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Professores de Educação Física do IFRO também adaptam atividades para aulas remotas

Publicado: Quinta, 30 de Abril de 2020, 12h26 | Última atualização em Quinta, 30 de Abril de 2020, 12h26

Prof Flávio Lico de Vilhena 

Os Professores de Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) estão trabalhando com aulas teóricas e sugestões de atividades para que os alunos se mantenham ativos e auxiliem seus familiares com os esclarecimentos e as reflexões postadas. As propostas levam em consideração a situação de pandemia do novo coronavírus e a adoção das aulas remotas em todo o IFRO.

Uma das disciplinas que mais causa engajamento nas escolas normalmente é a Educação Física e, especialmente neste período de distanciamento social, pode colaborar para manter mente e corpo saudáveis. O Professor do Campus Vilhena, Flavio de Almeida Andrade Lico, reuniu docentes de outras unidades para trocar ideias com seus alunos. Em vídeo disponível no YouTube, três profissionais realizam depoimentos de propostas desenvolvidas em seus campi, propondo um desafio relacionado ao que pode ser desenvolvido em casa, tanto em caráter cognitivo quanto físico.

No vídeo gravado, o Professor Flavio mostra, por meio de depoimento de docente do Campus Porto Velho Calama, que há um trabalho relacionado ao desafio coletivo, unindo alunos através das redes sociais por meio de um vídeo animação, no qual estudantes estão jogando “bola”, cada um no seu ambiente interno em casa. No Campus Cacoal, o exemplo foi em torno do debate em um fórum on-line voltado à saúde e à qualidade de vida para fortalecer o sistema imunológico, aproximando com o que cada um está adotando em seu dia a dia (descanso, alimentação, atividades físicas etc.). E no Campus Colorado do Oeste, a reflexão foi sobre a necessidade de colocar o corpo em movimento, integrando à rotina pequenos atos físicos novos. Nesse desafio corporal poderiam conter ações de malabares (com três ou mais bolinhas/frutas/pedrinhas), um passo/movimento diferente de dança ou outros exemplos que o próprio YouTube possui.

Os formatos de aulas adotados nas unidades compreendem a transmissão de vídeos ao vivo em plataformas diversas (lives), a gravação de vídeos curtos para explicação de temas, os fóruns de debate, a troca de e-mails e mensagens no WhatsApp, entre outros. “O trabalho está muito complicado em vários aspectos, mas existem alguns pontos interessantes. Está difícil, pois nem todos os nossos alunos têm boa conexão com a internet e um esquema desses tira deles o que de mais importante há na sua educação: o contato com seus professores e com a estrutura do Instituto Federal, que para muitos é transformadora”, comenta Flavio Lico sobre a necessidade intempestiva dos professores precisarem mudar seus conteúdos agora para plataformas digitais.

No entanto, para ele, a produção de conteúdo para consumo remoto, apesar de não ser a coisa mais fácil do mundo, traz algo muito interessante no seu desdobramento: “temos que estudar mais, aprender, desenvolver novas técnicas e nos apropriarmos de mais ferramentas que certamente poderão fazer parte de nosso repertório depois desse período”, mostra Flavio.

O professor de Educação Física do Campus Vilhena ainda complementa dizendo que “os alunos representam um grupo como outro qualquer, que apresenta opiniões bem diversas nesse momento: parte está gostando demais de ter as atividades em casa, de fazer aula de pijama. Outra parte sente muita falta do dia a dia da escola. Uns elogiam muito, outros notam que não é possível atingir o mesmo nível do cara a cara com os professores (o que realmente é complicado quando falamos de ensino médio) ”.

No Campus Porto Velho Calama, Olakson Pedrosa explica que “também estão sendo realizados esclarecimentos sobre as respostas fisiológicas do nosso corpo durante a quarentena, bem como sugestões relacionadas à importância de uma alimentação saudável para uma melhor resposta imunológica”.

As aulas abordam conteúdos que podem auxiliar na questão emocional. Entre as ideias estão orientações sobre meditação, yoga e exercícios respiratórios, pois colaboram no enfrentamento de problemas relacionados ao equilíbrio e ao bem-estar emocional, que impactam diretamente sobre a saúde mental e fisiológica. “Estamos trabalhando de forma que os alunos possam realizar atividades físicas para se manterem ativos, porém dando dicas de como respeitar seus limites, ou seja, sua individualidade biológica”, completa o Professor Olakson.

Também do Campus Porto Velho Calama, a professora de Educação Física, Iranira Geminiano de Melo, conta estar fazendo um trabalho mais direto com os alunos dos primeiros anos do Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio. A modalidade que estão estudando no momento é o Atletismo, em que fazem exercícios educativos para corrida, iniciando com alongamento antes de começar as atividades que têm etapas de repetição e descanso. Já foram produzidos quatro vídeos com orientações aos estudantes, que depois devolvem também em formato de vídeos as amostras e os resultados das atividades indicadas. Dessa forma, a docente consegue verificar se estão realizando os movimentos corretamente e pode retornar, se necessário, com sugestões.

Já o Professor Juarez Alves das Neves Junior adotou vídeos por meio de lives, bem como vem ensinando os alunos a prática correta de exercícios com suas opções, variações e correções. E ainda monitorar a intensidade da atividade física e do esforço fisiológico por meio da Escala de Borg.

Vídeos

Quarentena, semana 5 (Vídeo do Professor Flavio) - https://www.youtube.com/watch?v=xfPRcRg9MZI

IFORMANDO, sobre Educação Física (Lives do Professor Juarez com outros professores de Educação Física do Calama) - https://www.youtube.com/channel/UCuQhImMVHpt-MWHBBWevjEQ

 

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