Projeto “Palavras de Inclusão” é realizado no Campus Guajará-Mirim
Em parceria com os professores de Língua Portuguesa, o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) está desenvolvendo o Projeto “Palavras de Inclusão”, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Guajará-Mirim. Por meio da escrita, busca-se permitir que alunos reflitam acerca de uma sociedade inclusiva começando pela escola. A ação é composta por três fases, a primeira trabalhou a escrita de poesias com os alunos dos primeiros anos, a segunda está trabalhando a escrita de crônicas com os alunos do segundo ano e a terceira será a produção de uma redação pelos terceiros anos.
Realizada de 19 a 31 de agosto, a primeira fase (poesia), proporcionou momentos que permitiram aos estudantes perceberem que a inclusão é um tema que precisa ser discutido conhecendo as leis e a realidade social. Foi realizado um concurso de poesia com os alunos dos primeiros anos e selecionadas quatro poesias para apresentação no dia 31/8/2022, reunindo as turmas no turno matutino e vespertino.
Segundo os coordenadores do projeto, pensar a inclusão e esforçar-se para garanti-la é um dever das instituições de ensino que visam formar cidadãos capazes de refletir sobre os problemas sociais e apresentar soluções a eles. O projeto Palavras de Inclusão tem como temática norteadora “superar barreiras para garantir a inclusão”, assim, os alunos poderão discutir sobre o tema durante suas produções e colocar-se no lugar do outro.
“O projeto de discutirmos a inclusão das pessoas com deficiência por meio da poesia foi uma excelente oportunidade de que o tema da inclusão fosse tratado de uma forma criativa, em que a subjetividade dos alunos fosse trabalhada a fim de se colocar no lugar do outro e repensar as suas próprias atitudes a fim de vencer as barreiras em prol de uma inclusão eficiente. Assim, o resultado foi excelente, tendo em vista que os discentes abraçaram esse projeto e produziram belíssimos poemas sobre o tema”, ressaltou a Professora de Português do campus, Virginia Amaral.
Discente do 1º ano do Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, Luna Campolina avalia que “na sociedade em que vivemos, a falta de inclusão e o preconceito são gigantescos. Fiz a minha poesia para demonstrar de certa forma o quanto as pessoas deficientes sofrem no mundo em que moram, tentando assim conscientizar as pessoas a praticarem a inclusão, e a terem compaixão uns pelos outros. Atividades desse tipo, informando aos adolescentes desde agora, são importantes, porque os alunos se interessam mais, e começam a praticar e a enxergar o quanto é necessário a inclusão”.
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