Instituto Federal de Rondônia

Campi do IFRO sediam aplicação do Enem a partir deste domingo

Três campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) cederão espaço para a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): Guajará-Mirim, Porto Velho Calama e Porto Velho Zona Norte. Em 2017, serão dois domingos de prova (5/11 e 12/11).

No Campus Porto Velho Calama, que será local de prova para 480 alunos, foram disponibilizadas 12 salas para o Enem 2017. “Na verdade, o Enem torna-se muito importante na vida dos estudantes, pois esse sistema de avaliação é usado como uma forte ferramenta de seleção para o ingresso nas universidades públicas. E além de viabilizar a entrada nessas instituições públicas, o Enem também garante a permanência de estudantes em universidades particulares através de bolsas de estudo tanto integrais quanto parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni). Dando, dessa forma, a oportunidade de continuidade no processo educacional desses alunos”, diz o Diretor de Ensino Substituto do Campus Porto Velho Calama, Valteson Cleiton Pereira.

A Diretora de Ensino do Campus Porto Velho Zona Norte, Lady Day Pereira de Souza, analisa que o “Enem é uma grande possibilidade de ingresso ao ensino superior público. E, por ser muito concorrido, ele exige que o candidato se prepare bem, intensificando seus estudos, para que obtenha êxito em seus objetivos. Também funciona como uma grande ferramenta de avaliação da qualidade da educação pública em nosso país”.

Neste ano 6,7 milhões de estudantes realizarão as provas em todo o país, com mais de 600 mil pessoas trabalhando. Segundo o Ministério da Educação, o novo formato, em que a aplicação ocorre em dois domingos consecutivos, foi uma escolha da sociedade, convidada a opinar por meio de uma consulta pública promovida em janeiro deste ano pelo MEC e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ainda de acordo com o Ministério, a redação passa a ser aplicada no primeiro dia do exame, 5 de novembro, juntamente com as provas de Linguagens, Códigos e suas tecnologias e Ciências humanas e suas Tecnologias. A duração é de cinco horas e 30 minutos. No dia 12, serão aplicadas as provas de Ciência da natureza e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias. No segundo dia de aplicação, a duração é de quatro horas e 30 minutos. 

O Pró-Reitor de Ensino do IFRO, Moisés José Rosa Souza, acredita que o “IFRO tem participação relevante no contexto do Exame Nacional do Ensino Médio em várias dimensões. Além do ensino de qualidade promovido cotidianamente em sala de aula, nos campi há inúmeros professores que se dedicam em realizar projetos e ações que visam contribuir com os discentes, não só da instituição, mas também os da rede estadual para a prova”.

Com as provas que se iniciam neste domingo, em avaliação elaborada pelo Ministério da Educação, o objetivo é de mensurar o domínio de competências e habilidades dos estudantes que concluíram o ensino médio. O Enem é composto por quatro provas de múltipla escolha, com 45 questões cada, e uma redação. “Importante notar que os alunos do Instituto, até agora, têm obtido grande êxito. Muitos deles já conseguiram vagas em cursos muito concorridos de grandes universidades brasileiras”, analisa Moisés Rosa.

Sobre a formação obtida pelos estudantes do ensino médio nos nove campi do IFRO, o pró-reitor diz que apesar de “ser uma instituição de educação profissional, é substancial a preparação dos alunos no contexto das Linguagens, das Ciências Humanas, da Matemática e das Ciências da Natureza, portanto, não há dúvidas de que lograrão êxito na prova. A expectativa é que a média obtida pelo pelos alunos do IFRO, que já é considerada alta em comparação com outras instituições, seja maior ainda em 2017”.   

Para o IFRO, o Enem possui importância maior ainda quando se refere à seleção de vagas para o nível superior. Em 2018, por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), o Instituto Federal de Rondônia selecionará aproximadamente 300 estudantes para mais de 10 cursos. A Coordenadora da Comissão Permanente de Exames, Carla Coêlho, mostra que esta é mais uma forma dos candidatos terem acesso ao nível superior em uma instituição pública, sendo que mesmo quem tenta vaga via Processo Seletivo Unificado 2018/1 (PSU) pode também se candidatar às vagas disponibilizadas no Sisu, tendo duas chances de aprovação.