Campus Cacoal desenvolve projeto “Conectados à Saúde: Mitos e Verdades sobre Dispositivos Eletrônicos de Fumar”
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, desenvolveu, entre os meses de setembro e outubro, o projeto de ensino “Conectados à Saúde: mitos e verdades sobre os dispositivos eletrônicos de fumar”. Coordenado pela Enfermeira Helizandra S. B. Romanholo, contou com a parceria dos Professores José de Anchieta Almeida da Silva (Biologia) e Rafael Ayres Romanholo (Educação Física).
A iniciativa surgiu diante do aumento do uso de Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), como cigarros eletrônicos, pods e vapes, entre estudantes do Ensino Médio. O projeto buscou conscientizar sobre riscos físicos, sociais e comportamentais relacionados ao hábito, unindo estratégias de educação em saúde e práticas pedagógicas.
Nos dias 17, 18 e 23 de setembro, estudantes do primeiro ano dos cursos técnicos integrados produziram materiais educativos sobre “mitos e verdades” envolvendo os DEFs. As produções incluíram pôsteres, vídeos, quadrinhos, carrosséis digitais e varais informativos, que foram expostos no campus e divulgados nas redes sociais. Os trabalhos foram avaliados por uma banca, e os melhores de cada turma receberam premiação, estimulando o protagonismo e o engajamento dos estudantes.
No dia 14 de outubro, o projeto também promoveu uma palestra educativa para alunos do terceiro ano B do Curso Técnico em Informática, conduzida por acadêmicos de Medicina da Faculdade Uninassau (Centro Universitário Maurício de Nassau) Cacoal, sob supervisão do Professor Rafael Ayres Romanholo, ampliando o alcance da ação.
Além das atividades coletivas, foram ofertados atendimentos individuais de enfermagem, com orientações personalizadas sobre os riscos relacionados ao uso de DEFs e acolhimento à demanda espontânea dos estudantes.
Ao término do projeto, foi aplicado um questionário avaliativo que demonstrou boa aceitação da metodologia e do tema. Os estudantes relataram ter ampliado seus conhecimentos e se mostrado mais críticos e atentos aos riscos associados ao uso de DEFs. Também sugeriram que a abordagem seja utilizada para outros assuntos de saúde, como saúde mental, álcool e outras drogas, ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e alimentação.
Para a Coordenadora do projeto, Helizandra Romanholo, a ação contribuiu com a promoção da saúde. “O projeto nos permitiu dialogar de forma clara e participativa com os estudantes sobre os riscos associados aos DEFs. O engajamento e a criatividade dos alunos mostraram que a escola é um espaço potente para promover reflexão, cuidado e escolhas mais conscientes”, avaliou.
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