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Campus Cacoal incentiva prática de artes marciais entre os alunos

Publicado: Quinta, 31 de Agosto de 2017, 19h30 | Última atualização em Quinta, 31 de Agosto de 2017, 19h37 | Acessos: 2281

Campus Cacoal 2

Uma aula inusitada. Essa foi a impressão dos alunos que cursam o primeiro ano Integrado em Agropecuária quando chegaram a quadra do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, nesta semana. Ao invés de bolas ou cones para a aula de Educação Física, eles se depararam com um tatame amarelo e uma proposta diferente: entender o conceito do judô, karatê, jiu-jitsu e executar alguns movimentos destas artes marciais.

Professora de Educação Física do IFRO, Lilian Firme explica que a iniciativa visa conferir aos alunos muito mais do que uma aula diferente. “O propósito é dar vivência aos estudantes com algo que não faz parte do cotidiano, ao menos na maioria das instituições de ensino. Eu mesma nunca tinha promovido uma aula dessa natureza, que busque incentivá-los a procurar outras modalidades esportivas”, pontuou. Ela destacou ainda o apoio do Sensei Nunes, que cedeu o tatame para esta ação.

Para realizar a atividade, Lilian convidou alunos atletas do IFRO para ministrar alguns conceitos das artes e coordenar a aula, sob sua supervisão. “Foi interessante porque quando fiz a proposta a eles, logo disseram que não tinham graduação para atuar como professores. Mas o intuito não era formar o aluno em atleta, mas sim apresentar este universo das artes marciais como forma de incentivo na busca por uma vida mais saudável. Quando isso ficou claro, eles também compraram a ideia”, contou.

Dia de professor

Aluno de Agropecuária, Vinícius Mota foi um dos instrutores da atividade. Ele pratica jiu-jitsu há dois anos e revela que a experiência da aula foi muito gratificante. “Fiquei muito orgulhoso por representar o jiu-jitsu e por ter a oportunidade de transmitir esse conhecimento. A professora e a turma respeitaram muito a arte, desde os princípios básicos para entrar no tatame e também o momento das instruções. Fiquei muito feliz”, comentou.

Mota contou que começou a praticar jiu-jitsu depois de um tratamento intensivo com medicamentos que deram a ele uma sobrecarga de energia. “Eu ficava muito inquieto e precisa extravasar isso. Com a prática marcial, consegui ficar mais calmo. Penso que mostrar esses benefícios incentiva os meus colegas a ter uma vida mais saudável. Aliás, está é a primeira escola que eu conheço a fazer esse tipo de incentivo”, destacou o aluno.

Géssica Reis foi uma das colegas instruída por Mota nesta aula. “Achei muito interessante. Pudemos conhecer melhor a arte, entender que os golpes têm um motivo de existir, além de ajudar a gente a executar melhor os movimentos, ter mais consciência do corpo. Foi um incentivo bem legal”, disse.

Apesar do tatame e do ambiente diferente, ela destacou que o mais inusitado foi ter um colega de sala como professor. “Foi estranho, porque teve uma mudança nessa relação, mas acho que foi positivo também. Nós tivemos de respeitar e entende-los, enquanto eles tiveram de ter paciência conosco. Creio que aproximou mais também. No fim, quem era só colega se tornou mais amigo ou quem era mais distante se tornou colega”, opinou Géssica.

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