Instituto Federal de Rondônia

Gestores do IFRO participam do Programa Líderes para o Futuro em Brasília

Seis profissionais em cargos de gestão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) participaram nos dias 24 e 25 de agosto, em Brasília (DF), do Programa Líderes para o Futuro, resultado de parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC) com o LH Martin Institute, instituição australiana reconhecida pelo treinamento de gestores e lideranças da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). O Programa consistiu em capacitação com a finalidade de proporcionar aperfeiçoamento da gestão da EPT e a mobilização de lideranças no quadro de servidores das instituições. Participaram do curso o Reitor Uberlando Tiburtino Leite, o Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Gilmar Alves Lima Junior, o Diretor de Educação a Distância, Miguel Zamberlan, o Diretor de Planejamento, Leonardo Araújo, o Diretor de Programas e Projetos de Extensão, Sérgio Francisco Loss Franzin  e a Assessora de Relações Internacionais, Laura Borges Nogueira.

Segundo o Reitor Uberlando Tiburtino Leite, a participação foi importante para alinhar a gestão do IFRO às tendências mundiais da educação profissional e tecnológica, a partir da troca de experiências com os gestores australianos, e com isso aperfeiçoar a atuação em todos os setores, melhorando a qualidade do serviço público prestado aos alunos, comunidade, setor produtivo e demais segmentos da sociedade. “A proposta foi de capacitar os gestores para o ambiente em que nos encontramos atualmente, de limitação de recursos e por consequência limitação de infraestrutura, de pessoal e o que podemos fazer diante desta situação, que comportamentos as pessoas que estão à frente dessas instituições devem ter, para que a gente não corra riscos de reduzir a atuação da instituição, pelo contrário, que a gente consiga crescer”, explicou.  

O encontro, que reuniu representantes dos Institutos Federais de todo o Brasil, trabalhou também como as instituições podem promover a aproximação com novos parceiros, na busca de inovação e no desenvolvimento socioeconômico local. “Além da realidade da educação profissional tecnológica no Brasil, experiências em diversas partes do mundo foram apresentadas e discutidas em painéis temáticos. Os resultados desta etapa vão se somar aos que ainda virão na construção de novas políticas institucionais”, complementou o Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Gilmar Alves Lima Junior, que acompanhou as atividades.        

Para o Diretor de Educação a Distância do IFRO, Miguel Zamberlan, a capacitação trouxe benefícios no sentido de apresentar experiências exitosas que são vivenciadas em outros países. “Pudemos perceber que muitas estratégias que são aplicadas em outros países podem ser aplicadas à nossa realidade, entretanto precisamos agora buscar amadurecimento, no sentido de atingir a excelência dentro da gestão. Um dos pontos discutidos foram os arranjos produtivos locais e a educação a distância, neste sentido, chega aos lugares que até então não chegávamos com uma unidade física, conseguimos desta forma colocar uma frente de trabalho nestes locais e termos perspectivas de gestão mais capilarizadas”, disse.

O Diretor de Programas e Projetos de Extensão no IFRO, Sérgio Francisco Loss Franzin, destacou que os tópicos de base para a condução dos trabalhos no curso foram inovação, visão multidirecional, empreendedorismo e gestão compartilhada. “Em uma série de estudos seguidos de debate, apresentações e sínteses, reforçamos o princípio de que é preciso transformar nossas relações e bases de conhecimento para tornar as instituições sustentáveis e promover desenvolvimento”, comentou.

 A capacitação ainda abordou ecossistemas de inovação, gestão de mudanças nos IFs, criação cultura organizacional voltada para resultados e a construção de institutos federais sustentáveis, de acordo com o Diretor de Planejamento do IFRO, Leonardo Araújo. “Após essa primeira etapa, ocorrerão encontros via webconferência para constituir um grupo de trabalho na Rede Federal visando desenvolver a inovação na gestão dos IFs. O foco agora é desenvolver a governança na rede federal para monitorar as ações realizadas e mensurar o impacto dessas ações na vida dos alunos da rede federal, no setor produtivo e na sociedade como um todo. Além disso, esse encontro permitiu a integração dos IFs que compõem a Rede Federal de Educação e proporcionou a troca de experiências para solucionar problemas em cada um dos estados que compõem a Amazônia Brasileira”, ressaltou.

Com base nas discussões da Equipe Amazônia, formada durante a capacitação, o Diretor de Programas e Projetos de Extensão no IFRO, Sérgio Francisco Loss Franzin escreveu um poema, reproduzido abaixo em português e inglês:

TRAJETÓRIAS DE MUDANÇA; MUDANÇAS DE TRAJETÓRIA

Tudo é pouco, pouco é nada, nada é tudo!

Tempo, espaço, pessoas, lugar... Instituições!

Institucionalização! O convencional não convence?

No todo, um corte; no corte, a ruptura.

Rompem-se ondas de discórdia em um turbilhão passageiro.

Muitos se perdem no começo, meio ou fim,

Mas retomam o caminho.

Parceiros de jornada são uma soma constante.

O corte cicatriza, a cicatriz se apaga

Quando nos lançamos operacionais e estratégicos.

Cultura da mudança, mudança da cultura.

Paredes de vidro, engrenagens de sabedoria.

Empoderamento funcional, retroalimentação...

Tudo é muito, muito é pouco, o todo é nada?

Desenhos de cultura se alteram no traçado coletivo.

Modelos e lógicas se põem e contrapõem.

Seguimos errantes, certeiros, desafiados, resilientes...

Tão diversos quanto únicos, em busca de sustentabilidade e excelência.

A lógica que se insinua logo se impõe e exige mudança.

Por sensibilidade, um por todos; por fortaleza, todos por um.

 

Sergio Francisco Loss Franzin

(Equipe Amazônia, Brasília, agosto de 2017)

 

CHANGE OF TRAJECTORIES; TRAJECTORY OF CHANGES

Everything is little, little is nothing, nothing is everything!

Time, space, people, place... Institutions!

Institutionalization! The conventional does not convince?

In all, a cut; In cutting, the rupture.

Break waves of discord in a passing whirlwind.

Many get lost in the beginning, middle or end,

But they go back the way.

Working partners are a constant sum.

The cut heals, the scar goes out

When we launch operational and strategic.

Culture of change, change of culture.

Glass walls, gears of wisdom.

Functional Empowerment, Feedback ...

Everything is very, very is little, the whole is nothing?

Culture drawings change in the collective layout.

Models and logics are set and counterposed.

We are wandering, certain, challenged, resilient ...

As diverse as unique, in search of sustainability and excellence.

The logic that insinuates itself, soon imposes itself and demands change.

By sensibility, one for all; for strength, all for one.

 

Sergio Francisco Loss Franzin

(Equipe Amazônia, Brasília, agosto de 2017)  

           

Crédito da Foto: Ascom SETEC