Campus Cacoal leva disciplina de Geografia para além da sala de aula
O IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Cacoal, teve no dia 26 de agosto aula de campo da disciplina de Geografia. O conteúdo abordado foi de clima, hidrografia e formações vegetais, abordado anteriormente em sala de aula, mas que precisava ir além da teoria. A atividade da Professora Graziela Tosini foi realizada com a turma dos primeiros anos do Curso Técnico em Informática, modalidade Integrado ao Ensino Médio.
Com objetivo de avaliar a percepção ambiental dos estudantes nas dependências de Produção Vegetal e na área de reserva permanente, a aula ainda abordou as condições termo higrométricas de três ambientes diferentes nas dependências do Campus Cacoal (produção vegetal e área da nascente Esperança).
Os alunos foram instruídos para preenchimento da ficha de campo, bem como o uso de quatro aparelhos Termo Higrométricos, distribuídos entre os grupos durante o percurso da atividade em campo. A visita em campo contou com a ajuda do servidor do Departamento de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (DIEPE), o Técnico em Agropecuária e Engenheiro Agrônomo Fernando Silva Cardoso, que abordou o tema de formações vegetais e sanou outras dúvidas que os alunos tiveram sobre as áreas visitadas.
Conforme a docente, os resultados obtidos em campo foram um aumento da temperatura do ar, variando entre 29°C e 33°C e umidade do ar entre 64% a 44% nos horários de 9 às 11 horas. Essa variação de temperatura também foi percebida pelos alunos na diferença entre os ambientes visitados com sensação térmica de confortável a muito calor. Além dos resultados termo higrométricos o aspecto da paisagem também foi avaliado pelos participantes na alteração de transição da formação vegetal.
“A atividade de campo é interessante para agregar conhecimento e despertar o interesse em pesquisa e execução de projetos. Aproveitei a estrutura que o Campus Cacoal tem para realizar essa atividade conciliando o ensino e a aprendizagem dos alunos não só em sala de aula, mas no mundo real”, acrescentou a Professora Graziela.
Para a estudante Isabella Alves da Silva, “achei muito legal nossa ida a nascente, aprendemos sobre as formas de produções, sobre a nascente, coisas que não sabíamos, aprendemos sobre áreas das quais não estudamos. Aulas práticas são muito interessantes para nós, pois quase não temos nenhuma, e foi muito divertido aprender dessa forma mais descontraída”.
Maria Vittória Sousa Rodrigues Palma, também do Técnico em Informática, afirmou que “na visita à nascente aprendi muitas coisas sobre áreas que eu não estudo do meu curso. Foi interessante saber sobre de onde vem nossa comida, sobre como é produzida, quem produz. Sobre a área preservada. Foi a primeira experiência da nossa sala em campo”.
A experiência diferenciada para os estudantes de Informática agradou ainda a Mikaelly Fonseca Pedroso. “Nós de TI, que estamos sempre em laboratórios e sala de aula, pudemos sair e ir para o campo fazer pesquisas sobre o conteúdo que estamos estudando, conseguimos adquirir uma experiência incrível. Além de tudo, colocamos em prática o que estudamos em sala, inclusive usamos a tecnologia”, concluiu a discente.
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