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Estudante da rede estadual com ausência de visão visita IFRO Campus Colorado do Oeste

Publicado: Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 11h06 | Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 11h07 | Acessos: 2073

Estudante visita IFRO imagem com professores e bezerroA jovem Vitória Rodrigues Gomes, aluna da Escola Estadual Paulo de Assis Ribeiro (EPAR), visitou o Campus Colorado do Oeste na última terça-feira, 11 de dezembro. Vitória, que é deficiente visual de nascença, tem 15 anos, irá cursar em 2019 o 9º ano do ensino fundamental na EPAR, e sonha poder ingressar no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) em 2020, no curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio.

Durante a visita, Vitória conheceu parte da vasta infraestrutura do campus, além de alguns professores e técnicos. “Foi uma visita maravilhosa, pois sonhava em conhecer a instituição. Consegui até mesmo aprender a ordenhar uma vaca. E adorei ter contato com os coelhos, que dava vontade de apertar de tão fofos, por parecerem bichos de pelúcia”, destacou a aluna.

Diante do relato de que tinha o intento de ordenhar uma vaca com as próprias mãos, o professor Túlio Jardim a conduziu até a Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Leite (UEPE-ZOOIII) e, juntamente com auxílio do técnico do setor, José Aparecido, Vitória pôde realizar este sonho. Além do setor de Bovinocultura Leiteira, Vitória conheceu outros setores de produção animal, nos quais pôde ter contato com animais de diferentes espécies, como por exemplo, suínos, galinhas de postura e coelhos.

 “É importante conhecermos as oportunidades ao nosso alcance e acredito que devemos sempre expandir o nosso conhecimento sobre o mundo. Por isso, organizamos esse trabalho de Extensão, oportunizando a nossa aluna conhecer melhor o IFRO”, narrou Liana Ferraz, Orientadora da EPAR, que fez o planejamento da visita juntamente com o professor de Zootecnista do IFRO e com apoio dos gestores de ambas as instituições.

O professor Túlio Jardim já conhecia Vitória e se dispôs a recepcioná-la e realizar o tour especial pelo campus. “Penso que podemos aprender mais com ela do que ela com a gente. Creio que a segregação não faz bem para ninguém. O desafio de receber alunos como a Vitória é grande, e não é apenas do professor, mas sim de toda a nossa instituição. Espero que estejamos preparados para recebê-la em 2020 da melhor forma possível”, comentou o professor.

No final da visita guiada, Túlio Jardim fez questão de levá-la até a biblioteca para que ela pudesse ler alguns exemplares escritos em braile que o Campus Colorado do Oeste possui. “O resultado não poderia ser diferente. Vitória deu um show de leitura e todos ali presentes ficaram encantados com a capacidade de leitura e acurácia no que diz respeito à pontuação, explanação etc.”, comentou o docente.

Após a visita, Vitória agradeceu a oportunidade e recepção por parte do IFRO, e afirmou estar ainda mais convicta do desejo de estudar no Instituto Federal e cursar o Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio no Campus Colorado do Oeste. Além do desejo de estudar no IFRO, ela sonha em se tornar uma professora de Braile no futuro.

Os institutos federais possuem no seu sistema de seleção reserva de vagas destinadas a pessoa com deficiência, conforme legislação nacional, assim como no IFRO também estão estruturados os Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE). O NAPNE é um setor de promoção, planejamento e execução de políticas voltadas às pessoas com necessidades específicas, tendo por finalidade a promoção da educação para a convivência, a partir do respeito às diferenças e à igualdade de oportunidades e minimizar barreiras atitudinais, comunicacionais e arquitetônicas no IFRO.

A Psicóloga Vanessa Santana, membro da equipe do NAPNE do Campus Colorado do Oeste, explicou que ao receber a informação que há no campus um discente com necessidades específicas, a equipe do NAPNE realiza reuniões com o discente, família e docentes para planejar atendimento buscando atender suas especificidades. “O NAPNE conta com equipe formada por 18 profissionais, entre eles: docentes, psicóloga, intérpretes de libras, pedagogos e técnico em enfermagem. O IFRO está se tornando cada vez mais inclusivo, buscando fazer a diferença na vida dos acadêmicos”, afirmou Vanessa.

  • Estudante_visita_IFRO_-_imagem_com_professores_do_IFRO
  • Estudante_visita_IFRO_-_imagem_com_professores_e_bezerro
  • Estudante_visita_IFRO_-_imagem_com_professores_e_coelho_1
  • Estudante_visita_IFRO_-_imagem_com_professores_e_coelho_2
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  • Estudante_visita_IFRO_-_imagem_com_professores_e_entrada_da_suinocultura
  • Estudante_visita_IFRO_-_imagem_com_professores_e_galinhas_1
  • Estudante_visita_IFRO_-_imagem_com_professores_e_galinhas_2
  • Estudante_visita_IFRO_-_imagem_com_professores_e_ordenha_de_vaca
  • Estudante_visita_IFRO_-_imagem_com_professores_e_porco
  • Estudante_visita_IFRO_-_imagem_com_professores_em_estrada_do_campus
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