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Ensino faz apanhado de ações desenvolvidas durante o primeiro mês de atividades remotas

Publicado: Sexta, 24 de Abril de 2020, 08h46 | Última atualização em Segunda, 27 de Abril de 2020, 18h41

A Pró-Reitoria de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (PROEN/IFRO) tem desenvolvido, juntamente com as diretorias de ensino e demais departamentos e coordenações, diversas ações para manter as atividades remotas.  

As principais ações até o momento foram o levantamento de alunos sem acesso à internet, sem computadores ou smartphones; ações dos NAPNEs voltadas aos alunos com necessidades educacionais específicas; criação de regulamentos para os atendimentos emergenciais; ação com os psicólogos para atendimento aos alunos; participação dos diretores de ensino no Colégio de Dirigentes (CODIR) para tomada de decisões colegiadas, com base nas publicações de decretos e portarias do Ministério da Educação; diálogo com a Diretoria de Educação a Distância (DEaD) para criação das salas virtuais e oferta de formação para todos os servidores; parcerias com outros Institutos Federais para oferta de formação em Metodologias Ativas no Ensino a Distância; e consulta para ouvir a comunidade interna (servidores e estudantes) sobre a avaliação das atividades não presenciais e a continuidade dessas.

A instituição tem criado meios em diferentes canais de comunicação, objetivando o diálogo para a tomada de decisões. “Nunca estivemos tão próximos como neste momento (meio paradoxal), mas, mesmo a distância, a Pró-Reitoria de Ensino (PROEN) está mantendo um diálogo constante com os gestores de ensino nos campi, para tomarmos ações rápidas”, afirma o Pró-Reitor de Ensino, Edslei Rodrigues de Almeida.

O IFRO ainda buscou aumentar o atendimento ao alunado por meio dos auxílios emergenciais e o de acesso digital, proporcionando ainda o empréstimo de computadores quando a medida se fez necessária para a continuidade das aulas, aliadas à permanência e ao êxito dos estudantes.

“Gostaríamos de parabenizar cada um dos professores e professoras do IFRO pelo desempenho neste período pelo qual passamos. Parabenizar, principalmente, pela adaptação que todos tivemos que fazer para realizar as nossas atividades sem deixar a qualidade que é peculiar à equipe de profissionais da educação do IFRO. Parabenizar cada membro das equipes técnico-pedagógicas, pelo trabalho que estão realizando de orientação e acompanhamento das atividades remotas, dando todo suporte necessário para que elas aconteçam”, diz Edslei.

Ele complementa: “Não poderíamos deixar de mencionar os gestores de ensino dos campi (Diretores de Ensino, Chefes de Departamento de Ensino, Coordenadores) por estarem junto das suas comunidades, cada um neste momento tem um papel fundamental, e ao exercerem o cargo com as competências inerentes a esse, tornam-se imprescindíveis para os resultados positivos que temos obtido frente à pandemia da COVID-19, de maneira que esses sejam muito maiores do que os pontos negativos”.

As atividades remotas do IFRO levam em consideração as deliberações emitidas pelo Ministério da Educação, como a Portaria MEC nº 343, de 17 de março de 2020, que no artigo primeiro “autoriza, em caráter excepcional, a substituição das disciplinas presenciais [...] por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação, nos limites estabelecidos pela legislação em vigor [...] na graduação”. Assim como a Portaria MEC nº 345, de 19 de março de 2020, que altera a Portaria nº 343, e retira os limites de utilização de carga horária EaD na graduação. E a Portaria MEC nº 376, de 03 de abril de 2020, que autoriza a utilização de atividades não presenciais nos cursos técnicos acima dos limites estabelecidos em legislação.

O próprio IFRO também fez publicação de suas normativas internas. Tal qual a Portaria nº 519/REIT - CGAB/IFRO, de 16 de março de 2020, que suspendeu as aulas presenciais no âmbito do IFRO, sendo adotadas aulas por meio remoto até 13 de abril de 2020. Realizou consulta à comunidade e desta forma as aulas por meio remoto foram prorrogadas até 17 de maio de 2020, conforme Portaria nº 686/REIT - CGAB/IFRO, de 09 de abril de 2020.

Sobre as Atividades Não Presenciais (ANPs), a Professora de Língua Portuguesa do Campus Porto Velho Zona Norte, Andressa Viana, juntamente com os demais professores, vem dando prosseguimento às aulas por meio do Ambiente Virtual de Aprendizado (AVA). “Meu dia costuma ser bastante atarefado, afinal, preparar materiais e afins para postar requer tempo. Logo, estou tendo com o que ocupar minha mente, e, considero isso essencial. É muito importante preencher seu dia com atividades, assim, os dias passarão mais rápido”.

Cumprindo sua carga horária referente às aulas e obrigações que necessitam de padronização, ela aponta um lado positivo: “Nós podemos aflorar nossa criatividade para alcançar resultados mais satisfatórios ao ensino. Reflito muito sobre como farei para que meus alunos assimilem os conteúdos a distância, isso gera muitos produtos, pois, por meio das várias ferramentas consigo criar inúmeras formas à mediação”.

Ao verificar dificuldade de acesso a vídeos, ela adotou entre as opções o formato podcast. “Percebi que se eu enviasse áudios explicativos teria uma melhor repercussão. Assim sendo, precisei também roteirizar os podcasts para que não ficassem cansativos”, comenta. Já nas aulas em vídeos, propõe interação durante a exposição do conteúdo, por meio de chat e/ou grupo no WhatsApp. “Para os que ainda têm muita dificuldade em mexer no computador, procuro ser compreensiva e auxiliar com um acompanhamento mais detalhado”, conclui.

Conforme as orientações complementares, em comunicação da PROEN às diretorias de ensino dos campi em 31 de março, as unidades fariam levantamento para identificação das disciplinas que poderão ser ministradas através de Atividades não Presenciais. Estudariam também a viabilidade de alteração da sequência de conteúdos, priorizando os mais adequados para estudos e atividades ministradas de forma não presencial.

Já os componentes curriculares teórico-práticos, apenas os conteúdos teóricos podem ser ministrados de forma não presencial. A reposição das partes práticas ocorrerá após a normalização das atividades letivas.

Será neste período de retorno às atividades presenciais que será possível organizar arranjos nos horários e entre as disciplinas com o objetivo de abrir espaço nas grades semanais para a reposição das cargas horárias e atividades estritamente práticas e laboratoriais. No caso das aulas de laboratórios, a previsão de exceção é para cursos que apresentem metodologias consistentes para realização de simulações utilizando tecnologias da informação e comunicação (TIC) e meios informatizados, desde que devidamente autorizados pela gestão de ensino do campus.

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