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Conhecimento adquirido no pós-doutorado na UFRN é usado em aulas do técnico e da graduação no Campus Guajará-Mirim

Publicado: Segunda, 22 de Mai de 2023, 13h53 | Última atualização em Segunda, 22 de Mai de 2023, 13h55 | Acessos: 103695

Foto 2 Nathalia no laboratórioEstudantes da graduação e do técnico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Guajará-Mirim, têm possibilidade de conhecer um pouco sobre um projeto de pesquisa que vem sendo desenvolvido desde o 1° ano de pandemia de covid-19, na busca coletiva mundial por soluções contra a doença. O conhecimento vem da prática de pesquisa da Professora Nathalia Kelly de Araújo durante o seu pós-doutoramento, iniciado no ano de 2020, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Aprovada em concurso, tomou posse no IFRO em agosto de 2022.

Atualmente, ministra aulas na graduação em Ciências Biológicas e no Curso Técnico em Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio, ambos no Campus Guajará. “Na graduação, usei o tema do projeto nas disciplinas de Biologia Geral (2° período), Genética de Populações (6° período) e Introdução a Biotecnologia (7° período). No integrado, o tema tem feito parte de discussões nas disciplinas de Microbiologia e Biologia I”.

O pós-doc foi em um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC): o Programa Estratégico Emergencial de Prevenção e Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias/Edital de Seleção Emergencial II CAPES – Fármacos e Imunologia; com bolsa vinculada à Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFRN.

Neste mês, a pesquisa realizada como parte de um consórcio internacional foi publicada em formato de artigo na revista Nature com o título GWAS and meta-analysis identifies 49 genetic variants underlying critical COVID-19, disponível neste link.  “Após chegar ao IFRO, inseri o contexto desse trabalho de pós-doutorado em aulas. O tema do artigo é determinantes genéticos para severidade da Covid-19. Então introduzi a pesquisa dentro de aulas com temas de genética, microbiologia, método científico”, explica a docente.

A sede do consórcio fica na Espanha e segundo Nathalia, o “objetivo do trabalho era estudar como a nossa carga genética, como o nosso perfil genético, pode influenciar na severidade da Covid. Era tentar identificar marcadores de severidade que estão no nosso DNA, no nosso código genético”. No Brasil, também participaram pesquisadores de universidades federais do Pará, Brasília, Pernambuco e Ceará.

 

Pós-Doc

A pesquisa que deu origem ao artigo faz parte de um consórcio internacional: Spanish COalition to Unlock Research on host GEnetics on COVID-19 (SCOURGE). O Brasil foi um dos países que contribuíram com a pesquisa e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) centralizou a coleta e recebimento de amostras biológicas, extração de DNA dos voluntários e organização de seus dados pessoais e envio das amostras para a sede do consórcio, na Universidade de Santiago de Compostela/Espanha.

O objetivo da pesquisa era avaliar a presença de biomarcadores genéticos de severidade para Covid-19 e, assim, determinar se características genéticas têm alguma influência na severidade da doença. “Eu fiz parte do projeto por 12 meses, de julho de 2020 a julho de 2021. Na ocasião, fui pesquisadora de Pós-doutorado CAPES-EPIDEMIAS (Programa Estratégico Emergencial de Prevenção e Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias), vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFRN”.

“Atualmente, sou professora do Instituto Federal de Rondônia, Campus Guajará-Mirim, e atuo no curso integrado de Biotecnologia e na graduação em Ciências Biológicas. Sempre que possível tento inserir a temática do projeto nas disciplinas em que atuo, com ênfase nas disciplinas de Microbiologia e Biologia I (integrado) e Genética de Populações e Introdução a Biotecnologia (graduação). Pretendo dar continuidade à pesquisa que iniciei junto a UFRN, através de uma colaboração entre as instituições (IFRO e UFRN), especificamente abordando a Síndrome de Long-COVID, que se caracteriza como sintomas e sequelas que persistem após a infecção pelo SARS-Cov-2”, finaliza a docente.

  • Foto_1_-_Prof_Dr._André_Ducati_Luchessi_Departamento_de_Análises_Clínicas_e_ToxicológicasUFRN
  • Foto_2_-_Nathalia_no_laboratório
  • Foto_3_-_Amostras_de_DNA_extraída_de_voluntário_participante_da_pesquisa
  • Foto_4_-_À_esquerda_a_doutoranda_Katiusse_Alves_dos_Santos_do_Programa_de_Ciências_FarmacêuticasUFRN._No_meio_a_Prof_Dra._Vivian_Nogueira_Silbiger_do_Departamento_de_Análises_Clínicas_e_ToxicológicasUFRN_também_membro_do
  • Foto_6_-_Prof_Nathalia
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