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IFRO implanta equipamento para medir efeito estufa na Amazônia

Publicado: Terça, 19 de Julho de 2016, 17h07 | Última atualização em Quarta, 20 de Julho de 2016, 16h17

IMG 20160718 WA0009O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) recebeu pesquisadores do The Royal Belgian Institute for Space Aeronomy (BIRA-IASB) para montagem de um equipamento, no Campus Porto Velho Calama, que capta a luz solar e mede a quantidade de gases do efeito estufa na atmosfera. A iniciativa é a primeira na América do Sul e faz parte do projeto de pesquisa dos professores do campus em parceria com Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE). O objetivo é realizar um estudo e confirmar dados de outros pontos instalados em outras regiões.

O trabalho de instalação já foi concluído e o equipamento permitirá um trabalho em conjunto do IFRO com o BIRA-IASB. “Eles também recebem os resultados, para análise dos dados e identificação da concentração maior ou menor de gases”, explicou Christiane Silvestrini de Morais, professora do IFRO e colaboradora do projeto. Segundo ela, existem outros locais que também realizam este trabalho, porém o IFRO é o primeiro na América do Sul, a utilizar este equipamento que mede através da coluna de luz. “Em Fortaleza, Santarém, Tabatinga e Alta Floresta, mas são medidas de satélite ou avião”, disse.

O pesquisador do BIRA-IASB, Christian Hermans, destacou que as medidas de satélite podem não ser tão eficientes. [tradução] “Não possui uma visão boa porque mede uma visão refletida, pois a floresta é verde e densa e não reflete a luz de maneira adequada”, analisou. Christian também apresentou os gráficos e explicou sobre o funcionamento do equipamento. [tradução] “É um aparelho que capta a luz e passa por dentro deste equipamento, que obtém as medidas de luz e gases”, relatou.

A iniciativa surgiu em 2013, quando o projeto foi escrito e submetido ao BIRA-IASB. “Em 2014 os pesquisadores vieram conhecer o terreno, na época o Calama ainda funcionava dentro do Zona Norte e em abril fui fazer um treinamento na Bélgica”, explicou Carlos Augusto Bauer Aquino, coordenador do projeto e professor do IFRO. Os estudos irão identificar um modelo matemático para entender a dinâmica atmosférica sobre a Amazônia e os resultados serão apresentados à comunidade. “Vai gerar informações científicas, possibilidades de novas publicações e ideias sobre o que está acontecendo na Amazônia”, ressaltou.

 

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