IFRO é representado em audiência pública sobre Educação Inclusiva em Rondônia
A Coordenação de Educação Inclusiva do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (CEI/IFRO) fez parte da audiência pública realizada, no dia 27 de maio, na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALE-RO).
O tema principal foi a responsabilidade municipal e estadual no âmbito escolar, referente à Educação Inclusiva no Estado de Rondônia. Segundo a Coordenadora da CEI/IFRO, Claudete Marques das Neves, o debate é importante por tratar de ações a serem realizadas pelo poder público com o objetivo de promover inclusão plena no estado de Rondônia, bem como pela oportunidade de ouvir a opinião das pessoas com deficiência durante as diversas falas feitas na audiência. Por sua vez, a coordenadora destacou o papel de corresponsabilidade do Instituto Federal, devido ao papel que a instituição desempenha na formação profissional também da pessoa com deficiência.
“O mesmo processo isonômico dado ao estudante sem deficiência na busca por sua habilitação profissional deve ser dado à pessoa com deficiência. E um dos destaques para que essa inclusão educacional aconteça é o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas, o NAPNE”, explica Claudete. No âmbito do IFRO, os NAPNEs possuem o objetivo de fomentar a implantação e consolidação de políticas inclusivas no Instituto, por meio da garantia do acesso, permanência e êxito do estudante com necessidades educacionais específicas, nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Os Núcleos ainda contribuem no desenvolvimento das políticas de apoio estudantil, através de ações que promovam a melhoria do desempenho acadêmico, a partir do respeito às diferenças e à igualdade de oportunidade.
Participaram parlamentares, representantes dos poderes municipal e estadual, autoridades civis, gestores de diferentes organizações e a população em geral. Proposta pelo deputado estadual Cirone Deiró, a audiência pública buscou discutir as problemáticas referentes ao processo de inclusão escolar das pessoas com deficiência e a qualidade de ensino ofertada aos educandos da educação especial.
Para a coordenadora “é certo que o IFRO tem sua corresponsabilidade no direito a educação da pessoa com necessidades educacionais específicas, e de forma mais específica no direito de fazer uma escolha profissional que proporcionará uma atividade produtiva, que repercuta futuramente nas suas relações de trabalho”, concluiu Claudete.
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