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Professores participam de capacitações na área de linguagem

Publicado: Quinta, 15 de Dezembro de 2016, 14h07 | Última atualização em Quinta, 15 de Dezembro de 2016, 14h08

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Os professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) da área de Português e suas habilitações participam de capacitações. Entre 13 e 14 de dezembro foi realizado o curso de Português como Língua Adicional (PLA), ligado ao programa e-Tec Idiomas Sem Fronteiras, juntamente com professores dos Institutos Federais do Norte de Minas, Goiano, de Roraima, Amapá, Acre e Brasília. E, no próximo ano, em línguas estrangeiras, o Campus Vilhena terá representante no programa de treinamento ILEP - International Leaders in Education, promovido pelo Governo Norte Americano.

A diferença entre língua adicional e língua estrangeira, segundo a assessora de Relações Internacionais (ARINT), Laura Borges Nogueira, está no uso que se faz desse conhecimento. “No caso do Português como língua adicional, a pessoa vai utilizar para fins mais contínuos, principalmente o público de fronteira. Claro que esse mesmo material pode ser utilizado para ensinar o Português como língua estrangeira para os parceiros internacionais”. Um dos exemplos repassados pela assessora são estudantes vindos de comunidades indígenas, que possuem língua materna própria, e possuem grande dificuldade em se expressar em língua portuguesa. “Precisamos apoiar esses alunos para utilizar o Português no contexto escolar. Isso é um fator limitante, porque sabemos que a língua pode tanto potencializar, como limitar caso não tenha proficiência suficiente para realizar seus objetivos”.

Conforme a Professora Daniele Veiras do IFSul (Instituto Federal Sul-rio-grandense), “temos as zonas de fronteira. Dentro do nosso País há ainda as pessoas que não falam como a primeira língua o português, passando a ser uma segunda língua, já que não é uma língua estrangeira porque eles residem aqui. Temos ainda pessoas que nasceram no Brasil e foram morar em outro país, têm passaporte como brasileiro, mas não falam o português como primeira língua”. Um dos objetivos no PLA, segundo a professora, é a capacitação para os alunos ao final dos módulos prestarem o Celpe-Bras, exame que possibilita a Certificação de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros. “A abordagem desse curso é a comunicativa. Partimos sempre do uso da língua para um fim comunicativo, dentro de uma perspectiva crescente, de aquisição de vocabulário e de estruturas, dentro de um parâmetro de simplicidade até uma complexidade gradativa, a partir da identificação de usos dessa língua para fins imediatos até conseguir expressar uma ideia, uma opinião, uma justificativa. Dentro dos níveis de linguagem, nosso curso vai do nível básico ao intermediário”, ressalta a professora que veio do Campus Pelotas para ministrar a capacitação no IFRO. Para Daniele, “temos que pensar para quem estamos ensinando essa língua e a partir desse público nós teremos modificações na abordagem, especialmente na figura do professor-mediador que precisará lançar mão de estratégias diferentes quando ele trata com aluno falante de espanhol, que é uma língua próxima, com desafios diferentes de um falante de língua distante, que não compreende o português, essa mediação do professor a distância precisará ser muito mais frequente e precisará compartilhar a língua materna desse aprendiz”. O curso finalizou na tarde de quarta-feira, 14, com o módulo de Ambiente Moodle e seus recursos, com a professora pela Andrea Ualt, do Campus Pelotas-Visconde da Graça/IFSul.

ILEP
O IFRO/Campus Vilhena estará representado pela Professora de Língua Inglesa, Gicelma Xavier, na edição 2017 do programa ILEP - International Leaders in Education (em português: Líderes Educacionais em Educação), promovido pelo Governo Norte Americano. A professora terá como sede a IUP (Indiana University Of Pennsylvania, PA), onde ficará de janeiro a maio e participará de atividades diversas que incluem desde estudos de metodologias de ensino, desenvolvimento de novas habilidades em relação à língua inglesa, aquisição de conhecimentos sobre a cultura norte americana até ministração de aulas para turmas de ensino médio em escolas vinculadas ao programa. Para participar do ILEP a professora passou por uma seleção iniciada em março de 2016, com cinco etapas incluindo a prova do TOEFL, em Cuiabá (MT), e uma entrevista, via telefone, realizada por uma equipe da Embaixada Norte Americana mais a coordenadora do programa no Brasil. Todo o processo resultou na seleção de sete professores do Brasil que se juntarão a professores de outras partes do mundo para viverem esta experiência.

Com partida rumo a Washington, DC marcada para o dia 02 de janeiro de 2017 ela confirma a importância de fazer parte deste grupo seleto que representará o Brasil nos Estados Unidos. No último dia 8 de dezembro todos os participantes do programa se encontraram em Brasília, na Embaixada Norte Americana, onde receberam as orientações pré-partida e retiraram o visto que lhes permitem a participação no programa. “Terei que enfrentar primeiro a saudade de minha família, será a primeira vez que ficaremos tanto tempo longe uns dos outros, isso será bem difícil e vai doer, mas terei muitos outros desafios como vivenciar diferentes culturas, clima, uma agenda de trabalho bastante exigente e aquisição de novos conhecimentos em geral, então penso em me ocupar bastante, para não ter tempo de sofrer com a saudade, e, quando voltar, trazer na bagagem muita novidade para aplicar na minha prática docente, compartilhar com colegas professores, além de todo o amadurecimento que uma oportunidade dessas proporciona”, resume Gicelma.

 

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