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Parceria com Seduc fará transferência de tecnologias para uso em escolas estaduais

Publicado: Quinta, 08 de Dezembro de 2016, 12h26 | Última atualização em Quinta, 08 de Dezembro de 2016, 12h55

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Dois produtos desenvolvidos por professores e estudantes do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) serão licenciados para o uso da Secretaria Estadual de Educação de Rondônia (SEDUC-RO). A solenidade de assinatura ocorre na segunda-feira (12), às 11 horas, na Reitoria do IFRO (Avenida 7 de Setembro, 2.090, em Porto Velho). O primeiro dispositivo didático é o “DETMATSIS 1.0 – Software para cálculo de determinantes de matrizes e resolução de sistemas lineares” e o segundo é o Baralho Químico, destinado ao estudo de ligação química, ambos desenvolvidos no Campus Ji-Paraná. O objetivo é oferecer ao governo novas possibilidades de materiais didáticos a serem implementados nas escolas do Estado.

O Baralho Químico é um jogo pedagógico, criado pelos professores Renato André Zan e José Antonio Avelar Baptista e as alunas da Licenciatura em Química Andrômedra Serpa Hermano de Souza e Lorrayne Lacerda de Souza. “A química assim como as outras ciências exatas, são tidas como abstratas e de difícil compreensão. No intuito de minimizar essas dificuldades e de tornar a química uma disciplina mais atrativa, os jogos lúdicos são tidos como uma ótima ferramenta de aprendizagem. Vejo que o governo está dando um passo a frente de muitos, dando ferramentas para um ensino de qualidade e também dando suporte para que o professor planeje com qualidade, e também vejo que o IFRO está fazendo seu papel de atuante na sociedade e que desenvolve nossas possibilidades de ensino com qualidade, através das áreas de ensino, pesquisa e extensão”, avalia o professor Renato. Sobre a forma de funcionamento do jogo, ele explica que o baralho químico foi desenvolvido para tentar facilitar o ensino de ligações químicas por parte do professor. Segundo o docente, é um “jogo simples, fácil de jogar, composto por 52 cartas, e pode ser jogado por qualquer pessoa. É de fácil confecção e de baixo custo. Em um mundo repleto de tecnologia, fica difícil o professor conseguir a atenção do aluno para os conteúdos da disciplina através do método clássico de quadro e giz, assim sendo, buscar por jogos e outros artifícios que chamem a atenção do aluno é importantíssimo”.

Segundo explica o coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica do IFRO, Rafael Paes de Barros, os alunos desenvolveram projetos de pesquisa e produtos com dispositivos didáticos. O IFRO faz o pedido de patente, que no caso do Baralho Químico está em andamento junto ao INPE (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) desde 2015. A patente requerida garante o direito legal sobre o produto como pertencente ao Instituto, sendo possível ceder, comercializar e/ou transferi-lo. “Nossa proposta é que a comunidade possa utilizar esses produtos como um piloto, para constatar se o que desenvolvemos serve para um público amplo, podendo evidenciar se funciona ou se necessita adequações. E ainda temos a possibilidade de levar para sala de aula a aprendizagem de conteúdos muito teóricos em forma de jogos, o que pode deixar o aprendizado mais interativo e o estudante aprende brincando”, analisa o coordenador.

No caso do DETMATSIS 1.0, o trâmite do registro é mais rápido, e passou a ser o primeiro registro definitivo de propriedade intelectual do IFRO, com concessão pelo prazo de 50 anos. A tecnologia foi lançada desde o início para ser usada como um dispositivo didático em escolas e outras instituições de ensino, como apoio ao ensino de matrizes e sistemas lineares. Fazem parte da equipe de criação o professor do Campus Ji-Paraná, Windson Moreira Candido, com os alunos do Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, Rafael Alves Fuhrmann e Rânila Evellin Pereira. “A ideia de criação de um software partiu dos alunos em vistas de aplicar os conhecimentos em programação considerando os conteúdos de matemática para isso. Nessa troca acredito que foram se aprofundando nos conceitos de matemática envolvidos e eu tive maior contato com a programação. Quanto a chegar às escolas, esse sempre foi o meu interesse primário com o projeto, uma vez que eu precisei de um software parecido algum tempo atrás e quando encontrei, eram ferramentas caras para o uso com o ensino. A noção de matrizes, determinantes e sistemas para pouca quantidade de dados não é um conteúdo difícil, mas quando se aumenta a quantidade de linhas e colunas para propor os dados, precisamos de um recurso visual para operá-los e nisso o programa pode ajudar os alunos e professores”, afirma Windson Moreira.

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