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I Encontro dos NAPNEs acontece no Campus Guajará

Publicado: Sexta, 15 de Junho de 2018, 13h07 | Última atualização em Terça, 19 de Junho de 2018, 14h35 | Acessos: 1596

foto Campus Guajará

Aproximadamente 40 membros dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas e convidados participaram, no dia 25 de maio, no auditório do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Guajará Mirim, do I Encontro dos NAPNEs. O evento visa proporcionar a todos os servidores envolvidos com a causa da inclusão educacional do Instituto Federal de Rondônia um momento de discussão e alinhamento dos trabalhos.

O compromisso para oferecer condições de inclusão, permanência e êxito a todos os estudantes que ingressam nos campi do IFRO foram ressaltados pelos participantes do encontro. Para o Assessor Especial para Inclusão Social Produtiva e Diversidade na Educação Profissional e Tecnológica (EPT/MEC/SETEC), Franclin da Costa do Nascimento foi uma grata surpresa conhecer o comprometimento com o trabalho desenvolvido no Campus Guajará-Mirim e no IFRO. Durante os quatro dias o grupo contribuiu com a construção do documento de políticas de inclusão, envolvendo também toda a comunidade do Campus Guajará-Mirim, entre alunos, servidores e terceirizados.

Segundo a Coordenara do NAPNE no Campus Guajará-Mirim, Marilei Rodrigues, o evento proporcionou reunião entre a Direção de Assuntos Educacionais (PROEN/IFRO) e os representantes dos campi para levantamento de dados, demandas, anseios e para nortear as ações do IFRO na Educação Inclusiva. Durante o evento ainda se buscou a aproximação entre representantes de todas as unidades, foi feita a divulgação da proposta do Documento Norteador dos NAPNEs de âmbito nacional e organizadas ações a serem tomadas em todo o IFRO de forma a atender ao público com necessidades específicas. Da Pró-Reitoria de Ensino estavam presentes o Diretor de Assuntos Estudantis, Thonny Hawanny, e o Coordenador de Educação Inclusiva Substituto, Moisés de Lima

Shyrley de Almeida Alves diz ser o evento é um marco inicial do Campus Guajará-Mirim, que pode proporcionar uma vida acadêmica melhor para os estudantes que ingressarem e ainda com uma formação para os futuros profissionais e futuros professores. As discussões de políticas públicas para o atendimento de necessidades específicas também foi destacada por José Lourione, “eu, que venho da rede municipal onde a gente trabalha especificamente com o ensino especial, percebo assim que temos uma diferenciação nos atendimentos”. Para ele, o aprendizado a partir das salas de recurso multidisciplinar pode servir como exemplo para que o IFRO tenha uma proposta bem elaborada e com eficácia.

A Intérprete de Libras do Campus Cacoal, Michely Ayry, explica que “o encontro de NAPNE possibilita a mim como coordenadora ver o evento como uma forma de troca de experiências, informações e ideias para que futuramente possa ter realmente dentro de cada canto uma acessibilidade efetiva”. Do Campus Colorado do Oeste, a Intérprete de Libras Marcela Regina concorda, mostrando que é o momento de troca de experiência e de levar questionamentos e dúvidas. “Levo comigo muitas respostas positivas para melhorar o trabalho da inclusão”, afirma. Também integrante do NAPNE em Colorado, Juliana Negrelo, mostra que o IFRO é uma unidade que realiza atendimento a muitos alunos com necessidades específicas, e afirma “ações assim trazem grande repercussão e também conseguem sensibilizar os servidores”.

A Diretora do CMAE (Centro Multidisciplinar de Atendimentos Especializados), Ana Rosa Ardaia, afirma que o evento traz informações sobre educação inclusiva, sendo que o intuito é o de sempre melhorar ações da educação inclusiva no trabalho desenvolvido no município de Guajará-Mirim, assim como poderem se apoiar mutuamente, IFRO e poder público municipal.

Conforme a Diretora-Geral do Campus Guajará-Mirim, Elaine Carvalho, a inclusão precisa ser realizada por todas as pessoas que compõem a instituição, desde o vigilante até os professores em sala de aula. Para ela, a pretensão é dar continuidade ao trabalho durante a gestão, “foi um encontro bastante proveitoso, onde todos que fazem parte da educação da escola estavam envolvidos. É muito significativo que todos compreendam como atender, dentro da sua área, o aluno que precisa de uma atenção especial”, concluiu Elaine.

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