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Reunião de Pais é momento de troca entre equipe escolar e família

Publicado: Quarta, 07 de Dezembro de 2016, 13h02 | Última atualização em Quarta, 07 de Dezembro de 2016, 13h06

Reunião Pais Calama 2016 3

Frequentar as reuniões de pais e mestres é ampliar o diálogo com os profissionais que cuidam da educação dos jovens que cursam Ensino Médio integrado ou concomitante no Instituto Federal de Rondônia. Com a proximidade do fim do quarto bimestre, mais uma vez os responsáveis são convidados a participar das reuniões nos campi do IFRO.

O Diretor de Ensino do Campus Porto Velho Calama, Mauro Guilherme Ferreira Bezerra, explica que os pais foram chamados pelo menos duas vezes neste ano. No início e meio do ano, e a terceira reunião que irá acontecer em dezembro, como retorno para mostrar o que ocorreu e o planejamento para 2017. “Neste ano, estamos buscando novas formas de realizar as reuniões com os pais no Campus Porto Velho Calama, a partir de sugestões vindas dos nossos servidores. Logo no início do ano letivo, recebemos os pais em duas etapas: uma para pais de alunos dos primeiros anos que não conheciam a instituição, para mostrar a estrutura diferenciada da escola, a importância e o objetivo do Instituto, e as instruções separadas por áreas dos cursos (Informática, Eletrotécnica, Edificações e Química), e outra com pais de alunos dos últimos anos para mostrar as ações feitas, as melhorias, mudanças de legislação, visitas técnicas, responder dúvidas, ouvir críticas”. Já a segunda reunião, na passagem de semestre, foi feita em modelo de “plantão pedagógico”, que consiste numa fala geral com todos os pais, seguido do atendimento do professor ao pai e/ou mãe presente.

“Os pais que mais procuram a instituição, para ter essa observação e acompanhamento do filho, são os de estudante que não precisam, na maioria das vezes, ir para recuperação ou exame final”, explica Mauro, demonstrando que a escola sozinha não consegue avançar sem apoio da família. No Campus Calama, com mais de 300 alunos novos a cada ano, dentro de um universo superior a 800 estudantes de Ensino Médio integrado a cursos técnicos, na primeira reunião do ano participaram por volta de 35% de pais. Flávia Cristina do Nascimento é mãe de estudante que cursa o segundo ano do Curso Técnico em Eletrotécnica e diz que gosta de obter retorno dos professores, além de “saber como é o comportamento e desenvolvimento dele”. Ela também afirma que são nestes momentos que os filhos têm ciência de que os pais se preocupam com eles, “isso tem um efeito positivo no filho, por saber que o pai está observando, a mãe está observando, está sabendo o que eu estou fazendo aqui”.

No Campus Porto Velho Zona Norte a capacitação do Ensino Médio é feito por meio de cursos técnicos concomitantes. E as mães dos estudantes matriculados na unidade também estão atentas à vida escolar dos filhos. Nesta modalidade de ensino o contra turno da escola regular é complementado com ensino técnico no IFRO. Os dois filhos de Geane Oliveira, de 16 e 17 anos, cursam o Ensino Médio regular na Escola Estadual Murilo Braga. Na reunião do Instituto Federal foi o marido dela quem compareceu, “é importante porque é a união do pai, do professor e do aluno. Nós precisamos prestar atenção no que nossos filhos passam, ouvir o que os professores vão falar. Meu filho estuda de tarde em um colégio e de manhã está no IFRO, onde um faz o curso de Administração e o outro de Recursos Humanos”. Outra forma de participação dos pais é o acompanhamento eletrônico pelo Portal do Aluno. “Às vezes não precisamos nem ir à escola, olhamos na plataforma e vemos o que está faltando em relação às notas. Às vezes nossos filhos falam algo, mas o bom mesmo é ir lá saber o que está acontecendo, como antigamente, ir conversar com o professor”.

Para participar do dia a dia da escola os pais podem ainda agendar horários para conversar com professores, estando presente às reuniões ou se inserindo nos conselhos participativos da instituição. “A instituição não limita datas para os pais virem conversar com os professores. A qualquer momento pode vir no departamento, procurar quem é professor do filho dele para agendar e ter essa conversa. Por outro lado, a própria escola propiciar esse momento de encontro por meio das reuniões é muito importante”, analisa Mauro Bezerra.

Assistência ao Educando
Em algumas situações os assuntos estão relacionados a apenas algumas turmas, neste momento a diretora do Departamento de Assistência ao Educando (DEPAE) do Campus Calama, Maria Rosimére Salviano de Moura, explica que podem ser realizadas novas reuniões para aumentar essa parceria escola-família. “Quando é um assunto que aborda um número grande de alunos, uma problemática da turma toda, convocamos todos os pais daquela turma para tratar da situação mais específica. Esse ano tivemos uma situação em que fizemos toda uma dinâmica de intervenção, buscando soluções junto com as famílias. Nós não chegamos com a resolução pronta, era um assunto bastante delicado e precisávamos decidir como conduzir aquela situação”. Comparando, Rosimére Moura mostra que todos os problemas que existem na sociedade podem aparecer, em escalas menores, num ambiente escolar. “Quando é relacionado à disciplina, comportamento ou rendimento escolar buscamos trabalhar com os pais nesse sentido. Se é um caso mais específico, mais individualizado, chamamos os pais, convocamos a partir do encaminhamento dos professores para estar discutindo, apresentando a situação e compartilhando para buscar saídas para a situação. Não conseguimos trabalhar sem a participação das famílias. Como escola somos limitados, não dá para abarcar todo o repertório comportamental dos alunos, por isso precisamos desse apoio familiar no processo”.

Com o passar dos anos as ocorrências minimizam, especialmente nos terceiros e quartos anos, quando “os alunos já conseguem caminhar por si. No primeiro ano é uma fase mais delicada, por ser uma fase de adaptação, ao curso, ao número de disciplinas, ao ritmo e às regras da escola, pois eles não têm total conhecimento, quando iniciam, do funcionamento escolar como um todo. Automaticamente precisamos ter uma intervenção maior nessas turmas. Os pais que estão acompanhando possuem condição de fazer uma interferência no processo. Diferente dos pais que chegam apenas no final do ano para saber se o filho foi aprovado ou não, fica difícil ter qualquer tipo de intervenção. O tempo escolar necessita que esse pai vá fazendo o acompanhamento para ver como esse aluno está se saindo. Se precisará de reforço, de um tempo maior de dedicação naquela disciplina, enfim”, conclui Rosimére.

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