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Competição de robótica reúne 36 equipes em Porto Velho

Publicado: Sexta, 05 de Outubro de 2018, 16h06 | Última atualização em Sexta, 05 de Outubro de 2018, 16h09

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O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) realizou a etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), nos dias 28 a 30 de setembro, no Porto Velho Shopping.  Reunindo estudantes do IFRO e de outras escolas públicas e privadas, o evento contou com 36 equipes participantes. No Nível 1, ficaram nas três primeiras classificações: Falm Union (total de 600 pontos), Fenix (370) e Delta (275). Os campeões no Nível 2 foram: Equipe de Pesquisa e Robótica – EPR/ Sapiens (725 pontos), Serial.team/Classe A (720) e Millenium Falcon/Daniel Berg (625).

A EPR é formada por alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Sapiens. Segundo o Professor de Robótica, Matheus Alves da Silva, o desafio dado aos competidores é que seus robôs programados antecipadamente consigam seguir o percurso estabelecido, desviando dos obstáculos e chegando à rampa para resgatar as vítimas. “Damos algumas dicas e orientações, mas todo o desenvolvimento é feito pelos alunos. Eles se organizam por conta própria, escolhem o líder, montam e programam o robô”, explica Matheus, que cursou o Ensino Médio no IFRO e atualmente é acadêmico de ADS (Análise e Desenvolvimento de Sistema) no Campus Porto Velho Calama. Na equipe EPR estão os estudantes Pedro Claro, André Luiz, Gabriel Franco e Gabriel Bessa.

“A OBR está sendo cada vez mais difundida, a possibilidade de realizar no Shopping ajuda bastante na divulgação, promove visibilidade, então, vemos que ao longo do tempo as equipes estão melhorando, até mesmo equipes novas estão chegando com uma qualidade maior, Acredito que as antigas ficam passando seu know how para as equipes novas. Isso acaba fazendo a estrutura da organização melhorar a cada ano”, ressalta o organizador Rafael Pitwak Machado Silva.

OBR 2018

Esta foi a 6ª edição da Olimpíada Brasileira de Robótica organizada pelo IFRO no estado de Rondônia, selecionando equipes para a etapa nacional, que ocorre de 6 a 9 de novembro, em João Pessoa (PB). Das 36 equipes inscritas, 27 competiram no nível 2 e nove no nível 1. Um dos diferenciais deste ano, segundo o Professor Rafael Pitwak, era em relação às pistas, que estavam com nível de dificuldade alto, e a pontuação que cresceu em comparação com disputas anteriores. Para o docente, as equipes se dedicaram bastante e tentaram vencer os obstáculos implementados pela equipe de arbitragem conforme nível de outros estados. “Nosso objetivo é classificar alguém para a nacional e essa pessoa que for classificada, gostaríamos que vencesse. Então, deixamos a nossa pista um pouquinho mais difícil que as pistas que nós vimos nas outras OBRs que aconteceram em outras estaduais”, afirmou.

De acordo com a Coordenadora de Arbitragem, a professora da UNIR (Universidade Federal de Rondônia) Liliane Jacon, o evento almeja “que as crianças de seis a 19 anos participem da OBR, esse é o nosso objetivo. Queremos conversar, motivar, sempre numa questão positiva para que eles retornem o ano que vem. E não só retornar ano que vem, mas queremos que essa faixa de idade, de seis a 19 anos, continuem competindo na OBR. Não seria tanto a competição, seria mais uma forma de interagir, de trocar ideias, de verificar outros robôs, de conversar com os colegas. Sempre temos alguns impasses, mas nada que não possa ser superado”.

Para a professora Lucimara Camacho, que acompanhou seis equipes de Porto Velho (cinco no nível 2 e uma no nível 1), das escolas Tiradentes, 21 de Abril e Barão de Solimões, há um tempo eles trabalham com o ensino de robótica, “essa é a terceira competição que fazem. É com empolgação que eles vêm. Hoje uma aluna saiu daqui chorando, porque o robô faz tudo, mas na hora não faz nada. Então, é isso, é sorte, é empenho, determinação deles, tem que continuar  todas as vezes”.

Os avaliadores eram todos alunos da professora Liliane. “Fiz uma chamada em sala de aula, expliquei que é voluntária a participação e tive mais ou menos 30 acadêmicos que me ajudaram muito. Ajudaram a montar a mesa, na organização, arbitragem. Motivo muito eles a participar de campeonatos, de eventos. Então, vamos para Campus Party, para Ferocit, para Maratona de Programação, para OBR. Como temos o curso de licenciatura em computação, pode ser que futuramente eles sejam esses professores e técnicos, então, eu os motivo a participar bastante”.

Com cerca de 30% de estudantes competidores, a participação dos campi do IFRO foi bem avaliada pelos docentes. “Tivemos uma surpresa esse ano que foi a primeira participação do pessoal de Cacoal. Temos duas situações na OBR, uma que é a utilização de plataforma abertas, que é o caso do Arduino; e a outra que é o uso de Lego. A equipe de Cacoal veio com o uso de Lego e teve um bom desempenho, veio pontuando. Em contrapartida, vieram outras equipes com visão computacional, vieram aplicar o que aprendem em ciência e tecnologia na competição. Às vezes essa aplicação não traz o resultado de classificação, mas traz o resultado de qualificação. Então, acabam se pondo à prova, num nível muito maior, que é a utilização de plataformas abertas. Dificilmente vamos ver algum competidor vencendo com esse tipo de plataforma, mas acabam ganhando muitas outras coisas, que é o conhecimento”, avalia Rafael Pitwak, do Campus Porto Velho Calama.

O Professor de Informática do Campus Cacoal, Luiz Henrique Morais Aguiar, explica que a equipe melhorou muito o código de programação do robô que levaram para a disputa para que pudesse rodar perfeitamente. “Foi muito boa a participação deles. Tivemos uns pequenos contratempos, mas saímos satisfeitos com o resultado, ficamos entre os primeiros, perdemos apenas para umas equipes que estão muito boas, que tiveram todo o crédito, se esforçaram mais, tiveram mais equipamentos e mais tempo para mexer. Nossos alunos são ótimos, são pessoas incríveis, se dedicam muito e saímos muito felizes com a certeza de que tivemos uma ótima experiência no evento”.

A Team AMZ Calama era uma das dez equipes que representaram o IFRO na competição, alcançando o terceiro lugar no Sumô. Segundo a estudante do Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio do Campus Porto Velho Calama, Maria Luiza Botelho, 15 anos, foi sua primeira vez na competição, para a qual iniciaram a preparação no mês de abril deste ano. Ela explica que aconteceram muitos imprevistos nos últimos dois dias da equipe, mas a participação e a conquista do terceiro lugar deixou o grupo satisfeito: “Estamos muito felizes com os pontos que fizemos, apesar de não termos ganhado, ficamos muito felizes com nosso desempenho”.

Vindo do município de Pimenta Bueno, representando a escola EEEF Anísio Serrão de Carvalho, Matheus Ferreira, de 13 anos, liderou a equipe Just 4 Fun. Para o aluno, mesmo diante das dificuldades que aparecem nos dias de competição houve muito aprendizado, “desde o começo estávamos mexendo com um robô, totalmente focado, chegando aqui demos nosso melhor. Achei muito top, foi um bom aprendizado, ano que vem pretendemos voltar e novamente fazer o nosso melhor”.

O resultado final está publicado neste LINK. Na OBR Rondônia também ocorreram premiações extras, que deram destaques nos dois níveis em que ocorreram competição, para a melhor escola pública, melhor escola particular, robustez, inovação, dedicação e programação e maker

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