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IFRO participa de mobilização de reitores nesta quarta-feira no Congresso Nacional

Publicado: Quarta, 10 de Julho de 2024, 14h16 | Última atualização em Quarta, 10 de Julho de 2024, 14h16

Esta é a terceira edição da Marcha dos Reitores por Mais Orçamento na Rede Federal EPCT

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) está entre as instituições que integram a III Marcha dos Reitores por Mais Orçamento na Rede Federal de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia (EPCT), nesta quarta (10/7), em Brasília. O objetivo é conscientizar os parlamentares sobre a necessidade de garantir um orçamento compatível com as demandas e as necessidades das instituições, que sofreram desinvestimentos na última década. Participam Reitores dos Institutos Federais, Cefets e do Colégio Pedro II.

A mobilização na Câmara dos Deputados será na parte da tarde, em busca de recomposição orçamentária para 2025. A iniciativa no Parlamento é coordenada pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), que estima que as instituições associadas necessitam de R$ 4,7 bilhões para garantir o funcionamento no próximo ano.

No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), o Pró-Reitor de Administração, Elisandro de Moura Martins, explica que atualmente se enfrenta sérios desafios devido ao orçamento insuficiente para a instituição. “Os recursos disponíveis estão muito aquém do necessário para garantir o pleno funcionamento da instituição. Isso inclui não apenas a manutenção básica e investimentos em infraestrutura, mas também a sustentação de programas acadêmicos essenciais. Diante dessa realidade, os Reitores dos Institutos Federais de todo o país estão se mobilizando para a III Marcha dos Reitores por Mais Orçamento na Rede Federal EPCT”.

“Este evento, marcado para ocorrer em Brasília, visa sensibilizar os parlamentares sobre a urgência de uma alocação adequada de recursos para as instituições de ensino federais. A falta de recursos afeta diretamente a qualidade do ensino oferecido pelo IFRO, comprometendo não apenas os alunos, mas também o trabalho dos professores e o funcionamento administrativo da instituição. Um dos pontos mais impactados é a assistência estudantil, que abrange desde bolsas de estudo até alimentação e transporte. Esses benefícios são fundamentais para garantir igualdade de oportunidades e condições adequadas de estudo para todos os estudantes, especialmente os mais vulneráveis economicamente. Além disso, as visitas técnicas, que são cruciais para a formação prática dos alunos, também são severamente limitadas pela falta de recursos”, completa o Pró-Reitor do IFRO.

Ainda segundo Elisandro Martins, “a III Marcha dos Reitores por Mais Orçamento na Rede Federal EPCT representa, portanto, um chamado à ação para que os legisladores reconheçam a importância estratégica de investir adequadamente na educação pública de qualidade. Os gestores esperam que esse evento seja um marco na sensibilização política, resultando em medidas concretas que assegurem a sustentação das instituições de ensino”.

 

Marcha dos Reitores

Esta é a terceira edição consecutiva da mobilização, denominada Marcha dos Reitores por Mais Orçamento na Rede Federal EPCT. Os dirigentes dos Institutos Federais, Cefets e do Colégio Pedro II  têm como objetivo conscientizar os parlamentares sobre a necessidade de garantir um orçamento compatível com as demandas e as necessidades das instituições, que sofreram desinvestimentos na última década.

De acordo com o Conif, as instituições vinculadas ao Conselho dispunham de um orçamento de R$ 3,6 bilhões em 2015. Neste ano, o montante destinado ao custeio de manutenção, limpeza, energia e pagamento de terceirizados foi de R$ 2,5 bilhões. “Nossa intenção é responsabilizar e conscientizar o Parlamento sobre a importância de a Rede Federal ter um orçamento mais justo e robusto, que realmente atenda às necessidades das instituições”, afirma o Presidente do Conif, Elias Monteiro.

“Nossas instituições são casas de educação e têm o respeito das nossas comunidades acadêmicas, sendo reconhecidas por levar uma educação de qualidade aos rincões brasileiros”, completa Monteiro, Reitor do Instituto Federal Goiano (IF Goiano). Ele lembra que a Rede Federal tem sofrido desinvestimentos na última década. No último ano, as instituições perderam orçamento no Congresso enquanto o texto enviado pelo Executivo transitava na Casa.

De acordo com um levantamento realizado pelo Fórum de Planejamento do Conif (Forplan), as instituições vinculadas ao Conselho dispunham de um orçamento de R$ 3,6 bilhões em 2015. Neste ano, o montante destinado ao custeio de manutenção, limpeza, energia e pagamento de terceirizados foi de R$ 2,5 bilhões.

No mesmo período analisado pelo fórum, a quantidade de matrículas em cursos presenciais aumentou de 512 mil em 2015 para 857 mil em 2024. O número de unidades acadêmicas nas instituições também cresceu: em 2015, eram 528, e hoje são 633, com a expectativa de o Governo Federal inaugurar mais 100 unidades até 2027.

 

Assistência Estudantil

Um ponto considerado fundamental pelos conselheiros do Conif durante a mobilização no Parlamento é o aumento do orçamento destinado à assistência estudantil, especialmente ao valor investido em alimentação escolar.

 PNAE – Na terça-feira (9/7), os conselheiros participaram de uma audiência pública sobre o Monitoramento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), na Comissão de Educação da Câmara Federal. De acordo com o Conif, a Rede Federal hoje necessita de R$ 1,1 bilhão para atender à demanda de alimentação dos estudantes matriculados. O orçamento do PNAE destinado à Rede Federal em 2024 foi de R$ 55 milhões e deve beneficiar quase 357 mil estudantes em todo o país.

Com informações da Diretoria de Comunicação do Conif

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