Campi da capital recebem palestras da campanha pelo fim da violência contra a mulher
Os campi de Porto Velho do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia) receberam a Agenda dos 16 dias de Ativismo e pelo fim da Violência contra a Mulher. Na cidade, a agenda da ação iniciou no dia 20 de novembro e vai finalizar no dia 10 de dezembro. No Campus Porto Velho Calama as palestras foram no dia 22 de novembro e no dia 28 foi a vez do Campus Porto Velho Zona. O evento contou com a participação da Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar de Rondônia, com presença do Major Marcelo Duarte.
“Foi muito importante trocar experiências e difundir conhecimento com os estudantes do IFRO. Tivemos um bom aproveitamento coletivo, pois os alunos participaram efetivamente das discussões. O IFRO está de parabéns por trabalhar com uma agenda de socioeducativa de extensão com seus alunos”, afirmou Benedita Nascimento do Fórum Popular de Mulheres e coordenadora do Projeto Fala Man@s.
Segundo a Professora do Campus Porto Velho Calama, Márcia Letícia Gomes, foi feita uma parceria com o Fórum para que a noite de discussões acontecesse. Quando os alunos puderam conhecer mais sobre a campanha pelo fim da violência contra a mulher e também a atuação da divisão “Patrulha Maria da Penha” dentro da PM.
“Considero importante democratizar o acesso à informação acerca das diferentes violências contra a mulher e, além disso, os canais para denúncia, o que foi realizado pelo Fórum em parceria com a Polícia Militar na ocasião”, explica Márcia Letícia.
A ação educativa pelo fim da violência contra a mulher possui como metodologia diálogos circulares, em que há falas, painel expositivo, dinâmica de estudos em grupo e distribuição de material informativo. O público que a campanha busca alcançar são alunos dos últimos anos do Ensino Fundamental, do Ensino Técnico, do Ensino Médio, da Educação de Jovens e do Ensino Superior.
Os participantes recebem informações sobre os tipos de violência: moral, física, sexual, psicológica patrimonial e econômica. Os telefones em que as mulheres podem procurar ajuda estão os números 180 (Disk Denúncia Nacional), o 190 (Polícia Militar/Patrulha Maria da Penha) e 197 (Polícia Civil/Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher). As servidoras da Reitoria, Janaina Leite e Solimária Lima, participaram da palestra e comentaram que a criação do Fórum Popular de Mulheres criado em 1992 em Porto Velho representa “três décadas de mobilizações, consciência política, acolhimento e esperança em uma sociedade equânime e que cultiva a paz”.
Redes Sociais