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Campus Guajará-Mirim proporciona visita técnica à Micoteca da UFPE

Publicado: Quinta, 13 de Dezembro de 2018, 11h29 | Última atualização em Segunda, 17 de Dezembro de 2018, 08h18 | Acessos: 1139

Visita Técnica na UFPEDurante as atividades do 12º Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi), em Recife (PE), o IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Guajará-Mirim, proporcionou visita técnica para estudante do Curso Técnico em Biotecnologia. As aulas ocorreram no departamento de Micologia da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), de 27 a 30 de novembro.

A parceria com a instituição pernambucana propiciou à estudante Nathalee do Valle, do segundo ano de Biotecnologia, conhecimentos fundamentais sobre os principais métodos de preservação e estocagem de amostras de fungos (repicagens sucessivas, cultura inclinada com cobertura de óleo, manutenção em água, incorporação ao solo e areia, secagem em sílica gel ou papel de filtro, liofilização).

Nathalee explica que o Departamento de Micologia da UFPE é referência nacional e internacional, tendo a aceitado e acolhido durante os quatro dias de formação. “Durante a visita tive aulas com a diretora da Micoteca, Dra. Cristina Maria de Souza Motta, alunos de pós-doutorado e doutores a respeito do histórico e características da Micoteca, aspectos essenciais sobre micologia, técnicas de conservação de micro-organismos e técnicas de cultivo e isolamento de fungos. Além das maravilhosas aulas, foi feita uma visita ao laboratório de micologia médica, taxonomia e biotecnologia, fitopatologia, herbário e a micoteca. Deste modo, aprendi na prática um pouco mais sobre os fungos, que são de grande importância biotecnológica”.

O treinamento ofertado na Micoteca da UFPE poderá ser compreendido como atividade alinhada ao profissional em formação no curso Técnico em Biotecnologia do IFRO. Segundo o professor orientador, André Menezes, “podemos somente agradecer pela recepção e pela dedicação em nos explicar todo o Instituto que hoje é Departamento de Micologia, sendo que este é referência nacional. Visitamos todos os laboratórios que participam do complexo de estudo sobre os fungos, foi de grande aprendizagem para a aluna, pois ajudara na sua área de atuação que a biotecnologia”.

A aprendizagem levada para Guajará-Mirim contribuirá na capacitação de recursos humanos para atuar em pesquisa e desenvolvimento em Micologia. O professor André aponta ainda a necessidade de desenvolvimento biotecnológico e científico, a preservação e a manutenção de materiais biológicos que vêm ganhando destaque no cenário mundial. “No âmbito da ciência, a implantação e manutenção de coleções de culturas permitem a formação de estoques de micro-organismos, que podem ser empregados experimentalmente em diferentes investigações. Dentro desta perspectiva, a capacitação na Micoteca URM da UFPE passa a ser pertinente e despertará o espírito científico, funcionando como um instrumento de apoio teórico e metodológico, que proporcione a formação científica dos estudantes”, afirma.

Entre os objetivos da visita estavam o de conhecer os principais métodos de preservação e estocagem de fungos e de compreender a importância das coleções de culturas como fonte de dados para pesquisas clássicas e abordagens contemporâneas em Micologia. Foram visitados sete setores do Departamento que realizam pesquisas diversas. A Coleção de Culturas Micoteca URM do Departamento de Micologia do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pernambuco foi fundada em 1954 pelo professor Augusto Chaves Batista, utilizando óleo mineral como método de preservação das amostras de fungos.

O acervo atual é de aproximadamente oito mil culturas de fungos, sendo cerca de 1,3 mil leveduras e 6,7 mil fungos filamentosos, todas identificadas ao nível de espécie e mantidas em duplicata em cada método de preservação. “A visita foi muito satisfatória tendo em vista os conhecimentos adquiridos sobre a micologia e também outras áreas, ampliando o horizonte profissional e também acadêmico, dando um parâmetro de áreas de atuação onde se pode trabalhar um técnico em biotecnologia”, conclui Nathalee.

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