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SIMPOSIO 9

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, realizou entre os dias 7 a 11 de agosto a terceira edição do Simpósio sobre Práticas Discursivas na Amazônia (PDA), que em 2017 inovou com a adoção de uma metodologia itinerante. O sucesso desta dinâmica se comprovou na quantidade de participantes: 7.212 pessoas nos cinco dias de atividades.

A abertura do evento aconteceu no auditório da União das Escolas Superiores de Cacoal (UNESC) e foi prestigiada pelo reitor do IFRO, professor Uberlando Leite. “A promoção deste evento coroa aquilo que é o princípio elementar do Instituto Federal, unindo o ensino, a pesquisa e a extensão. Acreditamos que esta ação favorece não apenas os nossos alunos, mas também contribui para o fortalecimento social, algo que também faz parte da nossa missão, enquanto IFRO”, salientou o reitor.

Nos dias seguintes o III Simpósio PDA se desdobrou no Colégio Concórdia, Escola Daniel Berg, Associação Metareilá do Povo Indígena Paiter Surui e na unidade do Senac de Pimenta Bueno. Nestes dias participaram como palestrantes do Simpósio a conferencista Fátima Gavioli, o professor Adilson Teixeira, o líder da tribo Paiter, Almir Surui, o doutor Erineu Foerste e o doutorando pela Universidade Estadual do Amazonas, Reginaldo Conceição.

Diretor do Campus Cacoal, Davys Sleman comemorou o crescimento do evento na região. “O IFRO se torna mais forte através dessa ação. Uma pequena prova disso é que recebemos um representante do Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Social (MSD), para discutir questões relevantes às comunidades desta região. São oportunidades únicas que o Instituto está ofertando não apenas aos nossos alunos, mas para toda a comunidade”, destacou.

Novas Fronteiras

Líder do grupo de pesquisa e organizador das atividades, o professor Sérgio Nunes explicou que o evento abordou a temática “Língua(gem) – Educação – Cientificidade: construção de saberes & desenvolvimento de práticas”, através de atividades com Projetos Integradores, apresentações de banners, atrações culturais, mesas-redondas e outras ações. “Hoje o Simpósio PDA é referência na Região Norte e tem levado o nome do IFRO a todo Brasil”, afirmou Nunes.

Aluna do segundo ano de Informática, Brenda Codogno participou pelo segundo ano consecutivo do evento e ressaltou que o modelo itinerante foi bastante atrativo. “A gente esteve em lugares diferentes e isso fez o evento mais interessante. Particularmente, gostei muito de estar na Associação dos indígenas. Eu nunca tinha visto e gostei muito das pinturas corporais deles e da maneira como eles se comunicam, apesar de eu não entender nada”, confessou.

Brenda mora em Pimenta Bueno e também disse que foi interessante o Simpósio dedicar um dia para estar na cidade. “Temos muitos alunos que são de Pimenta Bueno e tenho amigos lá que tem muita vontade de estudar aqui [Cacoal], pelas coisas que a gente aprende e pelos lugares que costumamos ir. Quando um evento acontece lá, torna o interesse deles ainda maior”.

O Grupo de Pesquisa PDA tem em sua agenda entre os dias 20 e 26 de agosto participação em mesa diretiva no Congresso de História Oral que acontecerá no Rio Grande do Sul e dos dias 16 a 20 de outubro, representando o Brasil, no XII Congresso Internacional Asociación Latinoamericana de Estudios del Discruso (ALED), no Chile.

Semana do Ensino

Em paralelo às atividades do III Simpósio, o Campus Cacoal realizou também a Semana do Ensino nas dependências da unidade, que incluíram exposições e mostras dos projetos realizados pelos professores e alunos, bem como palestras e atividades técnicas para os estudantes das graduações.

O auge da Semana do Ensino ocorreu na quarta-feira (9) com a exposição de mostras dos projetos de ensino realizados pelos professores com participação dos alunos. Na Sala de Leitura, por exemplo, os estudantes preparam encenações sobre histórias clássicas da literatura. No pátio do campus, fotos em painéis documentavam as atividades do projeto “Aplicando a Matemática”, enquanto banners apresentavam um projeto de química sobre a produção de vinagre a partir de frutas ou da busca pelo ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBAP).

Larissa Bettine é aluna do terceiro ano de Agroecologia e participou do Projeto Sala de Leitura. Ela explicou que para a Semana do Ensino, construíram um espaço com livros, tapetes e almofadas, na intenção de promover um ambiente convidativo para a leitura. Ela também fez parte de uma das peças apresentadas e destacou a ação como positiva. “Para mim foi um incentivo. Antes de encenar, eu precisei ler e conhecer a obra. Acho que ajudou quem assistiu a também desenvolver interesse pela história e pela leitura. É uma forma diferente de aprender”, comentou. 

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