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IFRO Campus Cacoal lança Concurso Literário de Contos em parceria com a Unemat

Publicado: Quarta, 16 de Dezembro de 2020, 18h54 | Última atualização em Quinta, 17 de Dezembro de 2020, 08h56 | Acessos: 152150

IFRO Unemat Concurso LiterárioO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, e a Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) promovem o I Concurso Literário de Contos  (IFRO/UNEMAT), que visa fomentar a representatividade negra e indígena na literatura a fim de que a comunidade constitua uma visão de mundo mais ampla a respeito do local onde seus membros estão inseridos. Podem participar do concurso mulheres negras e indígenas, maiores de 18 anos e residentes em Rondônia ou Mato Grosso há doze meses ou mais. As inscrições poderão ser feitas até o dia 15 de fevereiro de 2021.

O Concurso é uma das ações do Projeto de Ensino e Extensão “Concurso Literário de Contos” aprovado pelo Departamento de Extensão e o Departamento de Ensino do IFRO, Campus Cacoal, em parceria com a UNEMAT. O objetivo do concurso é selecionar dez contos literários inéditos que comporão uma obra que será publicada pela Editora da UNEMAT.

As inscrições podem ser realizadas por meio do link: https://forms.gle/RT4k8UHvsZzeP59z5. O resultado final será divulgado na página do IFRO no dia 18 de março de 2021. Além da publicação do conto, as autoras dos textos selecionadas terão um contrapartida em dinheiro, sendo R$ 450,00 ao primeiro e segundo lugares, e R$ 200,00 (do terceiro ao décimo lugar). As autoras também participarão do lançamento on-line da obra, previsto para ocorrer até julho de 2021.Mais informações podem ser verificadas no Edital do Concurso, disponível no link: https://bit.ly/2K3vuqh.

O projeto tem como coordenadora a professora Jeciane de Paula Oliveira e conta com a colaboração da professora Laelba Batista (IFRO), do professor Agnaldo Rodrigues (UNEMAT), do técnico em informático Rodrigo Avelino (IFRO) e discentes das duas instituições envolvidas. “O concurso é apenas uma das etapas do projeto. A proposta é que os textos publicados sejam lidos e discutidos por discentes das duas instituições envolvidas, e a obra publicada seja impressa e doada a escolas públicas de Rondônia e Mato Grosso”, destaca Jeciane.  

Jeciane de Paula Oliveira explica que, de modo geral, às mulheres negras tem sido atribuído o trabalho braçal e negado o direito à voz e à manifestação da intelectualidade delas. “Essa mesma negação também ocorre com as mulheres indígenas, pois o discurso sobre si mesmas não é autoral. Elas são construídas a partir da linguagem do outro”, complementa.

Laelba Batista, coordenadora substituta do projeto, citando Flávia Campos Silva, em "Mulheres indígenas e os espaços midiáticos: uma reflexão sobre silenciamento, memória e resistência", diz que as mulheres indígenas precisam reivindicar direitos enquanto pertencentes a dois grupos com relativa fragilidade: os povos indígenas e o sujeito “mulher”. “Nessa dinâmica, a história das mulheres negras e das mulheres indígenas apresentam um ponto comum: o silenciamento e a construção de discursos de outros sobre elas. São tais reflexões que suscitaram o desejo de realização deste projeto. A realização das etapas previstas no projeto permitirá que essas mulheres tenham suas vozes potencializadas e possam apresentar o mundo a partir das suas visões de mundo”, comenta.

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