Projeto interdisciplinar trabalha Dia da Consciência Negra em Ariquemes
Foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ariquemes, Projeto Interdisciplinar em comemoração alusiva ao Dia da Consciência Negra. As atividades ocorreram na tarde do dia 13/11, em diferentes espaços do campus. O projeto visa envolver a comunidade escolar com a temática “Consciência Negra” através das disciplinas de Língua Portuguesa e História, em parceria com as demais áreas do currículo. Valorizar também as contribuições das tradições africanas na formação cultural brasileira, promovendo a interdisciplinaridade nos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio.
O evento contou com apresentações culturais, tais como: danças, declamações de poesia, desfile temático, capoeira bem como salas temáticas, murais com informações literárias, históricas, geográficas e linguísticas e ainda uma grande variedades de comidas típicas.
Para o estudante do Curso Técnico em Informática, Luiz Eduardo Vieira, o evento foi surpreendente devido à variedade das apresentações culturais, proporcionando um maior contato com a diversidade cultural que desconhecia. “Foi um grande aprendizado para mim, de culturas, comidas, religiões, danças, entre outros, que eu nem sabia da existência, e que hoje pude conhecer”.
Coordenado pelas professoras Andressa Castro Priori de Souza (Língua Portuguesa) e Letícia Brandão (História), o evento também contou com a colaboração de professores de Língua Portuguesa, Espanhol, Sociologia e Química.
O Professor de Língua Portuguesa, Marcos Neves Fonseca, comenta que houve um grande envolvimento da comunidade escolar no evento, sendo importante para resgatar a herança cultural africana. “Como é Dia da Consciência Negra, essa herança que nós temos, essa identidade que nos representa, muitas vezes está visível e não é reconhecida. Às vezes temos a noção de quão importante é a cultura negra para a nossa cultura, mas não damos o devido valor. Historicamente deixamos claro o contrário, porque a cultura branca era a forte e que valia a pena ser contada, e muitas vezes deixamos no anonimato a importância da cultura negra. Para quebrar esse ciclo de supervalorização da cultura europeia em detrimento da africana é preciso ações afirmativas. E o evento, penso eu, foi uma ação afirmativa”, concluiu.
Redes Sociais