Campus Ariquemes realiza projeto Cine IFRO com exibição do filme “O Território”
O Campus Ariquemes, do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), realizará na quinta-feira (21 de setembro), a partir das 13h, a exibição do filme “O Território”. A atividade integra o projeto de extensão “Cine IFRO - Brasil: das diversidades às desigualdades”. O evento é aberto a servidores, alunos e comunidade externa e acontecerá na unidade educacional.
Após a exibição do documentário haverá debate com a ambientalista e participante do filme, Neidinha Suruí. Também participam da conversa Kajubi Uru-Eu-Wau-Wau e a acadêmica do Curso de Agronomia do Campus Ariquemes, Bigail Tupari.
A ação é coordenada pelos professores Daniel Soares Rumbelsperger, Elias Sérgio Dutra e Nathan Lima da Silveira, que lecionam respectivamente as disciplinas Sociologia da educação, Filosofia da educação e História da educação na Licenciatura em Biologia do Campus Ariquemes.
Coordenador do Cine IFRO, o professor Daniel Soares R. Rodrigues explica que a proposta dessa atividade avaliativa, como parte da curricularização da extensão das disciplinas de história da educação, sociologia de educação e filosofia da educação, é que os alunos realizem uma avaliação da sessão do projeto de extensão destinada à exibição e debate do filme “O Território”.
Sobre o Cine IFRO
O CINE IFRO – Brasil: das diversidades às desigualdades” é um projeto de extensão do IFRO/Ariquemes que vem ocorrendo ao longo do ano de 2023 e tem por objetivo promover o debate sobre as desigualdades sociais através da ferramenta audiovisual. A dinâmica do projeto consiste em sessões de cinema compostas pela exibição de um filme seguida pela composição de uma mesa de debate sobre a temática trabalhada pelo filme. Até o momento já foram realizadas quatro sessões do projeto.
Sinopse
Lançado em 2022, “O território” é um filme de 83min que documenta a luta dos Uru-Eu-Wau-Wau pela preservação de seu território contra projetos de colonização e desmatamento. O documentário produz um retrato de um processo em curso desde que o Brasil começa a se firmar e afirmar como Estado-nação, o que, historicamente, sempre foi uma ameaça para as diversas etnias e povos (nambikwara, suruí, karitiana, cinta larga etc.) que habitavam a região há milhares de anos antes do desembarque das etnias europeias (portugueses, espanhóis e franceses) por esses terras. A direção do filme é assinada por Alex Pritz, que também é responsável pela fotografia junto a Tangãi Uru-Eu-Wau-Wau. A produção executiva é de Txai Suruí e a edição de Carlos Rojas Felice.
Imagem: Divulgação
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