Campus Guajará-Mirim desenvolve projeto sobre Língua de Sinais
Estudantes dos cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio estão participando da atividade biopsicossocial intitulada: “Língua de Sinais e o Surdo - Porque Falar Sobre Isso?” no IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Guajará-Mirim.
Prevista no plano de ação da Coordenação de Assistência ao Educando para o ano letivo de 2018, a ação será desenvolvida em todas as turmas dos cursos integrados ao ensino médio, matutino e vespertino. Nos dias 21, 27, 29 de março e 3 e 4 de abril, receberam o projeto turmas dos técnicos em Manutenção e Suporte em Informática e Biotecnologia.
Segundo o Intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e Coordenador da CAED (Coordenação de Assistência ao Educando), Laurindo Joaquim dos Santos Neto, o evento ajuda os alunos a entenderem a importância da língua de sinais, desfazendo mitos e preconceitos a respeito dos surdos. “Foi muito interessante perceber que ao final da atividade os alunos conseguiram entender que a maior barreira entre surdos e ouvintes é o idioma, e quando esta barreira é quebrada, o surdo consegue se desenvolver na sociedade e alcançar seus objetivos”, afirma Laurindo.
A estudante do Curso Técnico em Biotecnologia, Isabela Q. Mejia de Souza, diz que “a grande importância da Libras na vida das pessoas com problemas auditivos é que facilita a comunicação dessas pessoas com a sociedade, podendo interagir com todos, compartilhando mensagens, ideias, emoções e sentimentos. Estas informações sobre a língua de sinais despertou em mim a curiosidade em aprender a falar em Libras e que devemos acolher essas pessoas, mostrando a elas que o fato de terem problemas auditivos não as tornam incapazes de realizarem o que desejam”.
Com isso, a atividade biopsicossocial contribui para a efetivação da missão Institucional que está “voltada à formação de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento e a sustentabilidade da sociedade”, uma vez que “Língua de Sinais e o Surdo: Porque Falar Sobre Isso?” possibilita a percepção de que quanto mais cedo os surdos tiverem contato com a linguagem de sinais, mais chance eles têm de se desenvolver dentro da sociedade.
Vitor Alan Rocha de Oliveira cursa no período matutino o Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, para ele a atividade trouxe informações que desconhecia: “aprendi formas de como chamar alguém com deficiência auditiva sem ofendê-lo. Essa atividade proposta foi muito importante para todos, pois, de certo modo, um dia passaremos por situações onde deveremos lidar com alguém surdo e, saber a importância de que não é porque você possui problemas em sua vida, no caso de ser surdo, que não vai ter uma vida diferente dos outros”.
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