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Campus Cacoal executa modelo de recuperação de nascentes

Publicado: Quarta, 22 de Novembro de 2017, 12h25 | Última atualização em Quarta, 22 de Novembro de 2017, 12h25 | Acessos: 3737

ALUNOS DO 3º ANO DE AGROECOLOGIA ACOMPANHAM ESTADO INICIAL DA NASCENTE

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, finalizou na última semana a primeira fase do projeto “Recuperação e Proteção de Nascentes”, que prevê um trabalho de preservação das fontes de águas que estão na área do IFRO. O projeto “Recuperação e Proteção de Nascentes” segue agora para as fases posteriores, onde está prevista a recuperação de outras duas nascentes, além da avaliação constante da qualidade ambiental da água e preservação das espécies.

O trabalho foi realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri) e com a Castilho Engenharia, além de envolver alunos dos cursos integrados em Agropecuária e Agroecologia. Coordenadora do projeto e professora de Biologia do IFRO, Daiane Marques explicou que a intenção do projeto é promover entre os alunos a consciência sobre o uso responsável dos recursos naturais disponíveis. “Como instituição de ensino, nosso primeiro compromisso é zelar pelas riquezas naturais que possuímos. Além disso, a recuperação e preservação das nascentes gera um ganho ambiental e nos permite o emprego deste recurso para a produção agrícola com sustentabilidade”, elencou.

Na visão da professora, a medida ainda provoca uma oportunidade de extensão e intercâmbio de conhecimento entre a comunidade e o IFRO. “A união destas forças nos permitiu realizar um modelo de recuperação e preservação que agora está disponível para benefício do Instituto, mas também para atender à comunidade. Produtores, estudantes e o público geral podem visitar nosso campus para conhecer um modelo ideal de recuperação de nascentes”, destacou.

Envolvimento acadêmico

Edvania Neres é aluna do curso Integrado em Agropecuária e bolsista do projeto. “Desde o ano passado eu e um grupo de amigas estivemos na nascente em uma aula prática e queríamos participar de um projeto nesta área. Por isso, quando vimos o edital não tivemos dúvidas em nos inscrever”. A aluna contou que o início do projeto foi de muita leitura e planejamento, antes da identificação, demarcação de áreas e aplicação do protocolo de avaliação de qualidade ambiental.

Na sequência foi realizada o terraceamento, limpeza e o desassoreamento da área. “Antes disso, fizemos a identificação de espécies no local e estamos acompanhando a manutenção delas durante essa intervenção”, explicou Edvania.

De acordo com a coordenadora do projeto, este trabalho de avaliação da qualidade ambiental da água está sob responsabilidade do professor Raphael Ramos. “Felizmente, tivemos um envolvimento de muitos profissionais do IFRO neste projeto, além dos colaboradores do projeto – Raphael Ramos, Dierlei dos Santos – e do Jorge Murer, da SEMAGRI. Cerca de dez professores, a equipe do Departamento de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (DIEPE) e nossos alunos estiveram ativamente envolvidos no processo”.

Esperança

Técnico da SEMAGRI, Murer explicou que a parceria da Prefeitura com o IFRO provém de um projeto já realizado pelo poder público do município, que fornece máquinas para atender propriedades atingidas por voçorocas. “Todo o processo prevê a construção de curvas de nível, barraginhas, desassoreamento de nascentes e reversão de processos erosivos de grande porte, como forma de evitar danos e ainda proteger as nascentes e, consequentemente, rios e córregos”, resumiu.

O Diretor-Geral do Campus Cacoal, Davys Sleman comemorou a execução do projeto como um novo marco na gestão da unidade. “O nível de capacitação de nossos servidores nos permite alcançar marcos como este, além do apoio da prefeitura e da Castilho Engenharia, que doou 24 toneladas em pedras para este projeto. O mínimo que podemos fazer agora é oferecer o nosso espaço como um modelo para que mais produtores conheçam um modelo ideal de recuperação de nascentes e zelem por suas fontes naturais também”.

O local foi batizado como Nascente Esperança pelas alunas que colaboram diretamente com o projeto. “Escolhemos este nome porque esperamos que este seja um marco para o IFRO e também para as pessoas que virão aqui conhecer este modelo e perceber a importância de recuperar, proteger e preservar a água. Numa realidade em que este tem se tornado um recurso escasso e essencial, somos privilegiados de poder contribuir para a manutenção e preservação deste bem tão precioso”, defendeu Edvania. 

  • ALUNOS_DO_3º_ANO_DE_AGROECOLOGIA_ACOMPANHAM_ESTADO_INICIAL_DA_NASCENTE
  • CASTILHO_FEZ_DOAÇÃO_EXPRESSIVA_DE_PEDRAS_PARA_USO_NO_PROJETO
  • EXECUÇÃO_DO_TERRACEAMENTO
  • JORGE_MURER_DA_SEMAGRI_ATUOU_EM_TODO_O_PROCESSO_DE_RECUPERAÇÃO_DA_NASCENTE
  • MUDAS_TAMBÉM_FORAM_PLANTADAS_NO_ENTORNO_DA_NASCENTE_PEOLA_EQUIPE_DO_DIEPE
  • NASCENTE_ANTES_DA_INTERVENÇÃO
  • NASCENTE_SEM_A_INTERVENÇÃO_DE_RECUPERAÇÃO
  • PROFESSORA_DAIANE_MARQUES_É_A_COORDENADORA_DO_PROJETO
  • PROFESSOR_RAPHAEL_RAMOS_É_COLABORADOR_DO_PROJETO._AQUI_ELE_ESTÁ_EM_ATIVIDADE_COM_OS_ALUNOS_DO_1º_ANO
  • TERRACEAMENTO_CONCLUÍDO_EM_FUNCIONAMENTO
  • TURMA_DO_3ºA_DE_AGROPECUÁRIA_EM_AULA_PRÁTICA_NA_NASCENTE

 

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