Instituto Federal de Rondônia

Atletas do IFRO conquistam bons resultados nos Jogos realizados no Espírito Santo

A delegação do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia) retornou com bons resultados dos Jogos dos Institutos Federais (JIFs), realizados de 6 a 12 de outubro em Guarapari (ES). Na mala, trouxeram medalhas de ouro, bronze e outras apresentações que marcaram a presença rondoniense na etapa nacional.

Entre os destaques, na modalidade natação foram dois primeiros lugares, com quebra de recorde nacional com a estudante do Curso de Técnico em Alimentos do Campus Jaru, Alice da Silva Akaki. “Essa experiência vai ser muito importante na minha formação aluna-atleta e também como cidadã”, contou Alice.

Outro primeiro lugar veio do vôlei de praia, com a dupla do Curso Técnico em Agropecuária do Campus Ariquemes, Mariane Marchi Cardoso e Júlia Resende Ferreira. No tênis de mesa masculino, Lucas Lima de Medeiros, do Curso Técnico em Edificações do Campus Porto Velho Calama, ficou com o terceiro lugar. O bronze também foi conquistado pelo aluno Wélington Vinicius da Silva, do Campus Ariquemes, na prova de salto em distância do atletismo.

Segundo o Professor de Educação Física do Campus Porto Velho Calama, Olakson Pedrosa, “tivemos uma delegação que competiu no mesmo nível das demais equipes dos outros estados da federação. Inclusive ficamos melhor classificados (em 12º lugar entre 30 delegações) que estados como Pará, Sergipe,  Maranhão, Ceará, Brasília, Rio de Janeiro e Goiás, entre outros. Nossa equipe de futebol de campo obteve o quarto lugar na competição, perdendo apenas na fase classificatória para a campeã do evento”.

Ao todo, o IFRO teve 45 estudantes participando dos Jogos, numa edição comemorativa aos 10 anos da criação dos Institutos Federais e 110 anos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Cerca de 1,7 mil estudantes atletas e servidores de todo o Brasil participaram do JIFs etapa nacional. Os representantes de Rondônia foram selecionados em agosto de 2019 durante a 8ª edição do JIFRO (Jogos do IFRO) e competiram nas seguintes modalidades: atletismo, futsal, futebol, vôlei de praia, natação, tênis de mesa, basquete e xadrez.  Dez servidores compuseram a equipe técnica de acompanhamento dos atletas. 

O Professor Olakson explica que no futsal o IFRO conseguiu a vitória que eliminou a equipe de Goiás: “porém, devido a grande quantidade de equipes inscritas, foram formadas oito chaves com três equipes cada, classificando-se somente a campeã da chave. Por infelicidade do sorteio o IFRO caiu na chave da atual bicampeã nacional, a equipe do Piauí, com a qual realizou um dos melhores jogos do evento, conforme o depoimento dos árbitros da federação de futsal do Espírito Santo. Perdemos com uma diferença de dois gols, o que no futsal significa uma vitória apertada”.

“Na modalidade de basquetebol masculino também realizamos jogos bastante disputados, porém esbarramos no bom nível técnico das demais equipes e tivemos um dos nossos mais importantes jogadores lesionados no primeiro jogo. Outro fator negativo para o IFRO foi a média de estatura das equipes do Sudeste e Sul”, afirmou o docente.

O atleta da modalidade de futebol/futsal, Diogo Oliveira, relatou ter sido uma experiência sem palavras para descrever. “Aqui existem times dos mais altos níveis dos Institutos Federais. E, mais do que tudo, nós treinamos o ano inteiro para isso e poder ver pessoas de nível muito alto, tentar nos equiparar a eles, tentar superar e, é sem dúvida gratificante, nós estamos nos esforçando todos os dias para isso”, ressaltou Diogo.

Camila Ramos fez sua segunda participação consecutiva nos JIFs. Neste ano ela competiu nas modalidades de xadrez e futsal e diz que a interação entre alunos de vários campi do país traz engrandecimento na parte cultural e muita expectativa em relação aos torneios que enfrentaria. Para Mateus Silva, do Curso Técnico em Informática do Campus Cacoal, “a experiência está sendo bastante gratificante, uma questão de muito aprendizado com a convivência com pessoas de muitos estados do Brasil e diversidade cultural. E também uma questão de treinamento e de esforço que tivemos para estar nos jogos, de nível nacional”.