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IFRO recebe visita de Embaixadora de Barbados

Publicado: Terça, 26 de Março de 2019, 17h48 | Última atualização em Terça, 26 de Março de 2019, 18h07

Equipe do IFRO E Embaixadora

Diplomata falou das conexões históricas com Rondônia e da disposição a parcerias

Tonika Sealy Thompson, Embaixadora de Barbados no Brasil, falou sobre a visita a Rondônia, em especial à Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), onde foi recebida pelo reitor substituto Prof. Carlos Henrique dos Santos e por uma comissão de servidores do Instituto, na tarde de segunda-feira (25). Segundo a embaixadora Thompson, ela tem experimentado uma sensação de conexão muito profunda no Estado, “em particular em Porto Velho pelas ligações históricas que a gente tem”, explicou a embaixadora.

A embaixadora falou que a visita de apresentação teve o intuito de estreitar esses laços e abrir caminhos para parcerias. “O mais importante é nos mantermos juntos, pois Barbados também poderá ser de muito valor para a região”, afirmou.

Ela destacou a possibilidade de cooperação na internacionalização do IFRO, especialmente no tocante à língua inglesa. A agricultura rondoniense e os avanços feitos nos campi que têm cursos dedicados às especialidades do campo estiveram no radar de interesse da representante do Governo da Ilha Caribenha.

O Professor Carlos Henrique ressaltou a importância desse encontro como uma forma de potencializar os intercâmbios realizados pelo IFRO. “Podemos trabalhar juntos na difusão da cultura e tecnologia entre Brasil e Barbados. Na conversa, ficou claro que o IFRO tem muito a oferecer às instituições de ensino em Barbados e que essas também têm grande interesse em colaborar conosco, principalmente na área de língua inglesa”, comentou.

Tonika classificou o encontro como uma maneira de iniciar um diálogo, uma vez que ainda seria prematuro para uma conversa aprofundada, com fechamentos de pontos e parcerias. No entanto, destaca que há o interesse de todos os envolvidos, inclusive com a possiblidade de abertura de vagas de técnicos barbadianos em formações oferecidas pelo IFRO.

Laura Borges, Assessora de Relações Internacionais do IFRO, ressaltou que está na missão do Instituto abrir as portas para receber outros países e firmar parcerias que sejam de interesse mútuos, especialmente com Barbados, país que tem laços identitários com a cidade de Porto Velho, laços históricos que podem ser valorizados com uma futura parceria. “Agora, é o momento de sentarmos e estudarmos sobre como efetivar a parceria entre o IFRO e as instituições de Barbados”, explicou Laura.

Barbados é aqui! 

No final da visita, a embaixadora Tonika Sealy Thompson e a vice de Missão, Resa Layne, participaram de um evento realizado pelo Grupo de Pesquisa em Educação, Filosofia e Tecnologia do IFRO (GET), em que a embaixadora palestrou sobre Educação e Cultura em Barbados. Intitulado “Barbados é aqui!”, o evento contou com a presença da professora Mara Centeno, da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Elisangela Schuindt, do Campus Porto Velho Zona Norte, e Cledenice Blackman, bibliotecária do IFRO e responsável pela visita da comitiva barbadiana em Porto Velho.

Barbados e a EFMM

Os barbadianos são uma das nacionalidades de trabalhadores que vieram para a região durante a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Segundo estudos da Universidade Federal de Rondônia, a chegada dos afro-caribenhos, chamados pela população local de barbadianos, ao lugar que hoje se intitula Porto Velho, foi um acontecimento que causou grandes mudanças à cultura local, suscitando também questionamentos de ordem política e social, visto que o fato de serem negros e letrados gerou uma série de preconceitos. Acima de tudo, é importante destacar o protagonismo dos barbadianos no desenvolvimento cultural de Porto Velho (escolarização), por terem bagagem educacional diferenciada.

Essa antiga colônia inglesa passou por uma reestruturação no século XIX e, com a abolição da escravidão, Barbados ficou com excedente de mão-de-obra negra que foi reaproveitada nos investimentos do capitalismo mundial pelos grandes empreiteiros da época, em construções como Canal do Panamá e na E.F.M.M.

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