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Sábado é dia do Técnico em Edificações, profissional que o IFRO forma desde 2010

Publicado: Sexta, 22 de Setembro de 2017, 17h01 | Última atualização em Sexta, 22 de Setembro de 2017, 17h38

Fotos de alunos da professora Valéria 1

Neste sábado (23), comemora-se o Dia do Técnico em Edificações, que é um profissional apto a atuar em diversas etapas de planejamento, execução, controle de qualidade, manutenção e restauração de edificações, colaborando para a qualidade na construção de edifícios e conservação do meio ambiente. No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) dois campi formam esse profissional: Porto Velho Calama e Vilhena. Atualmente, os dois campi ofertam cursos técnicos integrados ao ensino médio, e o Calama ainda possui o curso pós-médio.

No Campus Calama 209 estudantes estão matriculados no Curso Técnico Integrado em Edificações e desde a primeira turma em 2011 foram formados 133 técnicos. No Subsequente em Edificações, são 47 matriculados atualmente e 32 egressos desde 2010. Do quadro docente, o Campus Calama conta com 11 pessoas, entre Engenheiros Civis, Técnicos em Edificações e Arquitetos.

A professora do Campus Calama, Valéria Costa de Oliveira, parabeniza os técnicos pelo seu dia. Ela ingressou para ministrar as aulas no ano de 2012 e ressalta: “Sou grata pelo aprendizado e desenvolvimento profissional obtido na formação dos futuros técnicos em edificações”.

Segundo o aluno Gabriel Ernanes, do 4° ano do Curso Técnico Integrado em Edificações, do Campus Porto Velho Calama, foi através da formação no Instituto Federal que teve “maior clareza de como funciona a área da construção civil. E me ajudou a escolher meu futuro curso da faculdade: Engenharia”.  O estudante conta ainda que foi colaborador e posteriormente estagiário do EMIFRO (Escritório Modelo do IFRO) e “nesse período pude ter a experiência de como é trabalhar na área de engenharia e arquitetura, seja na parte de projetos, orçamentos ou execução. Além de ter professores qualificados auxiliando em todos os trabalhos”.

Charles Henrique Andrade é egresso da primeira turma do Curso Técnico em Edificações Subsequente de Porto Velho. Ele já foi professor substituto do Campus Calama e agora é Engenheiro Civil no Tribunal de Justiça (TJ-RO). “A oportunidade de cursar Técnico em Edificações além de me proporcionar uma porta de entrada para o mercado de trabalho, me fez ter a certeza de que a área da construção civil era o que eu queria como profissional. Escolhi cursar Engenharia Civil logo após o curso técnico. Alguns anos depois tive a grande oportunidade de retornar ao IFRO ‘agora como professor’ e agregar junto à instituição e aos alunos minhas experiências na área da construção. Hoje, só tenho a agradecer aos mestres e técnicos do IFRO que se esforçaram para nos formar e nos preparar para o mercado”, relata.

Formação

Com a mudança do projeto pedagógico, o Curso Técnico em Edificações passou a ser ofertado em três anos, desde o início das turmas em 2017. Para atuar o profissional precisa de registro do Conselho Regional de Engenharia (CREA), que segue a legislação de que os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80 m² de área construída.

Israel Barros é concursado como Técnico em Edificações e trabalha na Diretoria de Engenharia, na Reitoria do IFRO. Ele explica que o mercado de trabalho oferece muitas oportunidades para quem é formado nesta área. “É um profissional apto a aplicar normas, métodos e técnicas visando a qualidade e a produtividade dos processos construtivos e de segurança dos trabalhadores. Também analisa projetos, detectando inconsistências, superposições e incompatibilidades de execução, entre outras possibilidades por estar habilitado para muitas atividades desenvolvidas dentro de escritórios, de canteiros de obras, de laboratórios”, explica.  

No próprio curso há direcionamento para o estudante, que pode preferir atuar em escritório gerenciando e planejando o andamento dos projetos ou diretamente na obra. Afinal, com a formação o estudante passará a dominar as técnicas construtivas, de liderança de equipes de trabalho, fiscalização de serviços, recebimento e armazenagem adequadamente materiais no canteiro de obras.

De acordo com Miralba Uchoa de Carvalho, que também trabalha da Reitoria do IFRO e já atuou como professora voluntária nos cursos de Porto Velho e de Vilhena, o ensino técnico propicia um amplo campo de trabalho em “construções de obras e escritórios de engenharia e arquitetura, em empreiteiras, tendo uma vasta gama de lugares que fazem uso desse profissional”. Ela se formou no Curso Técnico em Construção Civil no Instituto Federal do Amazonas (IFAM) em 2002, e desde então atua na área. “Tendo certa experiência, é um profissional que não fica desempregado. O salário é atrativo. Logo que me formei, víamos o mercado meio tímido com a chegada da mulher, porque a maioria dos técnicos ou dos mestres de obras eram homens. E a mulher veio chegando devagar e agora tem um percentual de acréscimo de mulheres atuando na área de construção. É um avanço”, conclui.

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  • Fotos_de_alunos_da_professora_Valéria_2
  • Gabriel_Ernanes_-_Curso_Técnico_Integrado_em_Edificações
  • Prof_Charles_Henrique_e_alunos_na_Casa_Cor_Brasília
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