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Projeto CurtArte tem debate sobre o Dia Internacional da Mulher no Campus Guajará-Mirim

Publicado: Quinta, 25 de Março de 2021, 13h17 | Última atualização em Quinta, 25 de Março de 2021, 13h39 | Acessos: 251061

Dia da Mulher 10O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Guajará-Mirim, por meio do Núcleo de Extensão em Produção Cultural, (NEPC) realizou mais uma ação. O evento Cine-IFRO integra o projeto “CurtArte”, aprovado pelo edital 15/PROEX/REIT/2020.

Em tempos de atividades remotas, o projeto refletiu sobre o “Dia 8 de Março” a partir de diferentes perspectivas: “Mulher Resistência: A Mulher na Ciência, Tecnologia e Cultura. A Mulher no Trabalho, nas Artes e Literatura” com diferentes convidadas. A mediação do evento ficou sob a responsabilidade do Professor de História, Esdras Oliveira, e da Professora de Sociologia, Maria das Graças Freitas de Almeida, mais o apoio técnico do Professor de Informática, Etnã de Oliveira Lima, de membros do NEPC e de professores do Campus Guajará-Mirim.

Etnã lembra que atividade serve para enfatizar a luta, conquistas políticas e sociais. “O evento foi dinâmico, emocionante e contou com convidadas de várias regiões do país. Homenagens, relatos, testemunhos, sugestões de leitura, dentre outras apresentações fizeram parte do evento bem recepcionado e elogiado pelos convidados e pelos participantes. Foram apresentados fatos, conquistas que impactaram a sociedade na ciência, artes, trabalho e o preconceito vivido em áreas de predominância masculina. Com isso, a participação foi intensa e reflexiva conforme a narração de testemunhos e apresentações”.

A abertura do evento foi realizada pela Chefe de Departamento de Extensão, Maria Enísia Soares de Souza, que enfatizou a importância das ações do Núcleo de Arte e Cultura do IFRO Campus Guajará-Mirim. Segundo a Coordenadora do projeto e do NEPC, Marcela Lima, “o projeto CurtArte, além da ação do Cine-IFRO, também inclui outras ações, tais como: oficinas de dança, canto, música, exposições virtuais e o desenvolvimento de dois festivais de arte e cultura no decorrer deste ano. Ao iniciarmos o ano letivo e o planejamento do primeiro Cine-IFRO como uma grande roda de conversa, não poderíamos deixar passar a oportunidade de debater sobre o 8 de março”.

Conforme Marcela, a ideia surgiu a partir da frase de Lygia Fagundes Telles: “Sempre fomos o que os homens disseram que nós éramos. Agora somos nós que vamos dizer o que somos”. Daí convidaram diferentes mulheres, professoras e pesquisadoras em diferentes segmentos para que cada uma pudesse dar sua contribuição. “O evento foi permeado pela pesquisa, cultura, tecnologia e também foi um momento de diferentes relatos pessoais, alguns deles emocionaram os participantes e levaram a múltiplas reflexões, especialmente os de nossas alunas dos primeiros anos dos cursos integrados de informática e biotecnologia. Sabemos que, nos anos de 1960, o movimento feminista ganhou corpo e em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o ‘8 de Março’ foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas. Especificamente, o 8 de Março deve ser visto como uma importante data de reflexão, mas também de mobilização em direção a conquistas de diretos, assim como muitas outras questões que ainda envolvem questões de gênero e violência contra a mulher”, diz a docente.

De acordo com a Professora de Sociologia do Campus Guajará-Mirim, Maria das Graças Freitas de Almeida, que também é membro do projeto e Vice-Coordenadora do NEPC, “o Projeto CurtArte através de uma de suas ações, o Cine-IFRO do mês de março, teve como objetivo comemorar e lembrar a história de luta por igualdade social pelas mulheres. Foi um evento emocionante, no qual todos estavam unidos para externar a importância de combater qualquer tipo de violência ou de discriminação contra as mulheres. As apresentações dos alunos foram divertidas e criativas, além dos relatos emocionantes e inspiradores apresentados pelos convidados. Foram momentos que oportunizaram aprendizados e esperanças em uma sociedade baseada na empatia, na igualdade e na ética”.

O Bolsista do Projeto, Raphael Aguiar, considera que “o evento foi muito bom, tivemos a presença de diversas mulheres que relataram o que já passaram e o que ainda passam por ser mulher, foi tratado sobre diversos empecilhos da mulher em sociedade, como a mulher no meio profissional, a gravidez tardia e muitas outras vivências que nos fez refletir sobre o papel da mulher nas mais variadas situações da vida”.

 

Convidadas

Para debater sobre a Mulher nestes diferentes segmentos, o CurtArte trouxe como mediadoras representantes de diferentes instituições e formações. Isabela Preto Junqueira mobilizou reflexões importantes sobre violências morais, físicas e sexuais contra a mulher, sobretudo em tempos de pandemia e isolamento social. A Professora Naira Arruda (IFRO) explanou sobre os diferentes preconceitos e discriminações que sofreu ao longo de sua carreira na área da Informática. A Professora Márcia Dias (UNIR) trouxe como temática o lugar da mulher na literatura, explanando sobre diferentes autoras nacionais e da região.

Simone Stange realizou uma fala emocionante sobre importantes figuras femininas na ciência, tecnologia e cultura. Ela que é Professora de Química do IFRO Campus Guajará-Mirim diz que “o evento do NEPC/CurtArte celebrou com intelectualidade, reflexão e edificação do conhecimento científico o relevante papel da mulher na sociedade panorama mundial. Parabenizo os organizadores e agradeço a honra do convite em participar”.

A Professora Cíntia Santos (IFSP) fez um vídeo sobre mulheres plurais e feminismo negro. “Infelizmente, não pude participar do evento de forma síncrona, mas fiquei muito feliz com o convite, com a composição da mesa e principalmente por poder dialogar com os alunos dos cursos técnicos integrados ao ensino médio do IFRO sobre uma temática tão necessária. Somos mulheres plurais em nossa essência, devemos continuar nossa luta pela equidade de gênero, para que assim tenhamos uma sociedade mais justa, sempre relembrando que o nosso lugar é aonde nós quisermos estar”.

A Professora Marcela Lima aproveitou a oportunidade para discutir os padrões corporais impostos à mulher, a partir das representações dos corpos femininos no contexto da História da Arte. Na avaliação dos organizadores, o evento foi um sucesso, reforçando o seu compromisso com a sociedade e seus anseios e aspirações. “O projeto inicia suas ações em 2021 de forma muito positiva. Foi um encontro belíssimo envolvendo pesquisadoras de vários lugares, conhecimentos e experiências. O evento também contou com a participação cultural dos alunos dos segundos anos que criaram vídeos e deram seus depoimentos sobre diferentes personagens femininas, também houve um poema declamado pelo pai da aluna Vanessa Lima da Costa do primeiro ano do curso integrado de Informática. Toda essa interdisciplinaridade e multiplicidade de ações não seriam possíveis sem a colaboração de todos os membros do Núcleo de Arte e Cultura do campus”.

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