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Liderança escolar, estágio e formação de professores são discutidos durante o Conpex

Publicado: Segunda, 10 de Outubro de 2016, 13h59 | Última atualização em Segunda, 10 de Outubro de 2016, 14h12

 DSC0479Durante os três dias do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão (Conpex) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), realizado entre os dias 04 e 08 de outubro, ocorreram diversas oficinas, minicursos, palestras e mesas redondas.  Temas como o desenvolvimento de liderança escolar, formação de professores e estágio estiveram na pauta do evento.

Servidores e alunos dos campi do IFRO participaram de discussões e atividades que abordaram o desenvolvimento de liderança escolar para melhorar a aprendizagem dos estudantes. O assunto foi abordado em uma oficina ministrada pela Drª Lystra Richardson da Universidade de Southern Connecticut (Estados Unidos), que em suas explanações destacou que tradicionalmente o aprendizado é focado no aluno, quando o mesmo deve ser realizado também com os professores e líderes escolares. A pesquisadora defende a ideia de que deve haver maior envolvimento dos líderes escolares com a aprendizagem e ainda “entender profundamente como o aluno aprende, como definimos aprendizagem hoje em dia e o que fazemos quando o aluno não aprende faz parte da formação e atuação desses líderes”, explicou.

Segundo Lystra, os líderes escolares exercem um papel chave em todo o processo que se concretiza na aprendizagem do aluno. Para isso, os gestores precisam ouvir o maior e mais diverso número de pessoas possível e levar em consideração o que ouve e ainda “[...] encorajar as pessoas a dividir suas ideias, assim, conseguiremos criar, através de uma visão ampla, compartilhada, um panorama de como queremos que nossa escola esteja em cinco ou dez anos, tendo como principal objetivo a aprendizagem dos alunos”, destacou.

Para o professor Olakson Pedrosa, a oficina abordou com propriedade a necessidade de se identificar as várias lacunas existentes no processo de ensino e aprendizagem, que refletem a necessidade do desenvolvimento de ações efetivas das lideranças escolares a partir de uma visão compartilhada de todo o processo. “Escola, pais, alunos podem trabalhar em equipes de maneira colaborativa para auxiliar na condução do processo que irá auxiliar na resolubilidade das questões que emergem em função do novo cenário que se apresenta”, disse.

O aluno Wellynton Dyonata Batista Lopes, do 4º ano do curso Técnico em Química do Campus Ji-Paraná, participou de toda a oficina e disse que se impressionou com a maneira que a ministrante abordou temas de grande importância para as instituições responsáveis pela educação em todos os níveis “[...] fazendo com que a hierarquia dessas instituições se moldem de um maneira diferente e que nessa nova forma de fazer a escola diretores, alunos e professores tenham um contato mais próximo e mais aberto”, acentuou.

Formação de professores

A formação de professores de línguas estrangeiras foi outro tema abordado durante o Conpex. Uma palestra conduzida pela Doutora Lirian Astrid Ciro, Professora da Universidad del Vale –Colômbia ressaltou a importância de se ensinar e aprender o espanhol. “O aprendizado do espanhol facilita não só o intercâmbio cultural e comercial, como também, se abre como uma nova oportunidade de conhecer novas culturas e  novos costumes,  então  a aprendizagem é a chave”, falou. 

Estágio e Mercado de Trabalho

Outros temas como a formação de professores, o estágio e a transição para o mercado de trabalho foram discutidos durante uma mesa redonda, realizada na quinta-feira (06).  Segundo o ministrante José Kennedy Lopes Silva, professor da Universidade Federal de Rondônia Campus Vilhena, o estágio para a formação do docente é muito importante porque é o primeiro contato com o mercado de trabalho. “Os alunos passam a ter uma aproximação maior com a sala de aula. O mais importante para a formação de docente é a questão da extensão, que é esse contato com o mercado de trabalho que está fora da faculdade”, comentou.

De acordo com o ministrante Thomas Fairchild, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), o cenário brasileiro é de reconfiguração da carreira docente, com uma evolução técnica na educação.  “Desde algumas décadas pode-se perceber que tudo aponta para um momento que é de se tentar tecnicizar a educação, de forma que se tenha, por um lado mais informações sobre a educação e por outro lado uma padronização”, falou.

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