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Delegação de Guajará-Mirim participa de Simulação das Nações Unidas para Alunos Secundaristas

Publicado: Segunda, 29 de Julho de 2019, 16h59 | Última atualização em Segunda, 29 de Julho de 2019, 17h25 | Acessos: 1843

Campus Guajará Mirim Simulação das Nações Unidas

Estudantes do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Guajará-Mirim, participaram em Brasília do SiNUS-2019 (Simulação das Nações Unidas para Alunos Secundaristas). A SiNUS-2019 configura-se como um evento único idealizado por alunos do Curso de Relações Internacionais da UNB (Universidade Federal de Brasília) e teve este ano como lema “Inspirar a criar ensinar a transgredir”.

O projeto da SiNUS-2019 foi idealizado pela Professora de Língua Inglesa, Maria Teresa. A docente, que coordena o Centro de Idiomas do Campus Guajará-Mirim, foi acompanhada pelo docente da área de História, Carlos André. Os docentes montaram uma delegação única e eclética, composta por 17 membros, sendo 15 discentes e os dois professores-conselheiros.

Como esta foi a primeira edição a contar com a presença de alunos indígenas no comitê de Povos Tradicionais, o Campus Guajará-Mirim impulsionou a todos os participantes a aceitarem as diferenças linguísticas, religiosas, sociais, políticas e econômicas e incentivou a torná-los protagonistas em fazer uma releitura de sua própria história  quanto à construção e autoafirmação de sua identidade cultural. “A SiNUS está transformando a minha vida. Estou feliz na minha primeira simulação e estou aprendendo muito”, afirmou a estudante Rosa Oro.

“A SINUS representou um grande passo na minha vida acadêmica, trouxe muito aprendizado sobre a área do comitê e também agregou muito como ser humano. Lidar com diferentes pessoas, argumentar, defender ideias e, principalmente, representar uma instituição pública de ensino que é o Campus Guajará-Mirim em um espaço como esses abriu muito minha mente”, afirmou Ester Melo, que foi Delegada dos Estados Unidos Mexicanos, no Comitê COP25.

O objetivo do evento é promover a integração de alunos secundaristas (de escolas públicas e privadas) no mundo das simulações tais quais elas são realizadas pela ONU. Segundo os docentes, o evento vem a contribuir na transformação desses alunos em seres humanos mais justos e comprometidos com a superação das desigualdades sociais, econômicas, políticas, culturais presentes no mundo contemporâneo. Participaram 600 alunos, a maioria de Brasília e adjacências, além da delegação do Estado do Piauí e do IFRO.

Para Elka Costa, também delegada dos Estados Unidos Mexicanos, no Comitê UNESCO, “a experiência de participar da SINUS me proporcionou ampliar a visão de mundo, agregando conhecimentos principalmente nas áreas da educação, relações internacionais e política, mostrando-nos que podemos transgredir através da educação”.

Já a estudante Roberta Oliveira, delegada dos Estados Unidos Mexicanos, Comitê OEA, afirma que “este evento mudou completamente minhas opiniões pessoais quanto às políticas públicas e me transformou em uma nova aluna. Também ampliou meus horizontes para novas possibilidades de futuro e carreira”.

“A minha experiência na SINUS mostrou-me na prática que é necessário haver exemplos de respeito entre as pessoas, independente de raça, religião ou nacionalidade. Por mais que muitos falem sobre o respeito, são poucos que o praticam e a SINUS é um lugar onde se ensina a respeitar as pessoas como elas são”, afirmou Aísla Carvalho, delegada dos Sindicatos dos Estados Unidos Mexicanos, no Comitê OIT.

“A SiNUS me incentivou a melhorar as notas e a mostrar que tudo na vida é difícil, mas não impossível, demonstrando que, às vezes, um aluno  precisa apenas de alguém que confie em seu potencial incentivando-o a melhorar em sua vida acadêmica e isto aconteceu comigo graças ao IFRO, que tem me proporcionado novas experiências em minha vida estudantil”, disse o Denzel Nascimento, delegado  da República das Filipinas, Comitê Bandung.

“A SiNUS me ajudou a lidar com minha timidez e me mostrou um potencial de discurso que eu não imaginava ter, além de proporcionar a experiência de debater com desconhecidos e ter que apresentar argumentos plausíveis e convencê-los a aceitarem meus ideais, o que leva a outro ponto que me foi benéfico, que foi a importância de defender minhas ideias e não apenas aceitar o que os outros dizem”, falou João Guilherme de Melo Vieira, delegado das Empresas dos Estados Unidos Mexicanos, no Comitê OIT.

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