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Alunos desenvolvem assemblagem para exposição cultural

Publicado: Quinta, 08 de Junho de 2017, 13h11 | Última atualização em Quinta, 08 de Junho de 2017, 13h11 | Acessos: 2971

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Restos de papelão, cola e muita criatividade. Essa tem sido a receita usada pelos alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, para produzir quadros usando uma técnica chamada assemblagem. A atividade tem a coordenação do professor de Artes, Deny Ardaia, e envolve uma turma do curso técnico integrado em Informática e uma do curso técnico integrado em Agropecuária. “Estamos tratando de um trabalho que dá utilidade para algo que comumente é descartado no lixo. Aqui o papelão é reaproveitado, ganhando novas formas e perspectivas. Isso auxilia os alunos a desenvolver uma expressão artística, compreender a questão do espaço, desenvolver percepções visuais harmônicas e um senso crítico mais aguçado, além de ser uma atitude pela preservação ambiental”, enumera Ardaia.

O belo resultado destas produções, no entanto, precede muito trabalho. Amanda Wendt, aluna do primeiro ano do curso técnico em Informática, integrado ao ensino médio, revela que ela e seu grupo já estão há duas semanas se dedicando à obra. “Nós moramos em cidades diferentes e por isso fica mais difícil nos reunirmos, além dos momentos em que estamos na escola. E, quando estamos aqui, sempre temos muitas atividades, o que também não nos permite uma dedicação exclusiva”. De acordo com ela, o primeiro passo foi escolher um desenho como inspiração. Na sequência, eles passam a moldar o papelão de acordo com o desenho e recortar formas progressivamente menores.

“Depois que recortamos esses conjuntos de formas, colamos uma na outra para ganhar um aspecto de profundidade no resultado final”, explica Amanda. Ela diz ainda que uma camada de papel higiênico será sobreposta sobre os papelões e depois pintada com tinta spray. “Esse acabamento quebra a aparência grosseira do papelão e ajuda no aspecto dimensional do desenho que estamos fazendo”.

E a inspiração para a obra pode vir de vários lugares. No caso da aluna Vanessa Peres, a ideia surgiu da amizade com outra colega de classe. “Nós temos uma frase, onde desejamos uma coruja à outra. É uma frase de carinho, porque ambas gostamos muito delas. Por isso, decidimos fazer o quadro da coruja com uma lua e algumas estrelas”, contou. Ela também não negou o quão trabalhoso é a criação desta forma de arte, mas tem gostado muito de fazê-la. “Eu já fazia pintura em tecido, gosto de trabalhos manuais. E fazer a assemblagem, inclusive, me permitiu adaptar algumas técnicas daquele trabalho para este. Acho essa construção de conhecimento, de pegar o que já sabia e aplicar a uma coisa nova, para obter outro resultado, muito interessante”, disse enquanto estava concentrada em um novo recorte.

                                                                                                                                                                                  

Exposição

O trabalho também despertou nos alunos uma nova impressão sobre a atuação profissional dos artesãos. Anthony Muniz, aluno do IFRO e que também está envolvido no desenvolvimento da atividade, diz que passou a entender e valorizar melhor este nicho de mercado. “Quando vemos o trabalho de um artesão, geralmente achamos caro demais. Fazer a assemblagem mudou essa ideia em mim, porque percebi que a produção é trabalhosa, com muitos detalhes”, afirma o aluno.

O professor Ardaia explica que essa percepção sobre o mundo do trabalho também é objetivo da atividade. “Eles são alunos de um curso técnico e a intenção é que possam enxergar nesta produção uma fonte alternativa de renda, seja para uma finalidade particular ou em conjunto com associações e entidades. Um quadro como o que eles estão fazendo aqui é vendido por valores entre R$ 300 a R$ 350”. As produções destes alunos estarão expostas durante a II Semana Agrotecnológica, que vai ocorrer entre os dias 12 a 14 de junho, na própria escola.

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