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PIPEEX: Acadêmicos do IFRO comentam intercâmbio na Argentina

Publicado: Quinta, 21 de Dezembro de 2017, 17h28 | Última atualização em Quinta, 21 de Dezembro de 2017, 17h47

Jean Carlos da Silva Ribeiro Pipeex Argentina

Em 2017 o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, através do Programa de Internacionalização da Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRO (Pipeex), proporcionou a dois estudantes a mobilidade acadêmica internacional na Argentina.

Um dos estudantes que realiza intercâmbio no país vizinho é Jean Carlos da Silva Ribeiro, discente do 9º período de Engenharia Agronômica e pesquisador pelo Grupo de Pesquisas Tecnologias para o Manejo de Agroecossistema Tropical – TMAT do IFRO - Campus Colorado do Oeste. O acadêmico participa de atividades de pesquisa no Instituto de Fisiologia Vegetal – INFIVE da Universidad Nacional de La Plata – UNLP, executando trabalhos com fungos nematófagos, fungos micorrízicos, extração de azeites essenciais e nematóides.  “O ataque de nematoides em hortícolas na região do Cinturão Hortícola de La Plata é um fator limitante de produção, com base nessa problemática o desenvolvimento de pesquisa com a extração de azeites essenciais busca através de aplicações quinzenais, a identificação de princípio ativo que minimize este problema aos produtores”, explica o estudante que acrescenta ser orientado pelo professor Dr. Marcos Aurélio Anequine de Macedo (IFRO) e pelos pesquisadores Drª. Marcela Ruscitti e Dr. Sebastián Andreas Garita (INFIVE).

Já o acadêmico David Dietrich Neto, que cursa Ciências Biológicas no Campus Colorado do Oeste, realiza pesquisa na área de educação ligada às Ciências Biológicas, na Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación (FaCHE – UNLP). “O objetivo da minha pesquisa é desenvolver uma Coleção Biológica Virtual, um projeto desenvolvido pelo meu orientador Gustavo Darrigran, que além de professor da UNLP, também é curador da seção de Moluscos no Museu de La Plata. No desenvolvimento dessa pesquisa sou auxiliado por duas alunas da turma de Invertebrados, Agostina Amolia e Heliana Custódio, as quais têm me acompanhado sempre, desde minha chegada”, comenta.

Experiências

Jean observa que a estadia na Argentina é tranquila. “As pessoas são muito receptivas e gostam de dialogar sobre as diferenças dos dois países. Com a participação no PIPEEX, a aprendizagem e convivência com outro idioma, outra cultura agregam ao meu currículo e tem uma significância muito importante na vida pessoal. No âmbito profissional, as metodologias e atividades realizadas no manejo de nematóides, execução de trabalhos com a utilização de fungos aplicados na agricultura só têm a somar na qualidade e eficiência dos trabalhos a serem implementados aos produtores rurais”, descreve o acadêmico.

Crescimentos pessoal e profissional também estão nas falas do acadêmico David, sobre a estadia na Argentina. “É claro que não é fácil passar três meses em um país estrangeiro, onde falam uma língua diferente da sua, mas é nessas horas que é necessário ter coragem, levantar do “sofá” e sair do comodismo. Esse tipo de experiência é muito vantajosa, não só para o amadurecimento pessoal, mas também no amadurecimento profissional, pois nos incentiva a arriscar coisas novas e principalmente a aceitar desafios”, afirma.

Plano de Regresso

Ao retornarem da mobilidade estudantil na Argentina, os acadêmicos do IFRO repassarão os conhecimentos para os colegas de turma, para outros estudantes da instituição e público externo, conforme as atividades previstas nos planos de regresso. “Ao retornar ao Brasil, as atividades realizadas no intercâmbio serão aplicadas e realizadas com as comunidades interna e externa do IFRO. Na comunidade interna podemos trabalhar a nível didático (minicursos e apresentações) e em nível de produção nas UEPs do Campus Colorado do Oeste com a utilização de fungos micorrízicos que auxiliam na absorção de água e nutrientes pelas plantas, para obter melhores rendimentos de produtividade. Já as atividades de extração, análise e quantificação de nematóides do solo e raízes de plantas, com auxílio dos laboratórios do IFRO, serão voltadas ao público externo, em especial aos pequenos produtores dos assentamentos de Colorado e Vilhena, que apresentam baixa produtividade no cultivo de Olerícolas devido ao ataque de nematóides, implementando alternativas de controle”, detalha Jean.

David relata que, ao chegar ao Brasil, utilizará os conhecimentos adquiridos para desenvolver Coleções Biológicas Virtuais “com espécimes encontrados em nossa região, valorizando assim nossa fauna e flora local, além de estar trazendo uma inovação às comunidades interna e externa do IFRO”.

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