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Pós-Graduação e Inovação são temas da agenda do IFRO no mês de junho

Publicado: Quarta, 19 de Junho de 2024, 15h20 | Última atualização em Quarta, 19 de Junho de 2024, 15h24

Bionorte Entre os dias 13 e 18 de junho de 2024, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação (Propesp), da Coordenação de Pós-Graduação, da Assessoria Especial e do próprio Reitor, participou de uma série de atividades da Rede BIONORTE, da qual o IFRO faz parte desde o final de 2023.

A Rede BIONORTE congrega instituições da Amazônia Legal, com o intuito de promover a formação de recursos humanos e integrar competências para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação, com foco na biodiversidade e biotecnologia, visando gerar conhecimentos, processos e produtos que contribuam para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. A rede foi instituída no âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia por meio da Portaria MCT nº 901, de 04.12.2008, e desde então tem contribuído com a formação de recursos humanos em nível de pós-graduação (doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia) e no desenvolvimento de bioprocessos e bioprodutos inovadores.

As atividades começaram no dia 13 de junho, com uma reunião ampliada que envolveu a Coordenação da Rede, pesquisadores e dezenas de novos professores, recém-credenciados para atuar no Programa de Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia, dentre os quais, Minelly Azevedo da Silva, Nathália Kelly de Araújo, Mario Rodrigues Miranda e Paulo Prates. A reunião do dia 13 de junho ocorreu de forma virtual.

No dia 16, no turno da manhã, o IFRO foi representado pelo Professor Kaio Alexandre da Silva, acadêmico do curso e representante dos discentes no programa de pós-graduação. No turno da tarde, a reunião ocorreu na FAPERO e contou com a presença do Reitor do IFRO, Professor Moisés Jose Rosa Souza, da Pró-Reitora de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação do IFRO, Professora Xênia de Castro Barbosa, do Coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica do IFRO, Professor Marcio Rodrigues Miranda e da Coordenadora de Pós-graduação, Michele Noé.

Na ocasião, o Reitor do IFRO parabenizou o Coordenador da Rede BIONORTE, Professor Sandro Percário, pelo empenho e compromisso na coordenação do curso e pelos excelentes resultados alcançados (cerca de 10 mil artigos publicados por pesquisadores da Rede no período de três quadriênios – recorte temporal utilizado pela CAPES para avaliar os programas de pós-graduação, e uma centena de doutores formados, com notável fixação na região Norte). Ao final, reafirmou o compromisso do IFRO em oferecer infraestrutura física e todo o suporte possível para o desenvolvimento das atividades de pós-graduação e inovação tecnológica.

No dia 17 de junho, as atividades ocorreram no Campus Porto Velho Calama e foram organizadas com a colaboração da Professora Tayana Maria Tavares Marques, Coordenadora de Pós-graduação da referida unidade. Segundo Tayana “é uma alegria poder participar desta primeira atividade da Rede BIONORTE em nosso campus. Só posso parabenizar a Propesp por viabilizar a entrada do IFRO nessa rede tão relevante, e parabenizar aos nossos professores, que conseguiram se credenciar para atuar nesse importante programa de pós-graduação. A Coordenação de Pós-graduação do Campus Calama está à disposição para colaborar com o curso e com as atividades de pesquisa e desenvolvimento que forem desenvolvidas”.

Para a Pró-Reitora de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação, Professora Xênia de Castro Barbosa, participar da rede Bionorte, não mais como instituição demandante, mas como instituição formadora e membros do colegiado gestor estadual, é uma honra e um desafio, “ao qual esperamos responder com máxima eficiência. Agradeço ao Professor Moisés pelo apoio e visão sensível acerca da pós-graduação no IFRO, à Michele Noé, nossa Coordenadora de Pós, pelo trabalho esmerado de sempre, à Professora Tayana, por toda a generosidade e suporte a esse evento, e aos professores Marcio Miranda, Paulo Prates, Minelly Azevedo e Nathália de Araújo, por estarem desenvolvendo uma trajetória profissional e acadêmica tão linda, competente e generosa, e se colocarem à disposição para colaborar nesse programa de pós-graduação. De parte da Propesp e da CPOSG, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar esses docentes, apoiar o programa de pós-graduação e a Rede BIONORTE como um todo”. 

Dados

Durante a reunião no Campus Calama com professores do Instituto, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), e pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Coordenador-Geral da Bionorte, Professor Sandro Percário, expôs sobre os objetivos da Rede e traçou um histórico desde a sua criação em 2008 junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Explicou que a partir de 2012 foi criado o Programa de Pós-Graduação e o Doutorado em 2018, envolvendo duas áreas de atuação: Biodiversidade e Conservação – conhecimento e uso sustentável e Biotecnologia – desenvolvimento em bioprocessos e bioprodutos. A Rede Bionorte atua em parceria com os nove estados da Amazônia Legal e tem como premissa buscar a formação de doutores para alavancar o desenvolvimento sociobioeconômico da região. Em sua explanação, Sandro Percário mostrou a disparidade existente entre o número de doutores nas demais regiões do país em relação à região norte. Enquanto o Sudeste conta com 46% no número de doutores no Brasil, superando 67 mil doutores; o Norte aponta 5,3%, com 7.713 doutores.

Além desses indicadores, o professor discorreu ainda sobre os impactos positivos que a Rede Bionorte já alcançou em seu período de atuação. “Formar doutores é um elemento inicial importante para permitir o desenvolvimento socioeconômico dessa região”, além disso, “as pesquisas da Bionorte são também dirigidas para a inovação, para a produção de produtos que cheguem até a sociedade e que a beneficie, tendo as comunidades tradicionais amazônicas envolvidas nesses processos”, explicou. Nesse sentido, pontuou o professor, que estão sendo visitados todos os polos de atuação da Rede, e a finalidade de reunir-se em Rondônia, nono polo da Bionorte, é a de buscar uma maior adesão de docentes ao programa, estimular a pesquisa e a formação de novos doutores para impulsionar o desenvolvimento de novos agentes. “Somos agentes e formamos novos agentes” explicou, informando que o doutorado da Rede evoluiu da nota quatro para a nota cinco, de acordo com Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Segundo ele, o programa conta atualmente com 183 docentes, sendo 144 permanentes e 48 colaboradores; com 408 discentes matriculados e 617 egressos. Nos nove estados da Amazônia Legal, conta com 45 institutos de pesquisa, 13 universidades federais; 23 institutos da Fiocruz; nove unidades da Embrapa; sete universidades federais e duas privadas, com uma expectativa em transformar a rede em Pan-Amazônica em um futuro bem próximo.

Em Rondônia, a Rede Bionorte já conta com 15 docentes, um colaborador e onze novos professores credenciados; com 30 discentes matriculados e 42 egressos. No Estado, a Rede Bionorte é formada pelo IFRO, Unir, Fiocruz e Embrapa. Sandro Percário disse que a finalidade da Rede Bionorte “é a de transformar Rondônia num centro formador de recursos humanos de alta qualidade dentro da Amazônia Legal”, finalizou.

De acordo com a Professora da Unir Carolina Doria, que participa do programa desde o início, os docentes que participam da Rede contribuem com pesquisas nas áreas de Saúde, Biodiversidade e Tecnologia, como também na área de Meio Ambiente, com a formação de cerca de 50 docentes nessas áreas e fala da importância do ingresso do IFRO na Rede.

 Para a Professora Minelly Azevedo, a integração do IFRO à Rede Bionorte é muito importante “pois vai possibilitar a formação de profissionais comprometidos com a questão social e com a missão e a visão do IFRO para um ambiente sustentável”.

Segundo o Professor Willians de Paula Pereira, Chefe do Departamento de Pesquisa do Campus Calama, “para o IFRO é muito importante receber esse programa, pois abre portas para a pesquisa de ponta e pode trazer benefícios institucionais, melhorando os indicadores da instituição”.

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