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Atividade física promove saúde e qualidade de vida de alunos e servidores

Publicado: Quinta, 06 de Abril de 2017, 14h35 | Última atualização em Quinta, 06 de Abril de 2017, 14h36

JIFROs na modalidade voleibol

Caminhar, subir escadas, dançar e brincar com os filhos, enfim, o importante é se movimentar. Nesta quinta-feira, 06 de abril, é o Dia Nacional de Mobilização pela Promoção da Saúde e Qualidade de Vida e o Dia Mundial da Atividade Física. Já na sexta, 07, é o Dia Mundial da Saúde. Todas as três datas comemorativas com ideias de promover o conhecimento e a melhoria do bem-estar da população. “Precisa pensar qual o objetivo ao fazer uma atividade física se busca alcançar. Muitas pessoas buscam melhorar a estética e padrões de beleza. De forma geral traz benefícios e qualidade de vida, porque vivemos numa sociedade de muito estresse e sobrecarga de trabalho. Pelo viés físico ou mental, é fundamental para todos nós”, explica a professora de Educação Física do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Alyne Lourenço dos Santos. Entre os pontos positivos estão melhorias nos indicadores de saúde, controle do colesterol ruim, glicose, taxas hormonais, ganhos na postura e em felicidade.

A Diretora de Pesquisa e Inovação do IFRO, Giselle Cavalcante Saldanha de Andrade, é uma amante da corrida. Sempre muito ligada a atividades físicas, guarda na recordação que saía para correr junto com seu pai desde quatro anos de idade. De lá para cá foram várias modalidades praticadas, de queimada e rouba bandeira a capoeira, vôlei, basquete, handebol, natação e o atletismo. Hoje ela faz parte do grupo de corrida Guepardo Run e juntamente com outras pessoas treina duas vezes por semana, praticando corrida com orientação de um profissional a fim de realizar movimentos corretos e não se lesionar. “O atletismo, mais especificamente a corrida, entrou na minha vida quando eu tinha uns 13 anos. Eu fazia, na época, provas de velocidade, de 100 e até 400 metros. E esse tipo de corrida que faço hoje comecei a praticar há um ano. Como a vida adulta é diferente, já não tinha mais disponibilidade de tempo para dedicar a treinamento de vôlei ou basquete como fazia antes, logo, precisava de uma atividade que fizesse sozinha. Comecei a correr. Apesar de ser algo que depende de você, às vezes precisa de um estímulo, por isso procurei um grupo”, argumenta. Seu maior desafio foi uma corrida em seu último período de férias, em Arraial do Cabo (RJ), onde misturava trilha e montanha, ficando em segundo lugar na categoria feminina entre competidoras de sua faixa etária, “para mim, cada distância nova que alcanço, é uma conquista”, comemora Giselle.

E o atletismo atraiu cedo dois alunos do Campus Calama, que atualmente, além das competições internas no Instituto, também vão a provas da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) por serem federados. Wesley Macedo e Guilherme Victor cursam o Técnico em Eletrotécnica e atuarão como monitores voluntários junto a outros atletas iniciantes no projeto da unidade. Desde 2013, quando estudava na EEEFM Juscelino Kubitschek de Oliveira em Porto Velho, Wesley iniciou os treinamentos. Das conquistas, ele recorda das vitórias nos Jogos do IFRO, JIFEN e JIF, sendo que na etapa nacional do JIF ajudou a trazer o ouro no revezamento 4x100m. “Praticar atividade física é também uma maneira de inclusão social, promover cidadania por meio do esporte e ter a saúde em primeiro lugar”, afirma. Guilherme concorda e acrescenta que também se consegue no esporte muitos momentos de diversão. Eles treinam de segunda a sábado visando a desafios maiores, a exemplo das Olimpíadas.

Em geral, os esportes ajudam as pessoas a interagir entre si de maneira respeitosa e proveitosa. O coordenador de Cultura, Esporte e Cidadania do IFRO, Diego Carlos de Oliveira Ferreira, é um dos servidores que estão na organização dos Jogos do IFRO (JIFRO 2017), evento a ser realizado de 05 a 09 de junho, no Campus Porto Velho Zona Norte. “Incentivamos a prática esportiva em função da importância que tem na formação do aluno como cidadão, além dos benefícios físico e mental e para a saúde. Aprender sobre interação, sobre uma competição saudável, aprender a ganhar ou a perder, são experiências para a vida adulta.”

Projetos em andamento
Conforme explica a professora de Educação Física do Campus Porto Velho Calama, Iranira Geminiano de Melo, iniciou nesta semana o “Treinando para o JIFRO”, que envolve os profissionais da unidade e vários monitores voluntários e colaboradores externos. No total, 200 alunos dos cursos integrados ao ensino médio do Calama receberão treinamento. Outros projetos devem ser implantados, caso sejam contemplados no edital lançado recentemente pela Pró-Reitoria de Extensão, como o Núcleo Experimental de Dança, o Capoeirarte e o Cidadão Atlético, com objetivo de integrar alunos, servidores e comunidade, além de contribuir na preparação para os próximos jogos institucionais, especialmente nas modalidades de atletismo, vôlei de areia, tênis de mesa, judô e xadrez. “Quando temos a bolsa colabora muito, porque o aluno precisa vir de manhã ser monitor e ficar até à tarde” analisa Iranira.

Sobre qual a prática física entre os professores da área, Iranira comenta: “não tenho paciência para academia, coisas robotizadas e solitárias, mas faço caminhada com a família aos finais de semana. Levo até o bebezinho para a caminhada. E durante a semana acabo praticando atividades físicas junto com os alunos nos treinamentos”. E ela é mesmo uma incentivadora dos alunos, que o diga o estudante de Informática, Alexandre Gonçalves, 18 anos, que pratica futsal e vôlei. Junto com a professora, escolheu a modalidade vôlei de areia para ser monitor voluntário: “vou ajudar os atletas que não se envolvem tanto com o esporte, porém como eles querem treinar, eu vou justamente ajudar para que todos possam perder a vergonha. Vou poder ensinar novas táticas, novas visões de jogo”.

Ana Karolyne Rodrigues, 17 anos, do Técnico em Informática, é apontada por ser nota dez em várias modalidades esportivas e também nas outras disciplinas do ensino médio. “Não gosto de ficar parada, tudo o que tiver que fazer, gosto, para mim significa saúde. Comecei a me interessar mais aos 11 anos, por competições pequenas, corridas no campo”, afirma. Quem tem histórico parecido é Ândrea Fernandes, de 18 anos, jogadora de basquete, “me ajudou e me incentivou muito nos estudos. Minha mãe me cobra muito e me disse que se eu não fosse bem na escola não poderia participar das competições. O esporte me incentivou a estudar ainda mais”. O próximo objetivo de Ândrea é seguir os estudos em Engenharia da Automação. Lucas Ziles, 17 anos, também joga basquete: “antes de entrar no IFRO assistia a programas de basquete, jogos e até desenho. Aqui descobri que havia possibilidade de treinar. O basquete é algo mais coletivo, se for contar o número de amigos que fiz e o número de vezes que me diverti, as tardes que deixei de estar zumbificando em casa para jogar basquete, eu vou me perder aqui. Na maior parte das vezes é entretenimento, eu me divirto jogando, estando com as pessoas”.

Os três alunos voltam a treinar com o projeto do Campus Calama. “Eu vou ganhar algo com isso, não é só a experiência de estar treinando, melhorando e me divertindo com o que eu gosto. Vou ganhar conhecimento teórico, que pode ser aplicado em alguma atividade futura que posso exercer. É por isso que considero interessante e quero fazer”, ressalta Lucas. Há também um esporte que envolve arte e ciências: xadrez, que envolve mais a mente para uma atividade saudável. O enxadrista Vinícius Rian Rodrigues da Silva tem 17 anos e está concluindo o Curso Técnico em Edificações. Ele conquistou vitórias em dois JIFROs, e vice-campeonato no regional e no brasileiro. “No xadrez não tenho que sair correndo, mas há um cansaço mental muito grande e que cansa tanto quanto o um esporte de campo. O cansaço mental é bem equiparado com o físico. Para me preparar tem sites para aprender as estratégias”, conta ele que já está em preparação para as próximas competições.

Para melhorar a saúde e a longevidade de vida, há recomendações inclusive da Organização Mundial de Saúde (OMS), em virtude dos benefícios dos exercícios para as várias idades, a fim de modificar o estilo de vida sedentário e estimular as práticas de atividade física regular.

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