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Reitores debatem orçamento para Institutos Federais do Norte

Publicado: Segunda, 18 de Setembro de 2017, 12h40 | Última atualização em Segunda, 18 de Setembro de 2017, 12h40

aud pub norteReitores dos Institutos Federais da região Norte reuniram-se, na terça-feira (12), com parlamentares e representantes do governo federal, em audiência pública, para tratar sobre os limites orçamentários destinados às instituições situadas na esfera amazônica. O debate aconteceu na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Um dos principais pontos abordados foi a liberação de 100% dos recursos de custeio e investimento. Para o coordenador da Câmara de Administração do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e reitor do Instituto Federal de Rondônia (Ifro), Uberlando Tiburtino, o repasse integral é fundamental para a manutenção das atividades oferecidas pelos Institutos.

“Nosso planejamento é feito com 100% do orçamento. Porém, não recebemos esse valor, o repasse é feito de forma parcelada. Isso trava alguns dos nossos projetos. Queremos o que foi acertado com o Congresso”, destacou.

Segundo o reitor, ainda há um contingenciamento de 15% no volume de custeio, que é o valor destinado ao pagamento de despesas fixas, e de 40% nos investimentos destinados aos institutos.

“Mais de 88 mil pessoas já foram atendidas pelos 38 Institutos Federais do Brasil. Precisamos dar continuidade a esse trabalho. Por isso, pedimos um olhar diferenciados dos parlamentares e do governo em relação aos recursos repassados para a Rede Federal”, completou.

Diante deste cenário, a reitora do Instituto Federal do Amapá (Ifap), Marialva do Socorro Ramalho, ressaltou a importância do recebimento integral dos recursos, além da necessidade de investimentos maiores, para proporcionar assistência estudantil específicas, como o transporte de alunos por meio de embarcações.

“O Ifap começou, em 2010, com 200 alunos. Hoje, temos mais de oito mil. As matrículas aumentaram entre o ano passado e 2017. Produzimos conhecimento de boa qualidade, que movimenta a economia na região e melhora a vida das pessoas. Esse é um trabalho que os institutos prestam ao Brasil e precisamos de valores diferenciados”, reforçou.

Durante a audiência, o deputado Rocha (PSDB/AC), que integrou a mesa de debate, ressaltou a relevância dos Institutos Federais como instrumento de transformação social e pediu apoio aos parlamentares presentes à reunião.

“Há discrepância em todas as áreas na região Norte. A Rede Federal tem auxiliado para reduzir essa assimetria. Por meio dos Institutos, filhos de seringueiros têm acesso à educação de qualidade, por exemplo”, disse.



Informações: Assessoria de Comunicação do Conif

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