Calama realiza III Campanha de Doação de Sangue e Medula Óssea
A terceira edição da campanha de doação de sangue e cadastro de medula óssea em parceria com a Fundação Hemeron (Fhemeron) foi realizada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, no dia 4 de novembro. A mobilização envolveu estudantes do ensino médio e resultou na arrecadação de 26 bolsas de sangue em quatro horas, segundo o professor de Sociologia, Cassio Lus.
A Fhemeron também realizou o cadastro de interessados em doar medula óssea. De acordo com o docente, a médica responsável pela Fhemeron destacou que o número foi o dobro do coletado pela instituição no dia anterior. Ainda assim, 11 estudantes não puderam doar por diferentes motivos. A ação foi fortalecida por duas semanas de preparação nas redes sociais das turmas, com conteúdos informativos sobre os hospitais atendidos pela Fhemeron, os requisitos para doação e a importância do engajamento da população.
Entre os participantes, a aluna Beatriz Souza da Rocha, do 3° ano do Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, do período vespertino, descreveu a experiência como gratificante. “Essas campanhas nas instituições de ensino facilitam muito a doação e incentivam estudantes e servidores. É um gesto simples que faz toda a diferença”, afirmou.
Os estudantes Arthur Miranda Melo e Guilherme Evangelista da Costa, do 3° ano de Informática – Matutino, também destacaram o impacto da ação. Guilherme realizou o cadastro de medula óssea pela primeira vez, e Arthur doou sangue pela terceira vez. Para eles, iniciativas como essa ajudam a esclarecer dúvidas, aproximam os alunos do hemocentro e fortalecem a formação cidadã. “É uma simples doação, que nem dói, e pode salvar vidas”, disseram.
Conforme o Professor Cassio, a campanha também serviu como espaço de reflexão sobre o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) e sua política nacional de doação de sangue, órgãos e medula, além da relevância do sistema público brasileiro em comparação a países sem atendimento universal. Ele ainda observa que atividades como esta fortalecem o compromisso com a cidadania e lembram que qualquer pessoa pode, um dia, precisar de uma transfusão.
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