Instituto Federal de Rondônia

Feira de Negócios apresenta ideias inovadoras

Ontem foi realizado o encerramento da Feira de Negócios e Empreendedorismo do Campus Porto Velho Calama, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO). O evento contou com a participação de todos os cursos do campus e reuniu 27 trabalhos realizados pelos alunos. A feira integra a disciplina de empreendedorismo que proporcionou aos estudantes a possibilidade de criarem novas empresas ofertando novos produtos, serviços e processos.

Esta é a primeira vez que o Campus Porto Velho Calama participa da feira, que premiou três trabalhos: o da empresa Blackout – Projeto de Automação Elétrica, o da empresa SGStore – Camisetas personalizadas e o da empresa Horus – Soluções Tecnológicas. “A intenção é fazer todo ano o evento. [...] O objetivo é criar Startaups, novas empresas aptas para irem para o mercado. O próximo passo é avaliar o que foi apresentado e identificar quem está mais preparado para ir para o mercado”, explicou Alberto Pérsio Alves Ewerton, professor de empreendedorismo.

A feira consistiu na exposição de empresas fictícias que foram criadas pelos alunos e poderão até mesmo fazer parte do projeto de incubadas do IFRO. “Eles criaram logomarcas, identificaram cores, criaram aplicativos de celular. [...] São criações que podem ir para o mercado e serem comercializadas”, relatou Alberto.

Ideias inovadoras

O mais novo empresário, Daniel Dourado, aluno do curso de eletrotécnica, criou junto com o seu grupo de trabalho a empresa “Blackout”. O produto ofertado pelo novo negócio é um dispositivo que liga e desliga as tomadas da casa através de um aplicativo de celular. “Nosso projeto é para melhorar a segurança da casa, ele consegue acionar qualquer coisa na casa pelo celular: ar-condicionado, lâmpadas, Tvs e tomadas”, informou ele. Segundo o estudante, a iniciativa surgiu na disciplina de automação com o intuito de também melhorar a vida das pessoas com dificuldade de locomoção.

A “Future Vision” foi idealizada pelos alunos de informática do campus, com o objetivo de agregar tecnologia no dia a dia dos deficientes visuais. “Observamos na nossa pesquisa que eles não têm muitos materiais que agreguem acessibilidade urbana em casa, uma segurança maior”, destacou Milena Gonçalves, estudante de informática. A empresa criou um óculos com sensor que programa uma determinada distância para captar objetos e emitir som para as pessoas com deficiência visual. “O óculos emite um som toda vez que detecta uma barreira, ele apita. [...] Vamos fazer um teste com uma aluna do Campus Zona Norte para que ela possa utilizar o produto, e possamos identificar o que precisa melhorar”, finalizou Milena.