paciência, sempre esteja aberto a buscar novas soluções e sempre ajude seus amigos quando possível, coloque sua equipe em primeiro, mas sempre que tiver a oportunidade ajude alguém em quem confia”.

 João Paulo Sá Ribas Santos disse que a participação “traz lições valiosas para a vida. Primeiramente, você aprende a importância do trabalho em equipe e da colaboração, habilidades essenciais tanto na vida profissional quanto pessoal. Além disso, a experiência ensina a resolver problemas complexos, desenvolver persistência e resiliência diante de desafios, e melhorar a gestão de tempo. A criatividade e a inovação também são estimuladas, já que a robótica exige pensar fora da caixa”, diz o aluno.

Ariádne Sindiele de Assis, disse que “participar da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) foi uma experiência incrível para mim. Me fez aprender, para além da montagem do robô e o desenvolvimento de códigos, sobre paciência, perseverança e sobre trabalho em equipe. Além disso, trouxe novas amizades que guardo com muito carinho”.

Kerollayne Akemy Gonçalves Pereira disse que aprendeu muitas coisas nesses dois anos, “como trabalhar em equipe, comunicação, paciência, lidar com problemas e a importância da amizade. Foi uma experiência que me permitiu conhecer pessoas que sempre levarei no coração”.

Para João Victor Machado Lopes, participar da OBR o fez “perceber como ter disciplina, como o trabalho em equipe e saber lidar com dificuldades e imprevistos que apareceram na hora é importante, além de continuar motivado a resolver as dificuldades e imprevistos, além de ter sido muito bom fazer novas amizades com pessoas de outros campi e trocar ideias com eles”, definiu.